Incorporação de TecnologIa em Saúde
Transkript
Incorporação de TecnologIa em Saúde
Eudes de Freitas Aquino, Valdmário Rodrigues Júnior, Francisco José de Freitas Lima e Carlos Augusto Cardim de Oliveira rapêuticos, diagnósticos e prognósticos, que ajudam o auditor em saúde a validar os cenários clínicos. Incorporação de Tecnologia em Saúde Análise Crítica A Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências está consolidada como um órgão de apoio para a auditoria em saúde, de alto valor agregado. Os textos que compõem este livro são uma amostra do trabalho da CTNMBE, e devem ser incorporados à rotina diária de avaliação da auditoria. Francisco José de Freitas Lima Gestão Institucional em Saúde Unimed do Brasil Realização Unimed do Brasil CAPA_INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE_FINAL.indd 1 A mudança no modelo de atuação do auditor em saúde vem se acentuando nos últimos anos com o aparecimento de novas drogas, novos procedimentos e novas tecnologias. O auditor deixou de ter um papel meramente restritivo e passou a se preocupar com os benefícios clínicos que as novas incorporações produzem ou podem produzir. Incorporação de Tecnologia em Saúde Análise Crítica Eudes de Freitas Aquino Valdmário Rodrigues Júnior Francisco José de Freitas Lima Carlos Augusto Cardim de Oliveira Os mecanismos de informação apresentam à sociedade em geral, um painel otimista de que as novas incorporações podem curar qualquer doença. Cabe ao auditor em saúde entender como separar “o joio do trigo”. Os estudos de evidência auxiliam o auditor na sua prática diária a definir os critérios de absorção dessas novas tecnologias. Ao longo dos últimos nove anos, o Sistema Unimed produziu 450 estudos te- 16/10/2012 09:39:38 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica © 2012 Unimed do Brasil - Confederação Nacional das Cooperativas Médicas É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, para qualquer finalidade, sem autorização por escrito da Unimed do Brasil. 1ª Edição 2012 Elaboração Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências – CTNMBE Coordenação Diretoria de Integração Cooperativista e Mercado - Unimed do Brasil Valdmário Rodrigues Júnior Organização Portal Unimed Carlos Augusto Cardim de Oliveira Gestão Institucional em Saúde - Unimed do Brasil Francisco José de Freitas Lima Karla Regina Dias de Oliveira Viviam Siqueira Goor Colaboração Portal Unimed Francine Athaide Cadore Pabla Vieira Projeto Gráfico Depto. de Marketing - Unimed do Brasil e Portal Unimed Editoração Eletrônica Depto. de Marketing - Unimed do Brasil Revisão Final Depto. de Marketing - Unimed do Brasil e Portal Unimed Projeto Gráfico da Capa Depto. de Marketing - Unimed do Brasil e Portal Unimed Impresso no Brasil Reservados todos os direitos de publicação em língua portuguesa à Unimed do Brasil - Confederação Nacional das Cooperativas Médicas Alameda Santos, 1.827 - 15o andar - São Paulo/SP - Brasil - CEP 01419-909 Telefone: 55 11 3265 4000 unimed.com.br - [email protected] Eudes de Freitas Aquino Valdmário Rodrigues Júnior Francisco José de Freitas Lima Carlos Augusto Cardim de Oliveira INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 1a edição São Paulo, 2012 Conselho Administrativo Unimed do Brasil Confederação Nacional das Cooperativas Médicas Diretoria Executiva Gestão 2009 a 2013 Presidente Eudes de Freitas Aquino Vice-Presidente Luiz Carlos Misurelli Palmquist Diretoria Administrativa Francisco Albeniz Bohrer Pilla Diretoria Financeira Euclides Malta Carpi Diretoria de Marketing e Desenvolvimento Aucélio Melo de Gusmão Diretoria de Integração Cooperativista e Mercado Valdmário Rodrigues Júnior Diretoria de Tecnologia e Sistemas Antonio Cesar Azevedo Neves Palavra do Presidente Medicina Baseada em Evidências – Um Elo Fundamental Eudes de Freitas Aquino A medicina como ciência experimentou expansivos progressos nas últimas 3 décadas, paralelamente ao aumento de custos quase que insuportável, derivado da absorção das novas tecnologias. Somente em um parâmetro não houve mudanças, que é quanto ao desfecho. Cada caso só permite três desenlaces: cura, morte ou vida com sequelas. Assim, toda ferramenta (método, processo) que demonstre alto desempenho, é incorporado a sua prática diária, neste conjunto se inserindo a medicina baseada em evidências (MBE). Dentre suas premissas básicas para pleno e efetivo exercício, convém citar: dar relevo às queixas dos pacientes e convertê-las em questões que nos conduzam às respostas necessárias; pesquisar de forma eficiente e eficaz em todas as fontes de informação, avaliando cada uma delas quanto à qualidade e força de cada evidência, apontando ou suprimindo uma determinada conduta, chegando a uma conclusão correta quanto ao significado das informações e aplicar as conclusões em benefício pura e tão somente de todos e de cada um dos clientes. A MBE induz ao seu praticante nada mais nada menos que a ideia cristalina de que a boa prática médica exige integração de ciência e arte na busca da verdade mais verdadeira e mais atualizada possível. As fontes de atualização up to date são MEDLINE, BIREME e COCHRANE FOUNDATION, entre outras. A partir de revisões sistemáticas bem elaboradas faz-se o somatório estatístico dos resultados de cada estudo, o que se chama de metanálise. De outra forma, os guidelines, que são sugestões de condutas clínicas baseadas nas melhores evidências existentes, obtidas de maneira estruturada, até por consenso de especialistas. 6 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Deste modo, a MBE se exterioriza aos seus praticantes como o mais importante elo entre a boa pesquisa científica e a prática clínica. O trabalho de garimpagem de dados para constituir o fundo da pesquisa das melhores evidências inclui cerca de 17.000 novos livros, 30.000 revistas biomédicas, 2 milhões de artigos científicos a cada ano, congressos, palestras, cursos e integra três disciplinas como auxiliares de maior importância: epidemiologia clínica, bioestatística e informática médica. Ao final, o produto é melhorar a qualidade da assistência; promover o pensamento crítico; incentivar profissionais para aplicar novos métodos comprovados cientificamente como eficazes e descartar os métodos ineficazes ou nocivos. A iniciativa de publicar este livro, Incorporação de Tecnologia em Saúde, acrescenta ao acervo que a Unimed do Brasil se propôs a construir e oferecer ao Sistema, valendo-se de seus próprios talentos, um inestimável roteiro técnico-científico para aprimorar nossas ações e consolidar uma cultura endógena progressista e inovadora. Parabéns a todos e ótimo proveito. Eudes de Freitas Aquino Presidente da Unimed do Brasil Prefácio A incorporação de novas tecnologias na área da saúde tem demandado um esforço significativo dos gestores das operadoras na avaliação dos benefícios e dos danos que os novos procedimentos podem causar. Neste sentido, a Medicina Baseada em Evidências é uma ferramenta de valor inestimado para o gestor. Valdmário Rodrigues Junior Desde o início do século, a Unimed do Brasil vem estimulando a criação dos comitês regionais de avaliação de tecnologias e, em 2003, compôs sua própria estrutura: a Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências. Esse trabalho, que resume as principais revisões feitas pela CTNMBE, é um instrumento de apoio aos gestores das Unimeds, no sentido de priorizar sempre a melhor prática medica para o cliente. A medicina baseada em evidências considera, para obtenção dos melhores resultados, a melhor evidência científica, a experiência médica adquirida e os valores e preferências dos pacientes. Sem esta tríade, o conceito básico perde seu efeito, limitando-se à validação fria da recomendação. O aproveitamento dos estudos contidos neste livro deve ser compartilhado entre os comitês científicos das Unimeds, dirigentes, auditores e cooperados em geral. A leitura de uma revisão nunca de deve limitar a recomendação final. Muitas vezes, um simples critério de exclusão pode significar mais do que uma recomendação. A Diretoria de Integração Cooperativista e Mercado da Unimed do Brasil recomenda que a base teórica para fundamentar qualquer demanda de alta complexidade seja alicerçada nos princípios fundamentais da Medicina Baseada em Evidências e nos estudos aqui apresentados. Valdmário Rodrigues Junior Diretoria de Integração Cooperativista e Mercado Autores Alexandre Miranda Pagnoncelli Alvaro Koenig Antonio Silvinato de Almeida Carlos Augusto Cardim de Oliveira Cláudia Regina de Oliveira Cantanheda Francisco José de Freitas Lima Ronney Antonio Guimarães Sandra de Oliveira Sapori Avelar Silvana Márcia Bruschi Kelles Valfredo da Mota Menezes Valdmário Rodrigues Júnior Sumário A Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências – CTNMBE 13 Membros da CTNMBE 14 Como usar este livro 17 Parte I A prática baseada em evidências e a incorporação de tecnologias em saúde 19 Auditoria em saúde 21 A prática baseada em evidências e a auditoria 22 Construção de questões clínicas para a busca de evidências 24 Busca em bases de dados 25 Leitura crítica de publicações 26 Relevância clínica 29 Revisões sistemáticas 29 ATS – Avaliação de Tecnologias em Saúde 30 Diretrizes clínicas (guidelines) 31 Níveis de evidência e força de recomendação 31 Reflexão final 33 10 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Parte II Recomendações publicadas pela CTNMBE de 2009 a julho de 2012 37 1. Caneta para ablação cirúrgica da fibrilação atrial 39 2. Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas 42 3. Stent periférico femoropoplítea 44 4. Tratamento de neuralgia do trigêmeo 47 5. Stent periférico aortoilíaca 50 6. Valor da ressonância magnética no diagnóstico e manejo do câncer de mama 53 7. Kit descartável para neurólise lombar, torácica e cervical por radiofrequência 56 8. Prótese de quadril metal-metal de recapeamento (Resurfacing) 59 9. Embolização de varizes pélvicas 64 10. Holmium Laser em urologia 67 11. Filtros bacterianos e trocadores de calor e umidade em ventilação mecânica e anestesia 70 12. Recomendações sobre reparo de aneurisma isolado de artéria ilíaca 73 13. Recomendações sobre o uso de angioplastia percutânea com ou sem stent no tratamento da estenose da artéria vertebral 75 14. Efetividade do cateter PreSep®: cateter venoso central com monitoração contínua da Saturação de Oxigênio Venoso Central (SVCO2) 78 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 15. Monitor de Índice Bispectral (BIS) na Unidade de Terapia Intensiva 82 16. Trastuzumabe no tratamento pós-progressão do câncer de mama 85 17. Pet Scan e estadiamento linfonodal mediastinal de câncer de pulmão 88 18. Cola biológica em cirurgia cardiovascular (Bioglue®) 92 19. Cetuximabe no tratamento do câncer colorretal 95 20. Cola de fibrina em cirurgias oftalmológicas 100 21. Patch de colágeno equino com fibrinogênio e trombina humanos (Tachosil®) 103 22. Indutor de crescimento ósseo (Infuse®) 107 23. Decitabina em Síndrome Mielodisplásica 112 24. Utilização de agulha não cortante (Huber) na punção do cateter totalmente implantável 114 25. CDI - Cardio Desfibrilador Implantável na prevenção primária de morte súbita cardíaca 117 26. Albumina humana em pacientes gravemente enfermos, hemodinamicamente instáveis 122 27. Albumina humana em Síndrome Nefrótica 126 28. Avaliação de tecnologias em saúde - SeQuent Please®: cateter-balão eluidor de paclitaxel no tratamento de reestenose coronariana intrastent e em estenoses de vasos de pequeno calibre 128 29. Stent coronariano híbrido revestido com sirolimus Orsiro® 130 11 12 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 30. Sistema Stent Wingspan com cateter e balão na angioplastia percutânea transluminal em acidente vascular isquêmico e ataques isquêmicos transitórios 132 31. Uso de bevacizumabe em Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) 136 32. Ponteira de radiofrequência para hemostasia em artroscopias 141 A Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências – CTNMBE • Instituída em 09/11/2005 pela Diretoria Executiva da Unimed do Brasil. • Tem por finalidade a centralização, na Unimed do Brasil, do esforço na revisão das evidências disponíveis nacional e internacionalmente, bem como a distribuição do resultado obtido para todo o Sistema Unimed. • Membros indicados pelas Federações Estaduais ou Regionais. • Reuniões mensais e diálogos virtuais sempre que necessário. • Publicações disponíveis em www.unimed.com.br/profissionaisdasaude Membros da CTNMBE Alexandre Miranda Pagnoncelli Cirurgião Cardiovascular e Endovascular em Porto Alegre - RS; Fellow em Cardiovascular Surgery e Endovascular Surgery do Texas Heart Institute - Houston - Texas - USA. Baylor College of Medicine, 1996 a 1997; Pós-graduado em Gestão Médica e Auditoria Médica pela Gama Filho - RJ; Mestre em Economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Responsável técnico pelo Polo de Alto Custo em Cirurgia Cardiovascular e Hemodinâmica da Unimed Central de Serviços do RS; Coordenador da Auditoria de Alto Custo da Unimed Central de Serviços do Rio Grande do Sul; Coordenador da Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências da Federação das Unimeds do RS; Professor da Pós-graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP (UNAERP) e Professor Titular da Universidade Unimed - Fundação Unimed/Universidade Gama Filho - RJ. Alvaro Koenig Médico pediatra-neonatologista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS); Especialista ATS pela UFRGS e pelo Instituto de Efetividade Clínica e Sanitária - Buenos Aires; Mestre em Pediatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Responsável pelo Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde da Unimed/SC; Responsável pelo Centro de Controle de Infecção Hospitalar do Centro Hospitalar Unimed de Joinville e Professor de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Univille/SC. Antonio Silvinato de Almeida Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Taubaté; Residente médico em Cirurgia Geral (Hospital de Clínicas e Hospital Sta Isabel - Taubaté); Formado em Medicina Baseada em Evidência em Curso de Extensão com o prof. Wanderley Marques Bernardo e Coordenador do Núcleo de Medicina Baseada em Evidências da UNIMED Regional da Baixa Mogiana. Carlos Augusto Cardim de Oliveira Graduado pela Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Pediatra e Neonatologista (SBP/AMB); Formação Complementar em Neonatologia no Hospital Antoine Béclère - Paris, França; Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP); Pós-graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS); Pós Graduação em Bioestatística, Avaliações Econômicas em Saúde, Gestão de Políticas em Saúde e Qualidade na Atenção à Saúde no IECS Instituto de Efectividad Clinica y Sanitaria. Buenos Aires - Argentina; Professor das disciplinas de Fisiologia e de Medicina Baseada em INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Evidências/Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Univille/SC; Professor da disciplina de Medicina Baseada em Evidências dos cursos de Pós-Graduação de Emergências em Pediatria e Perinatologia do Hospital Israelita Albert Einstein SP/SP e Coordenador técnico da CTNMBE da Unimed do Brasil. Cláudia Regina de Oliveira Cantanheda Membro da Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências da Unimed do Brasil; Membro da Câmara Técnica de MBE das Federações da Unimed Rio; Coordenadora Médica da Unidade de Estudos de Procedimentos em Alta Complexidade, Unimed-RJ; Formação acadêmica: Universidade Federal Fluminense; Curso de Especialização em Cardiologia (Lato Sensu) UFF, 1985; Mestrado em Cardiologia pelo IPEC - INC (Stricto Sensu), Pesquisa clínica em doenças infecciosas - Fundação Oswaldo Cruz, 2006-2008 - Sub área cardiologia e infecções; MBA em Gestão de Saúde - FGV (Lato Sensu) 2009; Pós-graduação em Auditoria em Saúde, Universidade Gama Filho, Fundação Unimed, 2003-2011; Curso de Capacitação em Gestão Pública, Universidade Federal Fluminense, 2010; Médica assistente da área de Reabilitação Cardíaca no INC e médica cardiologista do Hospital Universitário Antonio Pedro, Centro de Ciências Médicas. Francisco José de Freitas Lima Pós-graduado em Gestão em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas; Gerente Médico da Unimed Federação Rio de Janeiro desde fevereiro de 1997; Coordenador da Área de Gestão Institucional de Saúde da Unimed do Brasil desde novembro de 2011; Docente convidado da Fundação Getúlio Vargas dos Cursos de MBA em Auditoria em Saúde e Gestão em Saúde; Coordenador dos Colégios Estadual e Nacional de Auditores das Unimeds Estado do Rio de Janeiro e Brasil e Coordenador da Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências da Unimed Federação Rio. Ronney Antonio Guimarães Graduado em Medicina pela EMESCAM Residente médico em Obstetricia e Ginecologia; Mestre em Obstetrícia UNIFESP-EPM 2004; Títulos de especialista: TEMA e TEGO; Professor assistente de Medicina na graduação e pós-graduação em Ginecologia e Obstetrícia na EMESCAM desde 1990 e Professor adjunto de Medicinada UVV desde 2009. Sandra de Oliveira Sapori Avelar Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982). Especialização em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atua em avaliação de tecnologias em saúde no Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (GATS) da Unimed BH, Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde do Hospital das Clínicas da UFMG e membro da Câ- 15 16 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica mara Técnica de Medicina Baseada em Evidências da Unimed do Brasil. Atuou como cardiologista do Hospital Biocor, em Belo Horizonte - MG. Silvana Márcia Bruschi Kelles Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982). Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto pela UFMG. Doutorado em andamento. É membro do Comitê de Desfechos do ELSA /UFMG. Coordenadora de projetos do Núcleo de Avaliação de Tecnologias (NATS) do Hospital das Clínicas da UFMG, consultora ad hoc do DECIT(MS) na área de Incorporação de Tecnologias. Coordenadora do Grupo de Avaliação de Tecnologias da Unimed Belo Horizonte e membro da Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências da Unimed do Brasil. Valfredo da Mota Menezes Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa - Portugal; Especialista em Gastroenterologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestre e Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo; Professor associado (clínica médica) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso desde 1980 até sua aposentadoria em 2011; Foi chefe do serviço de clínica médica do Hospital Universitário (UFMT); Foi chefe do departamento de clínica médica da faculdade de medicina (UFMT); Foi diretor superintendente do Hospital Universitário (UFMT); Foi vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso; Foi diretor da faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso; Revisor da Cochrane Collaboration; Participante do programa “more” da universidade Macmaster/Canadá (Macmaster online rating evidence) como analisador de trabalhos científicos; Assessora a Câmara Técnica Nacional da Unimed/Cuiabá; Realiza estudos de avaliação de novas tecnologias em saúde e elabora protocolos e para a Unimed-Cuiabá e Membro Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências da Unimed do Brasil. Como usar este livro Objetivos Este livro aborda conceitos básicos sobre a importância e o papel da Prática Baseada em Evidências e da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) na Auditoria da área da saúde. Também apresenta as revisões críticas mais recentes produzidas pela Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências da Unimed do Brasil (CTNMBE). Não há a pretensão de esgotar os temas MBE e ATS nem, tampouco, abranger a totalidade das especialidades médicas ou das tecnologias disponíveis sobre as quais o auditor deve emitir parecer. Como trabalha a CTNMBE • Auditores, gestores, câmaras de negociação de materiais e medicamentos demandam avaliação de tecnologia via Gestão Institucional Unimed do Brasil; • CTNMBE verifica registro na ANVISA, cobertura Rol/ANS, estima prazo de resposta e inicia o trabalho: - Construção da questão clínica - Busca das melhores evidências em bases de dados - Avaliação crítica de cada uma das publicações - Integração dos resultados das evidências sob a forma de recomendação - Aprovação do texto pelos membros da CTNMBE • Retorno ao demandante e publicação no Portal Unimed/CTNMBE Texto sintético De maneira precisa e objetiva os textos descrevem o que está sendo estudado, como a busca de informações foi realizada e a quais conclusões os revisores chegaram após a analise crítica das publicações. Os textos das recomendações são versões resumidas. Para ter o texto na íntegra, acesse www.unimed.com.br/profissionaisdasaude e clique em “Câmara Nacional de MBE. 18 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Título 1. Caneta para ablação cirúrgica da fibrilação atrial Abril de 2009 Questão clínica O uso da caneta de ablação por radiofrequência em pacientes portadores de Fibrilação Atrial permanente e doença da válvula mitral, que serão submetidos à cirurgia cardíaca é eficaz e segura? Métodos Apresenta a tecnologia em questão e a(s) condição(ões) clínica(s) para a(s) qual(is) está sendo avaliada. Data de publicação Data na qual a conclusão final da CTNMBE foi tomada e período limite para a inclusão dos artigos selecionados. População envolvida: Pacientes portadores de fibrilação atrial com indicação de cirurgia cardíaca por outros motivos que não a arritmia (valvular, revascularização coronária), nos quais se propõe realizar a cirurgia de Maze para também corrigir a FA. Questão clínica Intervenção: Expressa a dúvida a ser respondida, o objetivo da revisão, e orienta a busca às bases de dados informatizadas. É construída empregando-se a estratégia PICO: P (populace/problema); I (intervenção/exposição); C (comparação/controle); O (desfecho/outcome) Cirurgia de ablação da FA com a caneta de radiofrequência. Controle: Cirurgia de ablação da FA com a técnica convencional (corte e sutura). Desfecho: Recorrência da FA, sobrevida, qualidade de vida. Bases de dados pesquisadas: Procedeu-se a busca no Medline, via PubMed. Métodos Bases de dados pesquisadas; delineamento de estudos selecionados, palavras-chave empregadas na busca; critérios de inclusão e exclusão; período da busca. 40 Incorporação de Tecnologia em Saúde ANÁLISE CRÍTICA Critérios de seleção dos artigos: Foram buscados ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas e na ausência ou insuficiência destes, foram incluídos outros estudos comparados prospectivos e retrospectivos. Recomendação Recomendação Descreve os resultados encontrados nos estudos selecionados e aponta, sempre que necessário, a qualidade metodológica das publicações, alertando para a maior ou menor credibilidade que as conclusões podem expressar (níveis de evidência). Orienta, mas não necessariamente define a decisão, sobre a indicação do procedimento, uma vez que o conhecimento científico ali contido deve ser analisado criteriosamente frente às características pessoais e patológicas do paciente, o que pode requerer diálogo com o médico prescritor. As evidências encontradas mostram benefício em relação a manutenção do ritmo sinusal no período pós-operatório com a utilização da técnica de Maze com objetivo de tratar cirurgicamente a Fibrilação Atrial nos pacientes portadores de doença da válvula mitral. Entretanto, as evidências para a utilização da caneta de radiofreqüência, substituindo a técnica convencional de excisão seguida da sutura do miocárdio, são frágeis, não sendo possível concluir que sua utilização seja mais benéfica para o paciente. Considerando o custo da caneta de ablação e a falta de comprovação da sua superioridade em relação à técnica convencional, a Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed não recomenda sua incorporação até que novos estudos clínicos de boa qualidade metodológica sejam publicados e demonstrem a superioridade da caneta de ablação avaliada em melhora de resultados clínicos. Referências 1. Sociedade Brasileira de Cardiologia.Diretriz de fibrilação atrial. Arq Bras Cardiol [série online] 2003 [Acesso em 2 jul. 2007] 81 suppl 6. Disponível em: http:// publicacoes.cardiol.br/consenso/2003/site/052.pdf. 2. Handa N, Schaff HV, Morris JJ, Anderson BJ, Kopecky SL, Enriquez-Sarano M. Outcome of valve repair and the Cox maze procedure for mitral regurgitation and associated atrial fibrillation. J Thorac Cardiovasc Surg 1999;118(4): 628 –35. 3. Raanani E, Albage A, David TE, Yau TM, Armstrong S. The efficacy of the Cox/ maze procedure combined with mitral valve surgery: a matched control study. Eur J Cardiothorac Surg 2001;19(4): 438–42. 4. American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines; Society of Cardiovascular Anesthesiologists; Society for Cardiovascular Angiography and Interventions; Society of Thoracic Surgeons, Bonow RO, Carabello BA, et al. ACC/AHA 2006 guidelines for the management Parte I A prática baseada em evidências e a incorporação de tecnologias em saúde “A Medicina costumava ser simples, inefetiva e relativamente segura. Atualmente ela é complexa, efetiva e potencialmente perigosa.” Sir Cyril Chantler, former Dean Guy’s, King and St Thomas’s Medical and Dental School; Lancet 1999 Auditoria em saúde Talvez a tarefa mais importante da auditoria em saúde seja assegurar que as pessoas que precisem de um determinado procedimento, seja ele preventivo, diagnóstico, terapêutico ou de reabilitação o recebam e aquelas que não o necessitem não o recebam. Ou ainda, ela pode ser considerada como a ciência do controle da ocorrência das ações para quem precisa, do que precisa e de quanto e por quanto tempo precisa. Praticá-la passa, portanto, pelo adequado conhecimento sobre segurança e efetividade dos procedimentos que serão avaliados, entendendo-se como segurança evitar dano ao paciente com o cuidado que pretende auxiliá-lo e por efetividade, a provisão do serviço para o qual, a partir de conhecimentos científicos bem construídos, estejam garantidas as circunstâncias, os grupos ou subgrupos de pacientes, os desfechos e as etapas de evolução da doença para as quais ele oferece mais benefício do que dano. Com a escalada dos custos na área saúde, um terceiro componente deve ser também buscado: a eficiência, efetividade com economia1. Como o objetivo maior do trabalho dos profissionais da saúde é o paciente, as ações do auditor devem estar sempre voltadas para a qualidade na atenção, conceituada pelo Institute of Medicine (IOM) como sendo o grau no qual os serviços prestados a indivíduos e populações aumentam a probabilidade de alcançar os desfechos almejados e exercem suas ações de modo compatível com o melhor do conhecimento científico vigente2. Em 2001, o IOM já alertava para a existência de uma distância entre a qualidade da atenção à saúde que temos e a que deveríamos ter3. Em publicação do JAMA de 2007, médicos vinculados à Kaiser Permanente Medical Care Program da California (USA) destacavam que os pacientes poderiam se beneficiar ainda mais dos cuidados em saúde se os clínicos oferecessem, de modo rotineiro, cuidados consistentes com os conhecimentos científicos mais recentes2. Cabe à auditoria acompanhar se o planejado e executado para cada paciente é realmente aquilo que trará os melhores resultados. Para tanto, o auditor deve buscar também: • A redução do tempo de espera pelo procedimento, especialmente quando a demora é danosa a quem busca o serviço e a quem vai executá-lo; • A minimização do desperdício, seja ele relacionado ao uso de medicamentos, equipamentos, suprimentos ou energia (física e humana); • As preferências do paciente, respeitando seus valores e necessidades; • O diálogo ético e profissional com o médico assistente. 22 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica A retidão do processo de análise dos procedimentos deve ser sempre permeada pelo princípio da equidade, qual seja o de prover cuidado que não varie em qualidade em virtude de características pessoais tais como gênero, etnia, localização geográfica e situação social ou econômica4. O conjunto das ações e atitudes citadas terminará por qualificar a operadora de planos de saúde, uma vez que pacientes e prestadores de serviço atingirão seus objetivos: atenção segura, efetiva, acessível e ética. A prática baseada em evidências e a auditoria O sistema de auditoria, como se apresenta no momento, nem sempre é desprovido de subjetividade nas decisões. É vulnerável, inconstante e sujeito a contestações. O receio justificado de que não se esteja atendendo a todas as necessidades do paciente e de que o terreno de decisão do médico assistente esteja sendo invadido levantam princípios éticos e a decisão final passa a ter caráter ainda menos objetivo e muitas vezes litigioso. Os profissionais de saúde estão arraigados às ações rotineiras que não são habitualmente baseadas em orientações precisas. A experiência pessoal pode distorcer a percepção da probabilidade de desfechos clínicos, uma vez que não costumam ser adequadamente quantificadas pelos médicos na prática diária. Em muitos centros médicos ainda predomina a cultura do “como eu faço”, ou do “como eu trato”, ao invés da cultura do “como se faz”, ou “como a literatura médica de qualidade recomenda que seja feito”. As informações sobre as intervenções, bem como suas consequências, devem ser quantificadas de modo organizado e metodologicamente adequado para que os resultados permitam a tomada de decisão baseada na maior probabilidade de acerto ao se decidir pela adoção de um procedimento e na menor probabilidade de erro na tomada de decisão de não adotá-lo. Evidência é um conceito fundamental em muitas áreas de estudo e trabalho. Advogados e juízes buscam evidências que permitam o mínimo de engano ao julgarem uma causa. Controladores de voo trabalham nos aeroportos com radares e instrumentos que possam trazer evidências, as mais precisas possíveis, sobre a localização das aeronaves a fim de trazê-las ao solo, sequenciar e autorizar decolagens e alterar rotas com segurança. As evidências em saúde são construídas a partir de pesquisas científicas que procuram a verdade sobre etiologia, diagnóstico, tratamento e prognóstico para uma condição clínica. A impossibilidade de buscar a verdade avaliando a totalidade da po- INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica pulação implica na escolha de uma amostra representativa com algumas centenas ou poucos milhares de sujeitos (amostra) e, a seguir, transpor os resultados encontrados na pesquisa para a totalidade da população (inferência amostral). Para que os resultados de um estudo possam ser generalizados (validade externa), um dos requisitos fundamentais é o rigor metodológico, a proteção contra os vieses, em sua condução (validade interna)1. Se por um lado o volume de publicações disponíveis é muito grande, por outro, boa parte delas não preenche os requisitos necessários para que possa ser considerada uma evidência na qual se possa confiar5. A existência de conflitos de interesses entre investigadores e financiadores da pesquisa precisa ser também identificada, uma vez que pode influenciar os resultados obtidos6. A Prática Baseada em Evidências, extensão do conceito de Medicina Baseada em Evidências para as demais áreas da saúde, é a integração da experiência do profissional da saúde com a melhor evidência científica e com os valores do paciente na tomada de decisões em saúde7. Experiência clínica MBE Melhor evidência Desejos e preocupações do paciente Ao tomar a decisão sobre um procedimento, é preciso saber se ele oferece mais benefícios do que danos e em que circunstâncias: • Se para um determinado desfecho; • Se em alguma etapa de evolução da doença; • Se para um subgrupo de pessoas com a condição clínica; • Se durante um determinado período de tempo. • O processo da prática baseada em evidências consiste em*: 23 24 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Reconhecer a necessidade de mais conhecimento Reformular a questão clínica Buscar as informações Avaliar a qualidade da publicação Aplicar a experiência ao paciente * (Modificada de Glasziou P, Del Mar C, Salisbury J. Evidence-based practice workbook)8 Construção de questões clínicas para a busca de evidências Se o primeiro passo na prática da MBE é a identificação da incerteza ou da necessidade de informação, o segundo é a tradução desta dúvida em um pergunta passível de ser respondida. Uma questão bem estruturada permite organizar tanto a necessidade do conhecimento (dúvida clínica) em seus elementos essenciais, como a estratégia de busca nas bases de dados. A estratégia de construção da pergunta estruturada é conhecida pelo acrônimo PICO: P - paciente ou população a quem se destina o procedimento: doença, queixa, co-morbidades, idade, etnia, gênero, alimentação, medicações em uso; I / E – intervenção, indicador, exposição, ou procedimento objeto da questão formulada: tratamento principal ou coadjuvante; orientação; teste diagnóstico; fator de risco ou de proteção ao qual o paciente estará exposto; C – comparação ou controle com o qual se pretende comparar a intervenção ou exposição; O – outcome, desfecho, o que se pretende medir: morte, cura, alívio ou eliminação dos sintomas; melhora ou manutenção da função8. Ex. Em pacientes gravemente enfermos com necessidade de reposição volêmica (P) o emprego de albumina humana por via endovenosa (I), quando comparado com o INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica uso de soluções cristaloides ou tratamento de suporte padrão para a condição clínica (C), diminui a mortalidade ou os riscos de sequelas graves (O)? Busca em bases de dados Há vários métodos e bases de dados para a busca de publicações. Trataremos nesta oportunidade da busca cujo objetivo é encontrar a melhor evidência para responder a uma questão clínica específica. Buscas para a realização de revisões sistemáticas devem ser e mais amplas e detalhadas, requerem metodologia específica e não serão abordadas neste capítulo. A busca deve seguir a ordem apresentada na figura. (Modificada de Glasziou P, Del Mar C, Salisbury J. Evidence-based practice workbook)8 Sistemas de suporte de decisão computadorizados (CDR) Clinical Evidence e Sinopses baseadas em evidências Revisões Sistemáticas Estudos Originais Os sistemas de suporte computadorizados ainda não são comuns e nem sempre são facilmente acessáveis. As sinopses baseadas em evidências (ACP Journal, EBM, POEMS e outras) são resumos estruturados de artigos relevantes e, quando encontrados, têm a leitura e a extração das informações facilitadas, pois foram previamente lidos e criticados por editores especializados neste trabalho. A publicação Clinical Evidence (BMJ Publishing Group) é uma base de informações de acesso pago que contém revisões sistemáticas de muito boa qualidade para vários temas clínicos, portanto, as respostas ali encontradas são de grande confiabilidade e poupam tempo e trabalho que seriam consumidos na busca e seleção de estudos originais. Para revisões sistemáticas, a busca deve começar na Biblioteca Cochrane cujo acesso via BIREME/Biblioteca Virtual de Saúde é gratuito para publicações Cochrane, DARE (Database of Abstracts of Reviews of Effects), avaliações econômicas e também para resumos de ensaios clínicos randomizados da Central Cochrane Controlled Trials Register (CENTRAL/CCTR). O acesso ao sítio Cochrane via BVS está descrito no final deste capítulo. Caso as respostas não tenham sido encontradas nos locais anteriormente mencionados, o próximo passo são as bases de dados de estudos primários como PubMed, LILACS e EMBASE. Aqui a recuperação de publicações pode ser grande, mas cada uma das citações terá que passar por leitura crítica. 25 26 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Para que a maior quantidade possível de artigos com o tema procurado seja recuperada e para que eles se atenham à questão clínica levantada, são necessárias estratégias de busca específicas. Nenhuma estratégia é perfeita e algumas vezes precisamos recorrer a mais de uma para conseguirmos obter maior quantidade de publicações. No entanto, para que se consigam boa sensibilidade (não perder artigos potencialmente úteis) e especificidade (encontrar artigos realmente úteis) na busca, recomenda-se empregar termos com os quais as publicações foram arquivadas nas respectivas bibliotecas. Para tanto, podem ser acessados os Descritores de Saúde (DeCS – terminologia em saúde) pelo sítio http://decs.bvs.br/e também os MeSH terms no PubMed, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh Com a pergunta construída, o emprego dos DeCS/MeSH terms e o auxílio dos operadores booleanos (AND, OR, NOT) constrói-se a frase para busca no PubMed. O sítio http://www.nlm.nih.gov/bsd/disted/pubmed.html disponibiliza orientações interativas para buscas. A base de dados UpToDate (www.uptodate.com), de acesso pago, contém revisões de alta qualidade que podem ser usadas para um conhecimento mais amplo sobre o assunto, ou até mesmo para referências a respeito de informações mais específicas. Leitura crítica de publicações É recomendável identificar o tipo de dúvida (tratamento, diagnóstico, prognóstico, frequência) uma vez que isto influenciará na escolha do melhor delineamento do estudo para respondê-la9. Os roteiros que orientam uma leitura em busca das melhores evidências procuram identificar se os autores tomaram todos os cuidados possíveis para evitar os erros sistemáticos (vieses). Modelo para avaliação crítica de um ensaio clínico randomizado (método qualitativo)8,10 • 1º. Passo: Qual a questão levantada pelo estudo? Os objetivos dos autores coincidem com a questão clínica? - Caso não haja coincidência entre questão clínica e objetivos o estudo não deve ser selecionado, pois não responderá a dúvida que originou a busca por informações. • 2º. Passo: Avaliação da validade interna; verificar se o estudo foi bem construído, se foi protegido de vieses para que seus resultados possam ser valorizados. O roteiro a seguir deve ser respondido após a leitura atenta da publicação. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recrutamento – Os pacientes estudados possuem as características descritas nos objetivos? O que é o melhor? Onde encontrar a informação? Os autores terem descrito de modo claro quais os critérios de inclusão e exclusão para os sujeitos da pesquisa. A seção METODOLOGIA deve informar como os pacientes foram selecionados para o estudo metodológico. Nesta publicação: Sim Não Não claro Comentários:______________________________ Alocação – A alocação (formação dos grupos intervenção e controle) foi aleatória (randomizada) e mascarada? O que é o melhor? Onde encontrar a informação? Randomização centralizada e feita em computador é a melhor. Ensaios menores podem utilizar uma pessoa independente (p.ex. farmacêutico do hospital) para policiar a randomização. A seção METODOLOGIA deve informar como os pacientes foram alocados e se a randomização foi mascarada. Os autores devem descrever como foi feito e policiado o processo e mencionar como foi feito o mascaramento. Nesta publicação: Sim Não Não claro Comentários:______________________________ Os grupos eram semelhantes no início do ensaio? O que é o melhor? Onde encontrar a informação? Se a alocação foi randomizada de modo adequado, os grupos devem ser semelhantes (comparáveis), evitando viés de seleção, de modo que, ao avaliarmos os resultados, apenas a intervenção possa ser responsabilizada pelas diferenças encontradas entre os grupos quanto ao desfecho. A seção RESULTADOS deve conter uma tabela com os riscos basais, comparando os dois grupos quanto a variáveis que possam afetar os desfechos. É recomendável haver indicação sobre a significância estatística das diferenças entre os grupos (valor de P ou IC 95%). Nesta publicação: Sim Não Não claro Comentários:______________________________ Desempenho – Os grupos foram submetidos às mesmas co-intervenções? O que é o melhor? Onde encontrar a informação? A não ser pela intervenção estudada, o tratamento deve ser o mesmo para ambos os grupos. A seção METODOLOGIA deve informar quais foram os protocolos seguidos e a seção RESULTADOS pode conter informações adicionais. Nesta publicação: Sim Não Não claro Comentários:______________________________ 27 28 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Houve seguimento adequado? O que é o melhor? Onde encontrar a informação? O tempo de seguimento deve ser suficiente para a ocorrência do desfecho. As perdas de seguimento devem ser mínimas, preferencialmente < 20%. Os pacientes devem ser analisados nos grupos em que foram alocados aleatoriamente – análise por intenção de tratar (intention to treat). Na seção RESULTADOS deve haver menção sobre o número de pacientes alocados e sobre quantos realmente foram analisados após a randomização. Nesta publicação: Sim Não Não claro Comentários:______________________________ Aferição/Mensuração – Os sujeitos e os avaliadores foram mantidos mascarados? O que é o melhor? Onde encontrar a informação? Para desfechos objetivos como morte, o mascaramento é menos crítico, mas para os subjetivos (ex. sintomas, função) o mascaramento é muito importante. Os desfechos (principais, clinicamente relevantes) foram objetivos? Os autores analisaram todos os desfechos relevantes para os pacientes? A seção METODOLOGIA deve informar quais foram os desfechos estudados, como foram avaliados e se houve mascaramento. Nesta publicação: Sim Não Não claro Comentários:______________________________ Modelo para avaliação crítica de um ensaio clínico randomizado - Escore de Jadad (método quantitativo)11 Uma pontuação total < 3 é considerada indicativa de baixa validade interna. O estudo foi descrito como randomizado? O estudo foi descrito como duplo-cego? Houve descrição de perdas de seguimento? Pontuação total: • 1 ponto para resposta SIM e zero para a resposta NÃO - Acrescentar 1 ponto adicional à pontuação total se: º Para a questão 1 a randomização foi descrita e foi apropriada e/ou º Para a questão 2 o duplo-mascaramento foi descrito e foi apropriado - Subtrair 1 ponto se: Após concluir sobre a validade interna do estudo, o próximo passo será avaliar os resultados quantitativos da publicação e o papel do acaso (erro aleatório), a interpretação do valor de P e do intervalo de confiança (IC 95%). Este passo não está contemplado nos objetivos deste capítulo. Neste momento, cabe decidir se os benefícios compensam os possíveis efeitos adversos. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Relevância clínica Avaliado o estudo quanto aos seus métodos e resultados quantitativos, resta saber ainda se os desfechos avaliados têm relevância clínica, se são clinicamente importantes para paciente. Os que se destacam mais pelo significado clínico são considerados principais e os demais, intermediários. São considerados principais os que representam interesse real ao indivíduo e à população (p.ex. mortalidade, sequelas) e intermediários os resultados de variáveis bioquímicas e laboratoriais, ou até mesmo eventos clínicos que resultem menores repercussões para o paciente. Estudos clínicos que não avaliem desfechos principais, sejam eles benéficos ou danosos, podem não adequados na tomada de decisão sobre a escolha de uma determinada tecnologia8. Agora, antes de aplicar os resultados deste estudo, responda as seguintes questões: O paciente em questão é tão diferente daqueles do estudo para que os resultados não sejam aplicáveis? O tratamento pode ser realizado em condições adequadas no local e com os profissionais que o solicitaram? Os potenciais benefícios do tratamento superam os possíveis danos que ele pode causar? Revisões sistemáticas Revisões sistemáticas são investigações científicas com planejamento metodológico prévio. Sintetizam os resultados de múltiplos estudos primários usando estratégias que limitam vieses e erros devidos ao acaso empregando uma metodologia de busca compreensiva de todos os estudos potencialmente relevantes e com o uso de critérios explícitos e reprodutíveis na seleção dos artigos para a revisão. O delineamento dos estudos primários é avaliado, os dados são sumarizados e os resultados são interpretados. Por sintetizarem resultados de estudos primários, elas são consideradas estudos secundários. Quando os resultados dos estudos primários são sumarizados, mas não estatisticamente combinados, a revisão é chamada de revisão sistemática qualitativa; havendo a combinação estatística e o cálculo de um valor resultante da agregação estatística dos resultados dos estudos primários, a revisão sistemática será quantitativa, ou uma metanálise12. 29 30 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica A tomada de decisão apoiada em revisões sistemáticas de boa qualidade é mais segura por que: • As evidências coletadas não provêm apenas de um estudo; • Muitos estudos individuais são pequenos para detectar efeitos de pouca intensidade, mas quando vários deles são combinados há um aumento do poder de detecção de um efeito real quando ele existir. Expresso de outra maneira se pode dizer que, com a revisão sistemática, diminui a probabilidade de erro de um estudo de não encontrar diferença entre os resultados do grupo experimental e controle quando ela realmente existir (erro tipo 2, ou erro β); • A estimativa do efeito de um tratamento pode ser melhorada se baseada em mais informações (mais estudos, maior número de sujeitos estudados), obtendo-se maior precisão nos resultados, precisão esta traduzida por intervalos de confiança mais estreitos; • As revisões sistemáticas bem elaboradas poupam ao leitor a busca, seleção e leitura crítica de uma grande quantidade de publicações, uma vez que os autores já o fizeram. ATS – Avaliação de Tecnologias em Saúde “Processo de investigação das consequências clínicas, econômicas e sociais da utilização das tecnologias em saúde. São consideradas tecnologias em saúde: medicamentos, equipamentos, procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de informação e de suporte e os programas e protocolos assistenciais por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população13.“ ATS procura examinar as consequências de curto e longo prazo da aplicação de tecnologias em saúde e responder às perguntas: • Se a tecnologia é efetiva; • Se pode causar danos; • Se é melhor, igual ou pior a outra com a mesma indicação; • Qual o custo de sua incorporação; • Se vale a pena ser empregada14. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Tecnologia em saúde Pesquisa Clínica MBE ATS Decisão sobre Incorporação Uma vez que o controle dos custos assistenciais (ética e cientificamente adequados) é importante na atividade do auditor, o emprego da ATS permitirá a escolha de um procedimento menos oneroso entre vários com a mesma finalidade. Diretrizes clínicas (guidelines) Diretrizes clínicas (guidelines) são recomendações para o emprego apropriado de procedimentos destinados a pessoas com doenças ou condições clínicas específicas, baseadas nas melhores evidências disponíveis. Embora auxiliem os profissionais na atenção, não substituem o conhecimento e a experiência dos mesmos e sua aplicação deve ser apoiada na integração das evidências com a experiência clínica e com as necessidades e preferências dos pacientes. Quem usa diretrizes clínicas precisa saber quanta confiança pode ser depositada em suas recomendações. Julgamentos sobre evidências, efeitos benéficos e danosos das tecnologias em saúde costumam ser complexos, daí a necessidade do emprego de métodos sistemáticos e explícitos de buscar evidências e avaliá-las criticamente. As diretrizes clínicas são tão boas quanto às evidências e julgamentos sobre os quais elas estão apoiadas15. Níveis de evidência e força de recomendação O nível da evidência indica o quanto podemos confiar que a estimativa de um efeito apresentada em um estudo esteja correta. Ele depende do quanto o estudo está protegido de vieses (validade interna). Conhecendo o nível de evidência, se mais de uma publicação com objetivos semelhantes forem encontradas, deverão ser mais valorizados os resultados daquelas com melhor nível de evidência. 31 32 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica A força da recomendação indica o quanto podemos confiar que a aderência a ela trará mais benefícios do que danos. A determinação da força da recomendação requer, portanto: • que se avalie a qualidade das evidências; • que se faça um balanço entre benefícios e danos; • que se traduza a evidência para situações específicas e • que se conheça o risco basal15. Grade dos Níveis de evidência e Graus de Recomendação do Center for Evidence Based Medicine (The Oxford 2011 Levels of Evidence)16 Questão Nível 1 Nível 2 Nível 3 Qual a frequência do problema? Levantamento local de amostra atual aleatória (ou censo) Amostra Revisão sislocal não temática de levantamentos randomizada que permitam pareamento às circunstâncias locais O teste diagnóstico tem acurácia? (diagnóstico) Revisão sistemática de estudos transversais com referências padronizadas e mascaramento Estudos transversais individuais com referências padronizadas e mascaramento O que acontecerá se não houver o tratamento? (prognóstico) Revisão sistemática de coortes A intervenção é benéfica? (tratamento) Revisão sistemática de ECR ou ensaio clínico tipo N-of-1 Nível 4 Nível 5 Série de casos - Estudos não consecutivos, ou estudos sem aplicação consistente de referência padrão Caso-controle ou referência padrão pobre ou não independente Racional baseado no mecanismo Coortes Coorte ou braço controle de um ECR Série de casos, caso-controle, ou coorte de menor qualidade - ECR individual, ou estudo observacional com efeito muito expressivo Estudo controlado não randomizado, coorte/estudo de seguimento Série de casos, caso-controle, ou estudos de controle histórico Racional baseado no mecanismo INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Quais são os danos mais frequentes? (tratamento) Revisão sistemática de ECR ou ensaio clínico tipo N-of-1 com paciente, ou estudo observacional com efeito muito expressivo ECR individual, ou (excepcionalmente) estudo observacional com efeito muito expressivo Estudo controlado não randomizado, coorte/estudo de seguimento (vigilância pós-comercialização), desde que haja número suficiente para descartar um dano comum Série de casos, caso-controle, ou estudos de controle histórico Racional baseado no mecanismo A detecção precoce vale a pena? (rastreamento) Revisão sistemática de ECR ECR Estudo controlado não randomizado, coorte/estudo de seguimento Série de casos, caso-controle, ou estudos de controle histórico Racional baseado no mecanismo O grupo editorial do Projeto Diretrizes da AMB/ANS classifica os graus de recomendação e força de evidência como17: A Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistência B Estudos experimentais ou observacionais de menor consistência C Relatos de casos (estudos não controlados) D Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisiológicos ou modelos animais Reflexão final De uma perspectiva ética, os argumentos mais fortes que dão suporte à Medicina Baseada em Evidências são que ela permite a melhor avaliação dos métodos de atenção à saúde, destacando quais são danosos ou sem utilidade, favorecendo médicos e pacientes na tomada das melhores decisões18. Informações complementares Seguem alguns sítios de internet que podem ser úteis para o aprofundamento dos conceitos expressos e para buscas de informações clínicas: • CTNMBE: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1026 • DIRETRIZES CLÍNICAS ANS/AMB: 33 34 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica • BRATS: • PubMed: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/ • LILACS: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/ iah.xis& base=LILACS&lang=p • EMBASE: http://www.embase.com/ • BIREME: http://www.bireme.br/php/index.php • CENTER FOR EVIDENCE BASED MEDICINE: http://www.cebm.net/ • Bandolier: http://www.jr2.ox.ac.uk/bandolier/ • Buscador Tripdatabase: http://www.tripdatabase.com/index.html • GUIDELINES: http://www.nice.org.uk/ http://www.guideline.gov/ • CLINICAL EVIDENCE: http://clinicalevidence.bmj.com/ceweb/conditions/index.jsp • UPTODATE: http://www.uptodate.com/home/index.html Leituras recomendadas Guyatt G, Rennie D, Meade MO, Cook DJ. Diretrizes para utilização da literatura médica.Artmed, 2011. Fletcher RH, Fletcher SW. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4ª. ed. São Paulo. 2006. Artmed. Nobre MRC, Bernardo WM. Prática Baseada em Evidências. Elsevier. 2007 Referências 1. Fletcher RH, Fletcher SW. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4ª. ed. São Paulo. 2006. Artmed. 2. Institute of Medicine. Medicare: a strategy for quality assurance. Washington (DC): National Academy Press; 1990 3. Institute of Medicine. Crossing the Quality Chasm: A New Health System for the 21st Century. Washington, DC: National Academies Press; 2001. in Improving health care by linking JAMA, August 8, 2007—Vol 298(6): 673 4. Institute of Medicine. Shaping the Future for Health. Crossing the quality chasm: A new health system for the 21st century March 2001 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 5. Ruties AW, Reitsma JB, Di Nisio M, Smidt N, van Rijn JC, Bossuyt PM. Evidence of bias and variation in diagnostic accuracy studies. CMAJ 2006; 174: 469–76. 6. Bekelman JE, Li Y, Gross CP. Scope and impact of financial conflicts of interest in biomedical research: a systematic review. JAMA. 2003 Jan 22-29;289(4):454-65. 7. Sackett DL, Rosenberg WM, Gray JA, Haynes RB, Richardson WS. Evidence based medicine: what it is and what it isn’t. BMJ. 1996 Jan 13;312(7023):71-2. 8. Glasziou P, Del Mar C, Salisbury J. Evidence-based practice workbook. 2nd.ed. Blackwell Publishings. BMJ Books, 2007. 9. In: Moyer AV. Evidence-based Pediatrics and Child Health. 2nd ed. London: BMJ Books; 2004. P.277. 10. Jackson R, Ameratunga S, Broad J, Connor J, Lethaby A, Robb G, Wells S, Glasziou P, Heneghan C. The GATE frame: critical appraisal with pictures. Evid. Based Med. 2006;11;35-38 11. Jadad AR, Moore RA, Carroll DC, Jenkinson C, Reynolds JM, Gavaghan DJ, McQuay J. Assessing the Quality of Reports of Randomized Clinical Trials: Is Blinding Necessary? Controlled Clinical Trials 17:1-12; 1996 12. Cook DJ, Mulrow CD, Haynes RB. Systematic reviews: synthesis of best evidence for clinical decisions. Ann Intern Med. 1997;126(5):376-80. 13. Ministério da Saúde. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area. cfm?id_area=1026. Acesso em 25/07/12. 14. Drummond MF, Sculper MJ, Torrance GW, O’Brien BJ, Stoddart GL. Methods for economic evaluation of health care programmes. Oxford. University Press. 3rd.ed. 15. NICE. http://guidance.nice.org.uk/CG. Acesso 25/07/12. 16. Jeremy Howick, Iain Chalmers, Paul Glasziou, Trish Greenhalgh, Carl Heneghan, Alessandro Liberati, Ivan Moschetti, Bob Phillips, and Hazel Thornton. “The 2011 Oxford CEBM Levels of Evidence (Introductory Document)”. Oxford Centre for Evidence-Based Medicine. http://www.cebm.net/index.aspx?o=5653. Acesso 25/07/2012. 17. Projeto Diretrizes. AMB/ANS. http://www.projetodiretrizes.org.br/novas_ diretrizes.php. Acesso 25/07/2012. 18. Kerridge I, Lowe M, Henry D. Personal paper: Ethics and evidence based medicine. BMJ 1998; 316:1151-3. 35 Parte II Recomendações publicadas pela CTNMBE de 2009 a julho de 2012 1. Caneta para ablação cirúrgica da fibrilação atrial Abril de 2009 Questão clínica O uso da caneta de ablação por radiofrequência em pacientes portadores de Fibrilação Atrial permanente e doença da válvula mitral, que serão submetidos à cirurgia cardíaca é eficaz e segura? Métodos População envolvida: Pacientes portadores de fibrilação atrial com indicação de cirurgia cardíaca por outros motivos que não a arritmia (valvular, revascularização coronária), nos quais se propõe realizar a cirurgia de Maze para também corrigir a FA. Intervenção: Cirurgia de ablação da FA com a caneta de radiofrequência. Controle: Cirurgia de ablação da FA com a técnica convencional (corte e sutura). Desfecho: Recorrência da FA, sobrevida, qualidade de vida. Bases de dados pesquisadas: Procedeu-se a busca no Medline, via PubMed. 40 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Critérios de seleção dos artigos: Foram buscados ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas e na ausência ou insuficiência destes, foram incluídos outros estudos comparados prospectivos e retrospectivos. Recomendação As evidências encontradas mostram benefício em relação a manutenção do ritmo sinusal no período pós-operatório com a utilização a técnica de Maze, com objetivo de tratar cirurgicamente a Fibrilação Atrial nos pacientes portadores de doença da válvula mitral. Entretanto, as evidências para a utilização da caneta de radiofrequência, substituindo a técnica convencional de excisão seguida da sutura do miocárdio, são frágeis, não sendo possível concluir que sua utilização seja mais benéfica para o paciente. Considerando o custo da caneta de ablação e a falta de comprovação da sua superioridade em relação à técnica convencional, a Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed não recomenda sua incorporação até que novos estudos clínicos de boa qualidade metodológica sejam publicados e demonstrem a superioridade da caneta de ablação avaliada em melhora de resultados clínicos. Referências 1. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretriz de fibrilação atrial. Arq Bras Cardiol [série online] 2003 [Acesso em 2 jul. 2007] 81 suppl 6. Disponível em: http:// publicacoes.cardiol.br/consenso/2003/site/052.pdf. 2. Handa N, Schaff HV, Morris JJ, Anderson BJ, Kopecky SL, Enriquez-Sarano M. Outcome of valve repair and the Cox maze procedure for mitral regurgitation and associated atrial fibrillation. J Thorac Cardiovasc Surg 1999;118(4): 628 –35. 3. Raanani E, Albage A, David TE, Yau TM, Armstrong S. The efficacy of the Cox/ maze procedure combined with mitral valve surgery: a matched control study. Eur J Cardiothorac Surg 2001;19(4): 438–42. 4. American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines; Society of Cardiovascular Anesthesiologists; Society for Cardiovascular Angiography and Interventions; Society of Thoracic Surgeons, Bonow RO, Carabello BA, et al. ACC/AHA 2006 guidelines for the management INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica of patients with valvular heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines (writing committee to revise the 1998 Guidelines for the Management of Patients With Valvular Heart Disease): developed in collaboration with the Society of Cardiovascular Anesthesiologists: endorsed by the Society for Cardiovascular Angiography and Interventions and the Society of Thoracic Surgeons. Circulation 2006;114(5); e84-e231. 5. Henry L, Ad N. The Maze procedure: a surgical intervention for ablation of atrial fibrillation. Heart Lung 2008;37(6): 432- 9. 6. Khargi K, Keyhan-Falsafi A, Hutten BA, Ramanna H, Lemke B, Deneke T. Surgical treatment of atrial fibrillation: a systematic review. Herzschrittmacherther Elektrophysiol 2007;18(2): 68-76. 7. Doukas G, Samani N, Alexiou C, Oc M, Chin DT, Stafford PG et al. Left atrial radiofrequency ablation during valve surgery for continuous atrial fibrilation. A randomized controlled trial. JAMA 2005; 294:2333-2329. 8. Abreu Filho CA, Lisboa LA, Dallan LA, Spina GS, Grinberg M, Scanavacca M, et al. Effectiveness of the maze procedure using cooled-tip radiofrequency ablation in patients with permanent atrial fibrillation and rheumatic mitral valve disease. Circulation 2005;112(9 Suppl): I20-5. 9. Akpinar B, Guden M, Sagbas E, Sanisoglu I, Ozbek U, Caynak B, Bayindir.O. Combined radiofrequency modified maze and mitral valve procedure through a port access approach: early and mid-term results. Eur J Cardiothorac Surg 2003;24(2): 223-30. 10. Deneke, T, Khargi K, Grewe PH, Laczkovics A, von Dryander S, Lawo T, et al. Efficacy of an additional MAZE procedure using cooled-tip radiofrequency ablation in patients with chronic atrial fibrillation and mitral valve disease. A randomized, prospective Trial. Eur Heart J 2002;23(7): 558-66. 11. Chiappini B, Martin-Suarez S, LoForte A, Arpesella G, Di BArtolomeo R, Marinelli G. Cox/Maze III operation versus radiofrequency ablation for the surgical treatment of atrial fibrillation: a comparative study. Ann Thorac Surg 2004;77:87-92. 12. Lall SC, Melby SJ, Voeller RK, Zierer A, Bailev MS, Guthrie TJ et al. The effect of ablation technology on surgical outcomes after the Cox-maze procedure: a propensity analysis. J Thorac Cardiovasc Surg 2007;133:389-96. 13. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 41 2. Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas Abril de 2009 Questão clínica a) Qual o benefício do curativo com pressão negativa na cicatrização de feridas crônicas em comparação com os curativos habituais? b) Existe uma relação favorável de custo/efetividade? c) Quais pacientes e que tipos de feridas terão maior benefício com este curativo? Métodos Bases de dados pesquisadas: UpToDate, PUBMED, Biblioteca do Cochrane, National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Health Technology Assessment (HTA - NHS) nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Vacuum-assisted closure; wounds; negative pressure; “Negative-Pressure Wound Therapy» [MeSH]. Desenhos dos estudos procurados: Foram buscadas revisões sistemáticas, metanálises e avaliações de tecnologia, assim como, ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas avaliações ou metanálises identificadas anteriormente. Havendo metanálises e ensaios clínicos, apenas estes estudos serão detalhadamente descritos. Na ausência de ensaios clínicos randomizados, foi realizada busca e avaliação da melhor evidência disponível (estudos não randomizados ou não-controlados). Período da pesquisa: 1966 a 2008 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação A CTNMBE não recomenda o emprego do curativo com pressão negativa para o tratamento rotineiro de feridas crônicas e complicadas. (Recomendação de Grau A) Referências 1. Ubbing DT, Westerbos SJ, Evans D, Land L, Vermeulen H. Topical negative pressure for treating chronic wounds. Cochrane Database Systematic Reviews. Disponível em www. Cochrane.org. 2. Gregor S et al. Negative pressure Wound therapy: a vacuum of evidence? Arch Surg. 2008; 143(2):189-96. 3. Vuerstaek JDD et al. State-of-the-art treatment of chronic leg ulcers: a randomized controlled trial comparing vacuum–assisted closure with modem wound dressings. J Vasc Surg. 2006;44:1029-38. 4. Ontário Health Technology Advisory Committee Recommendation: Negative Pressure Wound Therapy. Jul/2006. Disponível em: http://www.health.gov.on.ca/ english/providers/program/ohtac/tech/reviews/sum_npwt_070106.html 5. Vlayen J, Camberlin C, Ramaekers D. Vacuümgeassisteerde Wondbehandeling: een Rapid Assessment. Health Technology Assessment (HTA). Brussel: Federaal Kenniscentrum voor de Gezondheidszorg. (KCE); 2007. KCE reports 61A (D2007/10.273/30) 6. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 43 3. Stent periférico femoropoplítea Abril de 2009 Questão clínica Qual a evidência de benefício clínico atribuível à angioplastia com colocação de stent primário em doença oclusiva femoropoplítea em comparação a angioplastia sem colocação de stent (ou colocação de stent somente em casos selecionados) em pacientes com claudicação intermitente ou isquemia crítica do membro inferior? Métodos Bases de dados pesquisadas: Foi realizada busca da literatura através de meio eletrônico nas seguintes fontes: PUBMED, Cochrane Collaboration, National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Health Technology Assessment (HTA - NHS). Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: (“Arterial Occlusive Diseases” [MeSH:Exp] AND “Femoral Artery” [MeSH]) AND “Stents” [Mesh:Exp]. Limits: Randomized Controlled Trial OR Meta-analysis. Desenhos dos estudos procurados: Foram buscadas revisões sistemáticas, meta-análises e avaliações de tecnologia, assim como, ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas avaliações ou meta-análises identificadas anteriormente. Estudos observacionais foram revisados a fim de complementar informações não avaliadas pelos estudos de maior nível de evidência. Período da pesquisa: Até novembro de 2008 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação 1) As evidências disponíveis mostram que pacientes com doença oclusiva arterial femoropoplítea e com indicação de tratamento por angioplastia percutânea não se beneficiam do uso rotineiro de stent (colocação primária do stent). Essa recomendação baseia-se em meta-análises de ensaios clínicos randomizado com seguimento de até 2 anos nas quais indivíduos tratados rotineiramente com stent não tiveram evolução melhor em desfechos primordiais e secundários em relação aos indivíduos tratados somente por angioplastia, com uso seletivo do stent quando necessário. (Grau de Recomendação A) 2) O uso do stent é opção para o tratamento de resgate nos casos em que a dilatação com balão for considerada sub-ótima (persistência de gradiente translesional ou estenose residual maior de 50% do diâmetro do vaso) ou no caso de complicação da angioplastia por dissecção do vaso com comprometimento do fluxo. Essa recomendação baseia-se no razoável número de pacientes acompanhados após situações nas quais o tratamento de resgate com stent foi utilizado com bom resultado. O tempo de seguimento e número de pacientes com doença oclusiva arterial femoropoplítea já tratados com stent, permite concluir sobre a segurança e efetividade do método em casos selecionados. (Grau de Recomendação C) 3) As evidências disponíveis até o momento são insuficientes para demonstrar benefício, equivalência ou malefício do uso de stent eluidores de medicação para tratamento de estenoses arteriais do segmento femoro-poplíteo. Essa recomendação baseia-se nos resultados de apenas um ensaio clínico com casuística limitada e comparativo entre stents eluidores ou não de medicação no qual não houve diferença nos desfechos avaliados. (Grau de Recomendação B) Observação dos revisores: Os ECR publicados até o momento, a exceção de um, utilizaram stents não auto-expansíveis (expandidos com balão). Estudos estão em andamento com a utilização de novas plataformas de stents, auto-expansíveis, o que poderá exigir a revisão deste parecer. 45 46 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Referências 1. Mohler ER. Clinical features, diagnosis, and natural history of lower extremity peripheral arterial disease. www.uptodateonline.com. 2. Hirsch AT, Haskal ZJ, Hertzer NR, Bakal CW, Creager MA, et al. ACC/AHA 2005 guidelines for the management of patients with peripheral arterial disease (lower extremity, renal, mesenteric, and abdominal aortic): a collaborative report. Bethesda (MD): American College of Cardiology Foundation; 2005. 192p. 3. Neschis DG, Golden MA. Clinical manifestations and evaluation of chronic critical limb ischemia. www.uptodateonline.com. 4. Menard MT, Belkin M. Infrapopliteal Intervention for the Treatment of the Claudicant. Semin Vasc Surg 2007; 20:42-53. 5. Bosch JL, Hunink MG. Meta-analysis of the results of percutaneous transluminal angioplasty and stent placement for aortoiliac occlusive disease. Radiology. 1997; 204:87-96. 6. Tetteroo E, van der Graaf Y, Bosch JL, van Engelen AD, Hunink MG, et al, for the Dutch Iliac Stent Trial Study Group. Randomised comparison of primary stent placement versus primary angioplasty followed by selective stent placement in patients with iliac-artery occlusive disease. Lancet 1998; 351: 1153–59. 7. Bosch JL, van der Graaf Y, Hunink MG.Health-related quality of life after angioplasty and stent placement in patients with iliac artery occlusive disease: results of a randomized controlled clinical trial. The Dutch Iliac Stent Trial Study Group. Circulation. 1999;99:3155-60. 8. Klein WM, van der Graaf Y, Seegers J, Moll FL, Mali WP. Long-term cardiovascular morbidity, mortality, and reintervention after endovascular treatment in patients with iliac artery disease: The Dutch Iliac Stent Trial Study. Radiology. 2004 232:491-8. 9. Klein WM, van der Graaf Y, Seegers J, Spithoven JH, Buskens E, et al. Dutch iliac stent trial: long-term results in patients randomized for primary or selective stent placement. Radiology. 2006 Feb;238(2):734-44. 10. Norgren L, Hiatt WR, Dormandy JÁ, et al. Inter-Society Consensus for the Management of Peripheral Arterial Disease (TASC II) Eur J Vasc Endovasc Surg, 2007; 33: S1-75. 11. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 4. Tratamento de neuralgia do trigêmeo Maio de 2009 Questão clínica Avaliação da eficácia, indicações e custos para o uso da radiofrequência ou do balão para microcompressão no tratamento de neuralgia do trigêmeo. Métodos Bases de dados pesquisadas: Bireme Lilacs /OPAS/OMS, The Cochrane Library, Medline Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Trigeminal neuralgia, Tic douloureux, idiopathic neuralgia, percutaneous radiofrequency, percutaneous neurolysis, rhizotomy, balloon microcompresion. Desenhos dos estudos procurados: Metanálises, Ensaios clínicos controlados, randomizados, cegos com estudos comparativos entre as técnicas. População envolvida: Pacientes de todas as idades com neuralgia do trigêmeo. Desfecho: Um artigo de revisão, um ensaio clínico não randomizado, 16 relatos de casos. Período da pesquisa: 1995 a 2006 48 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação A CTNMBE recomenda a liberação da cirurgia para tratamento de nevralgia típica do trigêmeo por radiofrequência com os seguintes critérios: - Pacientes com quadro paroxístico resistente ao tratamento medicamentoso otimizado (carbamazepina 800 mg/dia) por pelo menos seis meses e - Idade maior que 65 anos e - Contra indicação para anestesia ou cirurgia aberta. A CTNMBE não recomenda a liberação da técnica de compressão microvascular por balão para tratamento da nevralgia do trigêmeo, até que mais trabalhos mostrem sua eficácia, segurança e efetividade. A CTNMBE não recomenda a inclusão do cateter balão para microcompressão. A CTNMBE não recomenda a inclusão do cateter para cirurgia por radiofrequência descartável, por existir no mercado, material de uso permanente para a mesma finalidade. Referências 1. Gusmão S, Magaldi M, Arantes A. Rizotomia trigeminal por radiofreqüência para tratamento da neuralgia do trigêmeo. Arq Neuropsiquiatr. 2003; 61(2-B): 434-440. 2. Lopez BC, Hamlyn PJ, Zakrzewska JM. Systematic Review of Ablative Neurocirgical Techniques for the Treatment of Trigeminal Neuralgia. Neurology. 2004; 54:973-83. 3. Kanpolat Y, Savas A, Bekar A, Berk C. Percutaneous Controlled Radiofrequency Trigeminal Rhizotomy for the Treatment of Idiopathic Trigeminal Neuralgia: 25year Experience with 1600 Patients. Neurosurgery. 2001; 48 (3):524-34. 4. Tronnier VM, Rasche D, Hamer J, Kienle AL, Kunze S. Treatment of Idiopathic Trigeminal Neuralgia: Comparison of Long-term outcome after Radiofrequency Rhizotomy and Microvascular Decompression. Neurosurgery. 2001; 48(6):1261-68. 5. Yoon K B, Wiles JR, Miles JB, Nurmikko TJ. Long term outcome of percutaneous thermocoagulation for trigeminal neuralgia. Anaesthesia. 1999; 54(8):803-808. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 6. Fernandez-Carballal C, García-Salazar F, Pérez-Calvo J, García-Leal R, Gutiérrez FA, Carrillo R. Manejo de la recidiva de la neuralgia del trigémino tras descompresión micro-vascular. Neurocirurgia. 2004; 15:345-52. 7. Filipchuk D. Classic trigeminal neuralgia: A surgical perspective. J Neuroscience Nurs. 2003; 35(2): 82-86. 8. Natarajan M. Percutaneous trigeminal ganglion balloon compreension: experience in 40 patients. Neurosurg. 2000, v. 48, n. 4. p:330-2. 9. Lee ST, Chen JF. Percutaneous Trigminal ganglion balloon compression for treatment of trigeminal neuralgia, Part II: results related to compression duration Surg Neurol. 2003; 60:149-154. 10. Abdennebi B, Bouatta F, Chitti M, Bougatene B. Percutaneous balloon compression of the Gasserian Ganglion in trigeminal neuralgia. Long term results in 150 cases. 1995; 136(1-2): 72-4 (Abstract only). 11. Corrêa CF, Teixeira M J. Balloon compression of the Gasserian Ganglion for the treatment of trigeminal neuralgia. Stereot. Func. Neurosurg. 1998, 71:83-89. 12. Taha J. Trigeminal neuralgia. Percutaneous procedures. Semin. Neurosurg. 2004; 15:115-134 (Abstract only). 13. Liu JK, Apfelbaum R I. Treatment of trigeminal neuralgia. Neurosurg. Cl. N. Am. 2004; 15(3): 319-34 (Abstract only). 14. Lobato RD, Rivas JJ, Sarabia R, Lamas E. Percutaneous microcompression of gasserian ganglion for trigeminal neuralgia. J. Neurosurg. 1990; 72(4): 547-53 (Abstract only). 15. Ong KS, Keng SB. Evaluation of surgical procedures for trigeminal neuralgia. Anestyh. Prog. 2003, 50(4): 181-8. 16. Belber CJ, Rak RA. Balloon compression rhizolysis in the surgical management of trigeminal neuralgia. Neurosurg. 1987; 20(6):908-13 (Abstract only). 17. Skirving DS, Dan NG. A 20 year review of percutaneous balloon compression of the trigeminal ganglion. J Neurosurg. 2001; 94(6):913-7. 18. Dominguez J, Lobato RD, Rivas JJ, Gargallo MC, Castells Victoria M, Gozalo A, Sarabia R. Changes in systemic blood pressure and cardiac rhytim induced by therapeutic compresion of trigeminal ganglion. Neurosurg. 1994; 34(3):422-7 (Abstract only). 19. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 49 5. Stent periférico aortoilíaca Maio de 2009 Questão clínica Qual a evidência de benefício clínico atribuível à angioplastia com colocação de stent primário em doença oclusiva aortoilíaca em comparação a angioplastia sem colocação de stent (ou colocação de stent somente em casos selecionados) em pacientes com claudicação intermitente ou isquemia crítica do membro inferior? Métodos Bases de dados pesquisadas: Foi realizada busca da literatura através de meio eletrônico nas seguintes fontes: PUBMED, Cochrane Collaboration, National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Health Technology Assessment (HTA - NHS). Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Aortoiliac oclusive disease, peripheral artery disease; PTA, percutaneous angioplasty, balloon angioplasty, endovascular stent, stent claudication, revascularization, critical limb ischaemia. Desenhos dos estudos procurados: Foram buscadas revisões sistemáticas, metaanálises e avaliações de tecnologia, assim como, ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas avaliações ou meta-análises identificadas anteriormente. Estudos observacionais foram revisados a fim de complementar informações não avaliadas pelos estudos de maior nível de evidência. Período da pesquisa: Até agosto de 2008. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação1 1) As evidências disponíveis sugerem que pacientes com doença oclusiva arterial aortoilíca e com indicação de tratamento por angioplastia percutânea não se beneficiam do uso rotineiro de stent (colocação primária do stent). Essa recomendação baseia-se em ensaio clínico randomizado com seguimento de 5-8 anos no qual indivíduos tratados rotineiramente com stent não tiveram evolução melhor em desfechos primordiais e secundários em relação aos indivíduos tratados somente por angioplastia, com uso seletivo do stent quando necessário. (Grau de Recomendação B) 2) O tempo de seguimento e número de pacientes com doença oclusiva arterial aortoilíaca já tratados com stent, permite concluir sobre a segurança e efetividade do método em casos selecionados. Sendo assim, o uso do stent é opção para o tratamento de resgate em casos de estenoses ilíacas quando a dilatação com balão for considerada sub-ótima ou falhar. São exemplos de falha da angioplastia na qual o uso do stent está indicado a persistência de gradiente translesional, estenose residual maior de 50% do diâmetro do vaso e dissecção com comprometimento do fluxo) (Grau de Recomendação C) Referências 1. Mohler ER. Clinical features, diagnosis, and natural history of lower extremity peripheral arterial disease. www.uptodateonline.com. 2. Hirsch AT, Haskal ZJ, Hertzer NR, Bakal CW, Creager MA, et al. ACC/AHA 2005 guidelines for the management of patients with peripheral arterial disease (lower extremity, renal, mesenteric, and abdominal aortic): a collaborative report. Bethesda (MD): American College of Cardiology Foundation; 2005. 192p. 3. Neschis DG, Golden MA. Clinical manifestations and evaluation of chronic critical limb ischemia. www.uptodateonline.com 4. Menard MT, Belkin M. Infrapopliteal Intervention for the Treatment of the Claudicant. Semin Vasc Surg. 2007; 20:42-53. 5. Bosch JL, Hunink MG. Meta-analysis of the results of percutaneous transluminal angioplasty and stent placement for aortoiliac occlusive disease. Radiology. 1997; 204:87-96. 51 52 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 6. Tetteroo E, van der Graaf Y, Bosch JL, van Engelen AD, Hunink MG, et al, for the Dutch Iliac Stent Trial Study Group. Randomised comparison of primary stent placement versus primary angioplasty followed by selective stent placement in patients with iliac-artery occlusive disease. Lancet 1998; 351: 1153–59. 7. Bosch JL, van der Graaf Y, Hunink MG.Health-related quality of life after angioplasty and stent placement in patients with iliac artery occlusive disease: results of a randomized controlled clinical trial. The Dutch Iliac Stent Trial Study Group. Circulation. 1999;99:3155-60. 8. Klein WM, van der Graaf Y, Seegers J, Moll FL, Mali WP. Long-term cardiovascular morbidity, mortality, and reintervention after endovascular treatment in patients with iliac artery disease: The Dutch Iliac Stent Trial Study. Radiology. 2004 232:491-8. 9. Klein WM, van der Graaf Y, Seegers J, Spithoven JH, Buskens E, et al. Dutch iliac stent trial: long-term results in patients randomized for primary or selective stent placement. Radiology. 2006 Feb;238(2):734-44. 10. Norgren L, Hiatt WR, Dormandy JA, et al. Inter-Society Consensus for the Management of Peripheral Arterial Disease (TASC II). Eur J Vasc Endovasc Surg, 2007; 33: S1-75. 11. ls of Evidence and Grades of Recommendations-Oxford Centre for Evidence Base. 6. Valor da ressonância magnética no diagnóstico e manejo do câncer de mama Maio de 2009 Questão clínica a) Em mulheres de alto risco para Ca de mama, a RM aumenta a acurácia diagnóstica quando associada à mamografia, em comparação com a mamografia isoladamente? b) A RM apresenta utilidade na avaliação pré-operatória da extensão do Ca de mama? c) A incorporação da RM no rastreamento de mulheres com alto risco de Ca de mama é custo-efetiva? Métodos Bases de dados pesquisadas: PUBMED, Biblioteca Cochrane, National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Health Technology Assessment (HTA - NHS) nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Breast neoplasm; magnetic resonance imaging. Desenhos dos estudos procurados: Foram buscadas revisões sistemáticas, e avaliações de tecnologia, assim como, ensaios clínicos randomizados não contemplados nos estudos identificados anteriormente. Havendo metanálises e ensaios clínicos, apenas estes estudos serão detalhadamente descritos. Na ausência de ensaios clínicos randomizados, foi realizada busca e avaliação da melhor evidência disponível (estudos não randomizados ou não-controlados). População envolvida: Mulheres adultas. Período da pesquisa: 1966 a 2007 54 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação A RM de mama deve ser restrita a pacientes portadoras de mutações BRCA 1 e 2 e TP53 ou com história familiar de alto risco para Ca de mama.(Recomendação de Grau 1B) Não há evidências sólidas que sustem o emprego da RM de mama para delimitação pré-cirúrgica do Ca de mama e para diagnóstico definitivo de lesões suspeitas de mama em substituição à biópsia.(Recomendação de Grau 1C). Referências 1. Komenaka IK, et al. The development of interval breast malignancies in patients with BRCA mutations. Cancer. 2004;100:2079-83. 2. Esserman L, Hylton N, Yassa L, Barclay J, Frankel S, Sickles E. Utility of magnetic resonance imaging in the management of breast cancer: evidence for improved preoperative staging. J Clin Oncol 1999; 17:110–9. 3. Lord JS et al. A systematic review of the effectiveness of magnetic resonance imaging (MRI) as an addition to mammography and ultrasound in screening young women at high risk of breast cancer. Eur J Cancer 2007;43:1905-17 4. Peters NHGM et al. Meta-analysis of MR imaging in the diagnosis of breast lesions. Radiology 2008; 246:116-124. 5. Lehman CD et al. MRI evaluation of the contralateral breast in women with recently diagnosed breast cancer N Engl J. Med 2007;356:1295-303. 6. Warner E et al. Systematic review: using magnetic resonance imaging to screen women at high risk for breast cancer. Ann Intern Med 2008; 148:671-9 7. Santamaria G et al. Preoperative MRI of pure intraductal breast carcinoma – a valuable adjunct to mammography in assessing cancer extent. Breast 2008; 17:186-94 8. Mann RM et al. The value of MRI compared to mammography in the assessment of tumour extent in invasive lobular carcinoma of the breast. EJSO 2008;34:134-42 9. Belli P, Constantini M, Malaspina C, Maqistralli A, Latorre G, Bonomo L. MRI accuracy in residual disease evaluation in breast cancer patients treated with neoadjuvant chemotherapy. Clin Radiol 2006; 61; 946-53 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 10. Caramella T et al. Value of MRI in the surgical planning of invasive lobular breast carcinoma: a prospective and a retrospective study of 57 cases. Comparison with physical examination, conventional imaging and histoloqy. Clin Imaging 2007; 31:155-61. 11. Cilotti A et al. Contrast enhanced MR imaging in patients with BI – RADS 3-5 microcalcifications. Radiol Med 2007; 112: 272-86 12. Griebsch I et al for the UK MRI in breast screening(MARIBS) study group. Costeffectiveness of screening with contrast enhanced MR imaging vs X-ray mammography of women at a high familial risk of breast cancer. Br J Cancer 2006;95:801-10 13. Plevritis SK et al. Cost-effectiveness of screening BRCA1/2 mutation carriers with breast magnetic resonance imaging. JAMA 2006;295:2374-84 14. Dunfield L, Severn M. Effectiveness of magnetic resonance imaging (MRI) screening for women at high risk of breast cancer [Technology report number 93]. Ottawa: Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health; 2007. Disponível em: www.cadth.ca 55 7. Kit descartável para neurólise lombar, torácica e cervical por radiofrequência Julho de 2009 Questão clínica A cirurgia neurotomia por radiofrequência é eficaz no alívio da dor facetaria das articulações da coluna cervical, torácica e lombar em pessoas que apresentem esta condição em estágio crônico? Métodos Bases de dados e estratégia de busca: Inicialmente foi conduzida busca no Medline, via PubMed, Bireme, Biblioteca Cochrane no período de 1995 a 2009. Recomendação A utilização da Neurotomia por radiofrequência para tratamento da dor crônica facetaria cervical e lombar apresenta moderada evidência na literatura (Nível III, ver Tabela 1) que comprove seu benefício em curto prazo (< 3 meses) e em longo prazo (> 3 meses). Não há evidência de benefício para a utilização da radiofrequência para neurotomia torácica. Observação: o procedimento não apresenta cobertura no Rol da ANS-RN 167. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Referências 1. Van Tulder M, Koes B. Dor lombar baixa e ciática crônica. In: British Medical Journal, organizador. Evidência clínica: conciso. 11a ed. Porto Alegre: Artmed; 2005. p.234-7. 2. Binder A. Dor cervical. In: British Medical Journal, organizador. Evidência clínica: conciso. 11a ed. Porto Alegre: Artmed; 2005. p.228-9. 3. West S, King V, Carey TS, Lohr KN, McKoy N, Sutton SF, Lux L. Systems to rate the strength of scientific evidence. Evidence Report/Technology Assessment No. 47 University of North Carolina: Agency for Healthcare Research and Quality. AHRQ Publication No. 02-E016; April 2002 4. Niemisto L, Kalso E, Malmivaara A, Seitsalo S, Hurri H. Denervación por radiofrecuencia para el dolor de cuello y lumbar. Cochrane Database Syst Rev 2003; (1):CD004058. 5. Gallagher J, Petriccione di Vadi PL, Wedley JR. Radiofrequency facet joint denervation in the treatment of low back pain: a prospective controlled doubleblind study to assess its efficacy. Pain Clin 1994; 7:193-8. 6. Leclaire R, Fortin L, Lambert R, Bergeron YM, Rossignol M. Radiofrequency facet joint denervation in the treatment of low back pain: a placebo-controlled clinical trial to assess efficacy. Spine 2001; 26:1411-7. 7. Van Kleef M, Barendse GA, Kessels A, Voets HM, Weber WE, Lange S. Randomized trial of radiofrequency lumbar facet denervation for chronic low back pain. Spine 1999; 24:1937-42. 8. Barendse GA, van Den Berg SG, Kessels AH, Weber WE, van Kleef M. Randomized controlled trial of percutaneous intradiscal radiofrequency thermocoagulation for chronic discogenic back pain: lack of effect from a 90-second 70 C lesion. Spine 2001; 26: 287-92. 9. WiIliamson OD, Hoving JL, Urquhart DM, Sim MR. Radiofrequency neurotomy as treatment for spinal joint pain: a systematic review of the literature. J Bone Joint Surg Br 2006; 88B:448c. 10. Dreyfuss P, Halbrook B, Pauza K, Joshi A, McLarty J, Bogduk N. Efficacy and validity of radiofrequency neurotomy for chronic lumbar zygapophysial joint pain. Spine 2000; 25:1270-7. 57 58 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 11. Shin CH, Slipman CW, Ellen MI. Lumbar facet arthropathy. Acesso em: 12 nov 2006. Disponível em: http://www.emedicine.com/pmr/topic68.htm. 12. Van Wijk RM, Geurts JW, Wynne HJ, Hammink E, Buskens E, Lousberg R, et al. Radiofrequency denervation of lumbar facet joints in the treatment of chronic low back pain: a randomized, double-blind, sham lesion-controlled trial. Clin J Pain 2005; 21(4):335-44. 13. Murtagh J, Foerster V. Radiofrequency neurotomy for lumber pain. Issues Emerg Health Technol 2006; (83):1-4. 14. Nath S, Nath CA, Pettersson K. Percutaneous lumbar zygapophysial (Facet) joint neurotomy using radiofrequency current, in the management of chronic low back pain: a randomized double-blind trial. Spine 2008; 33:1291-7. 15. Kroll HR, Kim D, Danic MJ, Sankey SS, Gariwala M, Brown M. A randomized, double-blind, prospective study comparing the efficacy of continuous versus pulsed radiofrequency in the treatment of lumbar facet syndrome. J Clin Anesth 2008; 20:534-7. 16. Van Boxem K, Van Eerd M, Brinkhuize T, Patijn J, Van Kleef M, Van Zundert J. Radiofrequency and pulsed radiofrequency treatment of chronic pain syndromes: the available evidence. Pain Pract 2008; 8:385-93. 17. Atluri S, Datta S, Falco FJ, Lee M. Systematic review of diagnostic utility and therapeutic effectiveness of thoracic facet joint interventions. Pain Physician 2008; 11:611-29. 18. Boswell MV, Colson JD, Sehgal N, Dunbar EE, Epter R. A systematic review of therapeutic facet joint interventions in chronic spinal pain. Pain Physician 2007; 10:229-53. 19. Boswell MV, Trescot AM, Datta S, Schultz DM, Hansen HC, Abdi S, et al. Interventional techniques: evidence-based practice guidelines in the management of chronic spinal pain. Pain Physician 2007; 10:7-111. 8. Prótese de quadril metal-metal de recapeamento (Resurfacing) Julho de 2009 Questão clínica A utilização da prótese de quadril metal-metal de recapeamento (resurfacing) é superior às próteses totais de quadril (outros tipos) em relação ao adiamento da necessidade de revisão, complicações ou qualidade de vida? Sua utilização é custo-efetiva? Métodos Bases de dados pesquisadas: Pubmed, UpToDate, Cochrane, Centre for Reviews and Dissemination (CRD), Lilacs, NICE, CADTH. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: (resurfacing [All Fields] OR metal on metal) AND hip. Desenhos dos estudos procurados: revisões sistemáticas, avaliações econômicas, avaliações de tecnologia, ensaios clínicos randomizados. População envolvida: pacientes com indicação de artroplastia do quadril. Intervenção: técnica de preservação da cabeça do fêmur (resurfacing). Comparação: técnica convencional (total) ou tratamento conservador (osteotomia, artroscopia, artrodese e ressecção da cabeça do fêmur). Desfechos: qualidade de vida, complicações, reoperações, mortalidade. Período da pesquisa: 1960 a janeiro de 2009. 60 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação A área de Medicina Baseada em Evidências não encontrou evidências dos benefícios da utilização de próteses metal-metal de recapeamento (resurfacing) em comparação com as próteses totais de quadril (outros tipos) para pacientes submetidos a cirurgias de artroplastia de quadril, em termos de adiamento da necessidade de revisão, complicações ou qualidade de vida. São necessários mais estudos clínicos de boa qualidade metodológica para demonstrar os benefícios desta tecnologia a médio e longo prazo e assim apoiar a decisão de incorporação pelo Sistema Unimed. Não foi possível afirmar se a utilização destas próteses é custo-efetiva. Referências 1. 1. Erens GA, Thornhill TS, Furst DE, Romain PL. Total hip arthroplasty. Agosto, 2007.UpToDate. Disponível em http://www.uptodate.com/online/content/topic. do?topicKey=tx_rheum/13955&selectedTitle=1~68&source=search_result 2. Hall, MJ, Owings, MF. 2000 National Hospital Discharge Survey. Adv Data 2002; :1. 3. Crowther, JD, Lachiewicz, PF. Survival and polyethylene wear of porous-coated acetabular components in patients less than fifty years old: results at nine to fourteen years. J Bone Joint Surg Am 2002; 84-A:729. 4. Duffy, GP, Berry, DJ, Rowland, C, Cabanela, ME. Primary uncemented total hip arthroplasty in patients ≤ 40 years old: 10- to 14-year results using firstgeneration proximally porous-coated implants. J Arthroplasty 2001; 16:140 5. Mancuso, CA, Salvati, EA. Patients’satisfaction with the process of total hip arthroplasty. J Healthc Qual 2003; 25:12. 6. Vale L, Wyness L, McCormack K, McKenzie L, Brazzelli M, Stearns SC. A systematic review of the effectiveness and cost-effectiveness of metal-on-metal hip resurfacing arthroplasty for treatment of hip disease. Health Technol Assess. 2002;6(15):1-109. 7. NICE National Institute for Clinical Excellence NHS. Guidance on the use of metal on metal hip resurfacing arthroplasty. Technology Appraisal No. 44, Issue Date: June 2002. Review Date: February 2005. Disponível em http://www.nice.org.uk/ guidance/index.jsp?action=download&o=32393. Acesso em 12/02/2009. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 8. McKenzie L, Vale L, Stearns S, McCormack K. Metal on metal hip resurfacing arthroplasty. European Journal of Health Economics 2003; 4 (2): 122-129. 9. Bozic K J, Morshed S, Silverstein M D, Rubash H E, Kahn J G. Use of costeffectiveness analysis to evaluate new technologies in orthopaedics: the case of alternative bearing surfaces in total hip arthroplasty. Journal of Bone and Joint Surgery 2006; 88(4): 706-714 10. Wyness L, Vale L, McCormack K, Grant A, Brazzelli M. The effectiveness of metal on metal hip resurfacing: a systematic review of the available evidence published before 2002. BMC Health Serv Res. 2004 Dec 27;4(1):39. 11. Howie DW, McGee MA, Costi K, Graves SE. Metal-on-metal resurfacing versus total hip replacement-the value of a randomized clinical trial. Orthop Clin North Am. 2005 Apr;36(2):195-201, ix. 12. Vendittoli PA, Lavigne M, Girard J, Roy AG. A randomised study comparing resection of acetabular bone at resurfacing and total hip replacement. J Bone Joint Surg Br. 2006 Aug;88(8):997-1002. 13. Stulberg BN, Trier KK, Naughton M, Zadzilka JD. Results and lessons learned from a United States hip resurfacing investigational device exemption trial. J Bone Joint Surg Am. 2008 Aug;90 Suppl 3:21-6.28 Recomendações da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed 14. Center for Device and Radiological Health, U.S. Food and Drug Administration. New device approval: Birmingham Hip Resurfacing (BHR) System - P040033. Issued 2006. May 9. http://www.fda.gov/cdrh/mda/docs/p040033.html. Acesso em 09/03/2009. 15. Center for Device and Radiological Health, U.S. Food and Drug Administration. New device approval: Cormet Hip Resurfacing System - P050016. Issued 2007Jul 3. http://www.fda.gov/cdrh/mda/docs/P050016.html Acesso em 09/02/2009. Acesso em 09/02/2009. 16. Lavigne M, Masse V, Girard J, Roy AG, Vendittoli PA. [Return to sport after hip resurfacing or total hip arthroplasty: a randomized study]. Rev Chir Orthop Reparatrice Appar Mot. 2008 Jun;94(4):361-7. Epub 2008 Apr 2. Artigo em Francês. Acesso somente ao resumo. 17. Girard J, Vendittoli PA, Roy AG, Lavigne M. [Femoral offset restauration and clinical function after total hip arthroplasty and surface replacement of the hip: a randomized study]. Rev Chir Orthop Reparatrice Appar Mot. 2008 Jun;94(4):37681. Epub 2008. Feb 20. [Article in French]. Artigo em Francês. Acesso somente ao resumo. 61 62 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 18. Moraes M, Rodrigues R, Barr R, Ono NK, Fujiki EN, Milani C. Resultados preliminares da artroplastia do quadril metal-metal de superfície (análise dos primeiros 40 casos com seguimento de 3 anos). Acta Ortop Bras 16(1:19-22, 2008). 19. Davies AP, Willert HG, Campbell PA, Learmonth ID, Case CP. An unusual lymphocytic perivascular infiltration in tissues around contemporary metal-onmetal joint replacements. J Bone Joint Surg Am. 2005; 87:18-27. 20. Steffen RT, Pandit HP, Palan J, Beard DJ, Gundle R, McLardy-Smith P, Murray DW, Gill HS. The five-year results of the Birmingham Hip Resurfacing arthroplasty: an independent series. J Bone Joint Surg Br. 2008 Apr;90(4):436-41 21. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html ** Estudos incluídos na ATS de Vale et 20026, especificamente sobre próteses metal/metal. 1. Wright Cremascoli Ortho Ltd. Metal on metal hip resurfacing. Submission to the National Institute for Clinical Excellence. Woking, Surrey: Wright Cremascoli Ortho; 2001. 2. Corin Group Ltd. Hip resurfacing technology. Submission to the National Institute for Clinical Excellence. Cirencester: Corin Group; 2001. 3. Midland Medical Technologies Ltd. The clinical and cost effectiveness of metal on metal hip resurfacing. Submission to the National Institute for Clinical Excellence. Birmingham: Midland Medical Technologies; 2001. 4. Wagner M, Wagner H. Preliminary results of uncemented metal on metal stemmed and resurfacing hip arthroplasty. Clin Orthop 1996;329S:78–88S. 5. Schmalzried TP, Fowble VA, Ure KJ, Amstutz HC. Metal on metal surface replacement of the hip. Clin Orthop 1996;329S:106–14S.29. Recomendações da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed. 6. Amstutz HC. Arthroplasty options for advanced osteonecrosis. Orthopedics 2000;23:927–8. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Excluídos 1. Girard J, Lavigne M, Vendittoli PA, Roy AG. Biomechanical reconstruction of the hip: a randomised study comparing total hip resurfacing and total hip arthroplasty. J Bone Joint Surg Br. 2006 Jun;88(6):721-6. Estudo comparado, mas que não avaliou desfechos clínicos, apenas biomecânicos. 63 9. Embolização de varizes pélvicas Agosto de 2009 Questão clínica Em pacientes portadores de varizes pélvicas o emprego da embolização, quando comparada ao tratamento cirúrgico é melhor para o alívio da dor pélvica crônica causada pela incompetência venosa e para o controle de recidivas de varizes em MMII após a abordagem terapêutica? Métodos Bases de dados pesquisadas: National Institute for Clinical Excellence (NICE), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), National Guideline Clearinghouse (NGC), PUBMED, Cochrane e Sumsearch. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Pelvic pain; embolization, therapeutic; venous insuffiency; venous congestion; varicose veins. Desenhos dos estudos procurados: Diretrizes clínicas baseadas em evidências, avaliações econômicas, ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas com ou sem metanálises, e na ausência ou insuficiência destes, ensaios não randomizados e estudos observacionais. População envolvida: Portadores de varizes pélvicas. Intervenção: Embolização de varizes pélvicas. Comparação: Tratamento cirúrgico. Desfechos: Dor pélvica crônica causada por incompetência venosa pélvica e recidivas pós-operatória de varizes em membros inferiores. Período da pesquisa: Até 2009 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação 1. Não há evidências disponíveis na literatura que demonstrem a superioridade da embolização de varizes pélvicas a outras técnicas para o tratamento da Incompetência Venosa Pélvica no controle da dor pélvica crônica e de recidiva pós-operatória de varizes de membros inferiores. 2. Não há estudos metodologicamente adequados disponíveis até o momento que permitam determinar a eficácia e segurança da embolização de varizes pélvicas no controle da dor pélvica crônica e na recidiva pós-operatória de varizes de membros inferiores. Referências 1. Howard F. Causes of chronic pelvic pain in women. UpToDate on line, 2009. www.uptodateonline.com 2. Venbrux AC, Lambert DL. Embolization of the ovarian veins as a treatment for patients with chronic pelvic pain caused by pelvic venous incompetence (pelvic congestion syndrome). Curr Opin Obstet Gynecol. 1999 ;11(4):395-9. 3. Ratnam LA, Marsh P, Holdstock JM et al. Pelvic Vein Embolisation in the Management of Varicose Veins. Cardiovasc Intervent Radiol (2008) 31:1159–1164. 4. Boomsa JHB, Potocky V, Kievit CEL et al. Phebography and embolization in women with pelvic vein insuffiency. Medicamundi 1998: 42(2) 22-29. 5. Creton D, Hennequin L, Kohler F, Allaert FA. Embolisation of Symptomatic Pelvic Veins in Women Presenting with Non-saphenous Varicose Veins of Pelvic Origin: Three-year Follow-up. Eur J Vasc Endovasc Surg 2007:34, 112-117. 6. Chung MH e Huh CY. Comparison of treatments for pelvic congestion syndrome. Tohoku J Exp Med 2003, 201 131-138. 7. Kim SH, Malhotra AD, Rowe PC, Lee JM, Venbrux AC. Embolotherapy for Pelvic Congestion Syndrome: Long-term Results. J Vasc Interv Radiol 2006; 17:289–297. 8. Venbrux AC, Chang AH, Kim HS et al. Pelvic Congestion Syndrome (Pelvic Venous Incompetence): Impact of Ovarian and Internal Iliac Vein Embolotherapy on Menstrual Cycle and Chronic Pelvic Pain. Vasc Interv Radiol 2002; 13:171–178. 65 66 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 9. Maleux G, Stockx Luc, Wilms G et al. Ovarian Vein Embolization for the Treatment of Pelvic Congestion Syndrome: Long-Term Technical and Clinical Results. Journal of Vascular and Interventional Radiology 2000: 11(7) 859-864. 10. Ashour MA, Hisham DA, Solimam ET, Khougeer GA. Role of descending venography and endovenous embolization in treatment of females with lower extremity varicose veins, vulvar and posterior thigh varices. Saudi Med J 2007; 28 (2): 206-212. Rozenblit AM, Ricci ZJ, Tuvia J, Amis Jr EM. Incompetent and Dilated Ovarian Veins A Common CT Finding in Asymptomatic Parous Women. AJR 2001; 176:119-122. 11. Is of Evidence and Grades of Recommendations – Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 10. Holmium Laser em urologia Outubro de 2009 Questões clínicas 1) A litotripsia com Holmium laser é melhor do que a litotripsia por ondas de choque em relação à segurança e efetividade? 2) A cirurgia de ressecção transuretral com holmium laser é melhor do que a ressecção transuretral convencional em relação à segurança e efetividade? 3) A utilização do Holmium Laser em Urologia geral, incluindo condiloma, estenoses uretrais e ureterais, carcinoma superficial de bexiga; é superior às técnicas convencionalmente utilizadas? Métodos Bases de dados pesquisadas: MEDLINE, LILACS, SciELO, Biblioteca do Cochrane, Medscape, ICSI, e outros bancos eletrônicos de comitês de avaliações de tecnologias (NICE, FDA, CADTH), nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Holmium laser, holmium YAG: laser. Desenhos dos estudos procurados: Revisões sistemáticas, ensaios clínicos randomizados e estudos de custo-efetividade. População envolvida: Pacientes com as seguintes indicações cirúrgicas: 1. Urologia geral, incluindo condiloma, estenoses uretrais e ureterais, carcinoma superficial de bexiga; 2. litotripsia urinária; 3. hiperplasia prostática benigna. Período da pesquisa: 1997 a 2007 Resultados da busca bibliográfica: • Revisões sistemáticas • Ensaios clínicos randomizados • Ensaios comparados não aleatorizados • Estudos de custo-efetividade • Revisões de agências de avaliação de tecnologias 68 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação 1. As evidências atuais de segurança e eficácia do Holmium laser para tratar a obstrução de via de saída da bexiga por hiperplasia prostática benigna parecem adequadas para suportar a sua utilização. 2. Para as demais indicações em urologia: litotripsia, estenoses uretrais e ureterais, carcinoma de bexiga, condiloma, as evidências não permitem uma recomendação a favor. Referências 1. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for EvidenceBased Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 2. Larizgoitia I, Pons JM. A systematic review of the clinical efficacy and effectiveness of the holmium:YAG laser in urology. BJU Int. 1999 Jul;84(1):1-9. 3. Tooher, RL et al.A Systematic Review of Holmium Laser Prostatectomy. ASERNIPS Report No.23. Adelaide, South Australia: ASERNIP-S, June, 2003. disponível em: http://www.surgeons.org/AM/Template.cfm?Section=Search_ Asernips§ion=System atic_reviews&template=/CM/ContentDisplay. cfm&ContentFileID=13548 acesso em 20/07/07. 4. Gupta N, Sivaramakrishna , Kumar R, Dogra PN, Seth A. Comparison of standard transurethral resection, transurethral vapour resection and holmium laser enucleation of the prostate for managing benign prostatic hyperplasia of >40 g. BJU Int. 2006 Jan;97(1):85-9. 5. Westenberg A, Gilling P, Kennett K, Frampton C, Fraundorfer M. Holmium laser resection of the prostate versus transurethral resection of the prostate: results of a randomized trial with 4-year minimum long-term followup. J Urol. 2004;172(2):616-9. 6. Montorsi F, Naspro R, Salonia A, Suardi N, Briganti A, Zanoni M, et al. Holmium laser enucleation versus transurethral resection of the prostate: results from a 2-center, prospective, randomized trial in patients with obstructive benign prostatic hyperplasia. J Urol. 2004 Nov;172(5 Pt 1):1926-9. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 7. Rigatti L, Naspro R, Salonia A, Centemero A, Ghezzi M, Guazzoni G, et al. Urodynamics after TURP and HoLEP in urodynamically obstructed patients: are there any differences at 1 year of follow-up? Urology. 2006 Jun;67(6):1193-8. 8. Tan AH, Gilling PJ, Kennett KM, Frampton C, Westenberg AM, Fraundorfer MR. A randomized trial comparing holmium laser enucleation of the prostate with transurethral resection of the prostate for the treatment of bladder outlet obstruction secondary to benign prostatic hyperplasia in large glands (40 to 200 grams). J Urol. 2003 Oct;170(4 Pt 1):1270-4. 9. Wu CF, Chen CS, Lin WY, Shee JJ, Lin CL, Chen Y, et al. Therapeutic options for proximal ureter stone: extracorporeal shock wave lithotripsy versus semirigid ureterorenoscope with holmium:yttrium-aluminum-garnet laser lithotripsy. Urology. 2005 Jun;65(6):1075-9. 10. Wu CF, Shee JJ, Lin WY, Lin CL, Chen CS. Comparison between extracorporeal shock wave lithotripsy and semirigid ureterorenoscope with holmium:YAG laser lithotripsy for treating large proximal ureteral stones. J Urol. 2004 Nov;172(5 Pt 1):1899-902. 11. el-Nahas AR, Shoma AM, Eraky I, el-Kenawy MR, el-Kappany HA. Prospective, comparison of ureteroscopic endopyelotomy using holmium:YAG laser and balloon catheter. J Urol. 2006 Feb;175(2):614-8; discussion 618. 12. Parker BD, Frederick RW, Reilly TP, Lowry PS, Bird ET. Efficiency and cost of treating proximal ureteral stones: shock wave lithotripsy versus ureteroscopy plus 25 Recomendações da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed holmium:yttrium-aluminum-garnet laser. Urology. 2004 Dec;64(6):1102-6; discussion 1106. 13. Fraundorfer MR, Gilling PJ, Kennett KM, Dunton NG. Holmium laser resection of the prostate is more cost effective than transurethral resection of the prostate: results of a randomized prospective study. Urology. 2001 Mar;57(3):454-8. 14. Holmium laser prostatectomy. National Institute for Clinical Excellence, november 2003. Disponível em www.nice.org.uk/ip138overview acesso em 20/07/2007. 69 11. Filtros bacterianos e trocadores de calor e umidade em ventilação mecânica e anestesia Dezembro de 2009 Questão clínica O uso de dispositivos de umidificação passiva com filtros bacteriano/virais reduz a incidência pneumonia associada à ventilação (PAV) quando comparados com umidificadores ativos e em anestesia geral diminui o risco de pneumonia pós-operatória? Métodos Bases de dados pesquisadas: Busca bibliográfica no PubMed e biblioteca Cochrane e Central Cochrane de registro de ensaios clínicos até 2006. Não foram buscados cenários publicados em anais de congresso e estudos não publicados. Na revisão bibliográfica foram buscadas revisões sistemáticas ou metanálises e ensaios clínicos randomizados que compararam umidificadores passivos x ativos e que tinham como desfecho principal a incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV).. Limites: - estudos em humanos. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Filter OR filtration; heat OR moisture AND exchanger; humidification; ventilator associated pneumonia; bacterial filter; anesthesia. Desenhos dos estudos procurados: Foram buscadas revisões sistemáticas, metanálises e avaliações de tecnologia, assim como, ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas avaliações ou metanálises identificadas anteriormente. Havendo metanálises e ensaios clínicos, apenas estes estudos serão detalhadamente descritos. Na ausência de ensaios clínicos randomizados, foi realizada busca e avaliação da melhor evidência disponível (estudos não randomizados ou não-controlados). População envolvida: Pacientes em ventilação mecânica em unidades de terapia intensiva ou pacientes submetidos à anestesia inalatória. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica População incluída: Pacientes hospitalizados com necessidade de ventilação mecânica e pacientes submetidos à anestesia inalatória, sem restrição de idade. Intervenção: Uso de dispositivos de umidificação passiva com filtros bacterianos/ virais. Comparação: Uso de umidificadores ativos. Desfechos: Pneumonia associada à ventilação mecânica. Período da pesquisa: 1966 a 2009. Recomendação A CTNMBE não recomenda o emprego de filtros bacterianos em pacientes submetidos à ventilação mecânica em unidades de cuidados intensivos ou submetidos a anestesia inalatório. (Recomendação de Grau A) Em pacientes com tuberculose pulmonar suspeita ou confirmada, submetidos à ventilação mecânica, recomenda-se o uso de filtro bacteriano. (Recomendação de grau A) Referências 1. Kollef M.H. The prevention of ventilator-associated pneumonia. N Engl J Med. 1999;340:627-634. 2. Hess D. The ventilator circuit and ventilator-associated pneumonia. In: UpToDate online 17.2. Disponível em www.uptodate.com. 3. ANVISA: Pesquisa sobre rotulagem e instruções de uso. Disponível em www. anvisa.gov.br/scriptsweb/correlato/correlato.htm. Acesso em 01 agosto 2009. 4. Galvão AM, Galindo Filho VC, Marinho PEM, Gomes R, França EET, Brandão DC, et al. Estudo comparativo entre sistemas de umidificação aquoso aquecido e trocador de calor e umidade na via aérea artificial de pacientes em ventilação mecânica invasiva. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 3, p. 303-308, jul./set. 2006. 5. VAP guidelines committee and the Canadian Critical Care Trials Group. Comprehensive evidence based clinical practice guidelines for ventilatorassociated pneumonia: Prevention. J Crit Care 2008; 23:126-37. 71 72 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 6. Niel Weise BS; Wille JC; Broek Vander PJ. Humidification policies for mechanically ventilated intensive care patients and prevention of ventilator associated pneumonia: a systematic review of randomized controlled trials. J Hosp Infect 2007;65:285-91. 7. Siempos II; Vardakas KZ; Kopterides P; Falagas ME. Impact of passive humidification on clinical outcomes of mechanically ventilated patients: a metaanalysis of randomized controlled trials. Crit Care Med 2007; 35(12): 2843-51. 8. American Thoracic Society and the infections Diseases Society of America. Guidelines for the management of adults with hospital- acquired, ventilatorassociated pneumonia. Outubro 2004. Disponível em: www.idsa.org. Acesso em julho 2009. 9. Tablan OC, Anderson LJ, Besser R, Bridges C, Hajjeh R; CDC; Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. Guidelines for preventing health-care-associated pneumonia, 2003: recommendations of CDC and the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. MMWR Recomm Rep. 2004 Mar 26;53(RR-3):1-36. 10. Garibaldi RA, Britt MR, Webster C, Pace NL. Failure of bacterial filters to reduce the incidence of pneumonia after inhalation anesthesia: Anesthesiol 1981; 54(5):364-8. 11. Feeley TW, Hamilton WK, Xavier B, Moyers J, Eger EI. Sterile anesthesia breathing circuits do not prevent postoperative pulmonary infection. Anesthesiol 1981;54(5):369-72. 12. Paul A. Jensen, PhD, Lauren A. Lambert, MPH, Michael F. Iademarco, MD, Renee Ridzon, MD. Guidelines for Preventing the Transmission of Mycobacterium tuberculosis in Health-Care Settings, 2005. MMWR Recommendations and Reports December 30, 2005 / 54(RR17);1-141. 13. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 12.Recomendações sobre reparo de aneurisma isolado de artéria ilíaca Janeiro de 2010 Questão clínica Há evidências benefício clínico associado ao reparo endovascular de aneurisma isolado de artéria ilíaca quando comparado ao reparo por cirurgia aberta? Métodos Bases de dados pesquisadas: PUBMED, Biblioteca do Cochrane, National Institute for Clinical Excellence (NICE), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Health Technology Assessment (HTA - NHS). Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Isolated iliac aneurysm. Desenhos dos estudos procurados: Revisões sistemáticas e metanálises. Ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas avaliações ou metanálises identificadas anteriormente. Na ausência de ensaios clínicos randomizados, será buscada a melhor evidência disponível: estudos não-randomizados ou não-controlados. População envolvida: Adultos com aneurisma isolado de artéria ilíaca submetidos a reparo cirúrgico (por meio de reparo aberto ou endovascular). Desfechos: • Avaliações em tecnologias: não foram localizadas avaliações específicas de outras instituições internacionais (CADTH, NICE, NGC) • Revisões Sistemáticas e metanálise: Não localizadas. • Ensaios clínicos randomizados (ECR): Não localizados. • Registro de ensaios clínicos: Não localizados. • Estudos observacionais: localizados estudos históricos descritos a seguir. Período da pesquisa: 1999 a 2009. 74 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação Até o presente momento não há evidências de benefício adicional em termos de eficácia ou segurança que suportem o uso rotineiro de tratamento endovascular do aneurisma da artéria ilíaca. Refêrencias 1. Bacharach MJ, Slovut DP. State of the Art: Management of Iliac ArteryAneurysmal Disease Catheterization and Cardiovascular Interventions 2008; 71:708–714. 2. Dix FP, Titi M, Al-Khaffaf H. The Isolated Internal Iliac Artery Aneurysm - A Review. Eur J Vasc Endovasc Surg 2005; 30: 119–129 . 3. Patel NV, Long Gw, Cheema ZF et al. Open vs. endovascular repair of isolated iliac artery aneurysms: A 12-year experience. J Vasc Surg 2009;49:1147-53. 4. Chaer RA, Barbato JE, Lin SC et al.Isolated iliac artery aneurysms: A contemporary comparison of endovascular and open repair. J Vasc Surg 2008;47:708-13. 5. Huang Y, Gloviczki P, Duncan A et al. Common iliac artery aneurysm: Expansion rate and results of open surgical and endovascular repair. J Vasc Surg 2008;47:1203-11. 6. Pitoulias GA, Konstantinos PD, Schulte S et al. Isolated iliac artery aneurysms Endovascular versus open elective repair. J Vasc Surg 2007;46:648-54. 7. Is of Evidence anda Grades of Recommendations – Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: HTTP://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels. html. 13. Recomendações sobre o uso de angioplastia percutânea com ou sem stent no tratamento da estenose da artéria vertebral Janeiro de 2010 Questão clínica Há evidências benefício clínico associado ao uso de tratamento endovascular (com ou sem stent) associado ao tratamento clínico para o manejo da estenose da artéria vertebral comparado com o tratamento clínico isolado? Métodos Bases de dados pesquisadas: PUBMED, Biblioteca do Cochrane , National Institute for Clinical Excellence (NICE) , Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH) , Health Technology Assessment (HTA - NHS). Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Vertebral artery, stenosis, endovascular, stent. Desenhos dos estudos procurados: Revisões sistemáticas e metanálises. Ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas avaliações ou metanálises identificadas anteriormente. Na ausência de ensaios clínicos randomizados, será buscada a melhor evidência disponível: estudos não-randomizados ou não-controlados. População envolvida: Adultos com estenose de artéria vertebral. Desfechos: Avaliações em tecnologias: não foram localizadas avaliações específicas de outras instituições internacionais (CADTH, NICE, NGC) • Revisões Sistemáticas e metanálise: Localizada 1 revisão sistemática do Cochrane incluindo estudos publicados até julho de 2004. 76 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica • Ensaios clínicos randomizados (ECR): Localizado 1 ECR publicado em 2001 (descrito na metanálise acima), com resultados em longo prazo publicados em 2007. Período da pesquisa: 1999 a 2009. Recomendação Até o presente momento não há evidências de benefício adicional em termos de eficácia ou segurança que suportem o uso rotineiro de angioplastia com ou sem uso de stent para o tratamento da estenose da artéria vertebral. Referências 1. Coward Lucy, Featherstone Roland, Brown Martin M. Percutaneous transluminal angioplasty and stenting for vertebral artery stenosis. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 3, Art. No. CD000516. DOI: 10.1002/14651858.CD000516.pub4. 2. Caplan LR. Posterior circulation cerebrovascular syndromes. Disponível em URL: www.uptodateonline.com 3. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for EvidenceBased Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 4. Endovascular versus surgical treatment in patients with carotid stenosis in the Carotid and Vertebral Artery Transluminal Angioplasty Study (CAVATAS): a randomised trial. Lancet 2001;357:1729-37. 5. Coward LJ, Dominick J.H. McCabe, Joerg Ederle, Roland L. Featherstone, Andrew Clifton, Martin M. Brown and on behalf of the CAVATAS Investigators. LongTerm Outcome After Angioplasty and Stenting for symptomatic Vertebral Artery Stenosis Compared With Medical Treatment in the Carotid And Vertebral Artery Transluminal Angioplasty Study (CAVATAS): A Randomized Trial. Stroke 2007;38;1526-1530. 6. Hatano T, Tsukahara T, Ogino E, Aoyama T, Nakakuki T, Murakami M. Stenting for vertebrobasilar artery stenosis.Acta Neurochir Suppl. 2005;94:137-41. 7. Du B, Wong EH, Jiang WJ.Long-term outcome of tandem stenting for stenoses of the intracranial vertebrobasilar artery and vertebral ostium. AJNR Am J Neuroradiol. 2009. Apr;30(4):840-4. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 8. Symptomatic ostial vertebral artery stenosis: treatment with drug-eluting stentsclinical and angiographic results at 1-year follow-up. Yu SC, Leung TW, Lam JS, Lam WW, Wong LK. Radiology 2009; 251(1):224-32. 9. Cloud GC, Crawleey F, Clifton A, McCabe DJH, Brown MM, Markus HS. Vertebral artery origin angioplasthy and primary stenting: safety and reestenosis rates in a prospective series. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2003;74:586-590. 10. Wang DM, Chen HB, Liu JC, Liu F, Wang LJ, Lu J. Treatment of patients oder than 60 years with symptomatic vertebrobasilar artery stenosis. Chin Med J 2008;121:1068-1071. 77 14. Efetividade do cateter PreSep®: cateter venoso central com monitoração contínua da Saturação de Oxigênio Venoso Central (SVCO2) Janeiro de 2010 Questão clínica Existem evidências que comprovem a efetividade (diminuição da mortalidade) do cateter venoso central com monitoração contínua da saturação de oxigênio venoso central no paciente com sepse? Métodos Bases de dados pesquisadas: Pubmed, Tripdatabase, Nice, UpToDate, BMJ, Cochrane. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: ((“sepsis” [MeSH Terms] OR “sepsis” [All Fields]) AND (“catheterization” [MeSH Terms] OR “catheterization” [All Fields] OR “catheter” [All Fields]) OR PreSep [All Fields] OR (central [All Fields] AND (“veins” [MeSH Terms] OR “veins” [All Fields] OR “venous” [All Fields]) AND (“oximetry” [MeSH Terms] OR “oximetry” [All Fields] OR (“oxygen” [All Fields] AND “saturation” [All Fields]) OR “oxygen saturation” [All Fields])) AND (“sepsis” [MeSH Terms] OR “sepsis” [All Fields]) AND (“shock” [MeSH Terms] OR “shock” [All Fields]) OR (early [All Fields] AND goal-directed [All Fields] AND (“therapy” [Subheading] OR “therapy” [All Fields] OR “therapeutics” [MeSH Terms] OR “therapeutics” [All Fields]))) AND (randomized controlled trial [Publication Type] OR (randomized [Title/Abstract] AND controlled [Title/Abstract] AND trial [Title/Abstract])). Desenhos dos estudos procurados: Ensaio clínico randomizado e/ou Revisão sistemática. Desfechos: Ensaio clínico randomizado, duplo cego, avaliando o uso de Cateter de Pressão Venosa Central em comparação com cateteres convencionais em pacientes com sepses, utilizando o Protocolo de Ressuscitação Volêmica Precoce. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Período da pesquisa: 2001 a 2008 Recomendação Recomenda-se a implementação da EGDT (Protocolo de Ressucitação Volêmica Precoce) no tratamento precoce dos pacientes com sepse grave inicial como forma de diminuir a mortalidade. Os estudos de benefícios da monitorização e do tratamento rápido da sepse não demonstraram benefícios específicos do cateter PreSep® uma vez que estes parâmetros hemodinâmicos podem ser aferidos por outros cateteres com a melhor relação custo- efetividade. São necessários ECR que comparem custo e efetividade do cateter PreSep® com Cateter de Artéria Pulmonar e Cateter venoso central com dispositivo de mensuração intermitente da SVCO2. A CTNMBE não recomenda a incorporação do dispositivo do Cateter Presep® no tratamento da Sepses. Referências 1. Rangel-Frausto MS, Pittet D, Costigan M, Hwang T, Davis CS, Wenzel RP. The natural history of the systemic inflammatory response syndrome (SIRS): a prospective study. JAMA 1995;273:117-23; 2. Beal AL,Cerra FB. Multiple organ failure syndrome in the 1990s: systemic inflammatory response and organ dysfunction. JAMA 1994;271:226-33.; 3. Elliott DC. An evaluation of the end points of resuscitation. J Am Coll Surg 1998;187:536-47. 4. Rady MY, Rivers EP, Nowak RM. Resuscitation of the critically ill in the ED: responses of blood pressure, heart rate, shock index, central venous oxygen saturation, and lactate. Am J Emerg Med 1996;14:218-25. 5. Gattinoni L, Brazzi L, Pelosi P, et al. A trial of goal-oriented hemodynamic therapy in critically ill patients. N Engl J Med 1995;333:1025-32.-Reinhart K, Rudolph T, Bredle DL, Hanneman L, Cain SM: Comparison of central-venous to mixedvenous oxygen saturation during changes in oxygen supply/demand. Chest 1989, 95:1216-1221. 6. Hayes MA, Timmins AC, Yau EHS, Palazzo M, Hinds CJ, Watson D. Elevation of systemic oxygen delivery in the treatment of critically ill patients. N Engl J Med 1994;330:1717-22. 79 80 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 7. Shoemaker WC, Appel PL, Kram HB, Waxman K, Lee T-S: Prospective trial of supranormal values of survivors as therapeutic goals in high-risk surgical patients. Chest 1988, 94:1176-1186. 8. Rivers E, Nguyen B, Havstad S, Ressler J, Muzzin A, Knoblich B, Peterson E, Tomlanovich M: Early goal-directed therapy in the treatment of severe sepsis and septic shock. N Engl J Med 2001, 345:1368-1377 9. Berridge J: Influence of cardiac output on the correlation between mixed venous and central venous oxygen saturation. Br J Anaesth 1992, 69:409-410. 10. Ladakis C, Myrianthefs P, Karabinis A, Karatzas G, Dosios T, Fildissis G, Gogas J, Baltopoulos G: Central venous and mixed venous oxygen saturation in critically ill patients. Respiration 2001, 68:279-285 11. Chawla LS, Zia H, Gutierrez G, et al. Lack of equivalencebetween central and mixed venous oxygen saturation. Chest2004; 126:1891–1896 12. Edwards JD, Mayall RM. Importance of the sampling site for measurement of mixed venous oxygen saturation in shock. Crit Care Med 1998; 26:1356–1360 13. Reinhart K, Kuhn HJ, Hartog C, et al. Continuous central venous and pulmonary artery oxygen saturation monitoring in the critically ill. Intensive Care Med 2004; 30:1572–1578. 14. Surviving Sepsis Campaign guidelines [www.survivingsepsis.org]. Last accessed May 2005. 15. Sebat F, Johnson D, Musthafa AA, et al. A multidisciplinary community hospital program for early and rapid resuscitation of shock in nontrauma patients. Chest 2005; 127:1729–1743 16. Nguyen HB, Corbett SW, Clark RT, et al. Improving the uniformity of care with a sepsis bundle in the emergency department. Ann Emerg Med 2005; 46(suppl):83. 17. Gao F, Melody T, Daniels DF, et al. The impact of compliance with 6-hour and 24-hour sepsis bundles on hospital mortality in patients with severe sepsis: a prospective observational study. Crit Care 2005; 9:R764–R770. 18. Kortgen A, Niederprum P, Bauer M. Implementation of an evidence-based “standard operating procedure” and outcome in septic shock. Crit Care Med 2006; 34:943–949. 19. Gaieski D, McCoy J, Zeserson E, et al. Mortality benefit after implementation of early goal directed therapy protocol for the treatment of severe sepsis and septic shock. Ann Emerg Med 2005; 46(suppl):4 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 20. Verceles A, Schwarcz RM, Birnbaum P, et al. S.E.P.S.I.S: sepsis education plus successful implementation and sustainability in the absence of a rapid response team [abstract]. Chest 2005; 128:4(suppl):181S–182S 21. Armstrong R, Salfen SJ. Results of implementing a rapid response team approach in treatment of shock in a community hospital [abstract]. Presented at: 43rd Annual Meeting of the Infectious Diseases Society of America; October 6–9, 2005; 154. 22. Micek ST, Roubinian N, Heuring T, et al. Before-after study of a standardized hospital order set for the management of septic shock. Crit Care Med 2006; 34:11;2707–2713. 23. Rogove H, Pyle K. Collaboration for instituting the surviving sepsis campaign in a community hospital [abstract]. Crit Care Med 2005; 33(suppl):110S 24. Stenstrom RJ, Hollohan K, Nebre R, et al. Impact of a sepsis protocol for the management of patients with severe sepsis and septic shock in the emergency department [abstract]. Can J Emerg Med 2006; 8:S16 25. Huang DT, Angus DC, Dremsizov TT, et al. Cost-effectiveness of early goaldirected therapy in the treatment of severe sepsis and septic shock [abstract]. Crit Care 2003; 7(suppl): S116 26. Wiedemann HP, Wheeler AP, Bernard GR, et al. Comparison of two fluidmanagement strategies in acute lung injury. N Engl J Med 2006; 354:2564–2575 27. Connors AF Jr, Speroff T, Dawson NV, Thomas C, Harrell FE Jr, Wagner D, Desbiens N, Goldman L, Wu AW, Califf RM, et al.: The effectiveness of right heart catheterization in the initial care of critically ill patients. JAMA 1996, 276:889-897. 28. Dalen JE, Bone RC: Is it time to pull the pulmonary artery catheter? JAMA 1997, 276:916-918. 29. Wheeler AP, Bernard GR, Thompson BT, Schoenfeld D, Wiedemann HP, deBoisblanc B, Connors AF Jr., Hite RD, Harabin AL: Pulmonary-artery versus central venous catheter to guide treatment of acute lung injury. N Engl J Med 2006, 354:2213-2224. 30. Dellinger RP, Levy MM, Carlet JM, Bion J, Parker MM, et al. Surviving. 31. Sepsis Campaign: International guidelines for management of severe sepsis and septic shock: 2008. Int. Care Méd 2008, 34: 17-60. 32. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 81 15. Monitor de Índice Bispectral (BIS) na Unidade de Terapia Intensiva Março de 2010 Questão clínica Pacientes em unidades de terapia intensiva sob monitoramento através do BIS apresentam desmame facilitado da ventilação mecânica, redução do uso de bloqueadores neuromusculares, maior eficácia da proteção cerebral por drogas (barbitúricos), que aqueles monitorados através de escalas de escore de avaliação de atividade motora, sedação e/ou nível de consciência? Há consequente redução de custos com sedativos? Métodos Bases de dados pesquisadas: Lilacs, Medline via Pubmed, Cochrane, Centre for Reviews and Dissemination (CRD), UpToDate, Agências de Avaliação de Tecnologias (INAHTA). Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: (“Intensive Care Units” [MeSH] OR “Critical Care” [MeSH] OR “Critical Illness” [MeSH]) AND bispectral index. Desenhos dos estudos procurados: Revisões sistemáticas, metanálises, avaliações de tecnologia, ensaios clínicos randomizados. População envolvida: Pacientes adultos e pediátricos em unidades de terapia intensiva. Intervenção: Com a utilização de monitoramento através do BIS. Comparação: Com a utilização de escalas de escore de avaliação de atividade motora, sedação e/ou nível de consciência. Desfechos: Redução de custos; desmame facilitado da ventilação mecânica; redução do uso de Bloqueadores Neuromusculares; verificação da eficácia da proteção cerebral por drogas (barbitúricos). Período da pesquisa: Até maio de 2009. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação A CTNMBE não encontrou evidências de benefícios clínicos como alteração das quantidades de sedativos, redução do tempo de ventilação mecânica ou redução do tempo de estadia na UTI que suportem a indicação de utilização rotineira do BIS para monitorização de nível de sedação dos pacientes críticos internados nestas unidades. Referências 1. INCA – Instituto Nacional de Câncer. [online] Disponível na internet via www. inca.gov.br/estimativa/2008/versaofinal.pdf . Arquivo consultado em 24 de junho de 2009. 2. Blackwell KL, Pegram MD, Tan-Chiu E, Schwartzberg LS, Arbusshites MC, Maltzman JD et al. Single-agent lapatinib for HER-2 overexpressing advanced or metastatic breast cancer that progressed on first- or second-line trastuzumabcontaining regimens. Ann Oncol 2009; 20:1026-31. 3. Roche – Bula de medicamentos [online]. Disponível em http://www.roche.com. br/Products/avastin_PT.htm. Acesso em 24 de junho de 2009. 4. Gelmon KA, Mackey J, Verma S, Gertler SZ, Bangemann N, Klimo P et al. Use of trastuzumab beyond disease progression: observations from a retrospective review of case histories. Cl Breast Cancer 2004; 5(1):52-8. 5. Pegram M, Hsu S, Lewis G, Pietras R, Beryt M, Sliwkowski M et al. Inhibitory effects of combinations of HER-2/neu antibody and chemotherapeutic agents used for treatment of human breast cancer. Oncogene 1999; 18:2241-51. 6. Cancello G, Montagna E, D’Agostino D, Giuliano M, Di Lorenzo G, Plaitano M et al. Continuing trastuzumab beyond disease progression: outcomes analysis in patients with metastatic breast cancer. Breast Cancer Research 2008, disponível em ttp://breast-cancer-reserach.com/content/10/4/R60, acesso em 20/03/2010. 7. Von Minckwitz G, Bois A, Schmidt M, Maass N, Cufer T, Jongh FE et al. Trastuzumab beyond progression in human epidermal growth factor receptor 2– positive advanced breast cancer: A German Breast Group 26/Breast International Group 03-05 Study. J Clin Oncol 2009; 27:1999-2006. 8. O’Shaughnessy J, Blackwell K, Burstein H, Storniolo AM, Siedge G, Baselga J et al. A randomized study of lapatanib alone or in combination with trastuzumab in 83 84 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica heavily pretreated HER2+ metastatic breast cancer progressing on trastuzumab therapy (abstract). J Clin Oncol 2008; 26:1015. 9. Montemurro F, Rendana S, Viale G, Sanna G, Donadio M, Valabrega G et al. Retrospective evaluation of clinical outcomes in patients with HER2-positive advanced breast câncer progressing on trastuzumab-based therapy in the prelapatinib era. Clin Breast Cancer 2008; 8(5):436-42. 10. Bartsch R, Wenzel C, Altorjai G, Pluschning U, Rudas M, Mader RM et al. Capecitabine and trastuzumab in heavily pretreated metastatic breast cancer. J Clin Oncol 2007; 25:3853-8. 11. Tripathy D, Slamon DJ, Cobleigh M, Arnald A, Saleh M, Monyimer JE et al. Safety of treatment of metastatic breast câncer with trastuzumab beyond disease progression. J Cl Oncol 2004; 22:1063-70. 12. Fountzilas G, Razis E, Tsavdaridis D, Karina M, Labropoulos S, Christodoulou C et al. Continuation Fo trastuzumab beyond disease progression is feasible and safe in patients with metastatic breast cancer: a retrospective analysis of 80 cases by the hellenic cooperative oncology group. Clin Breast Cancer 2003; 4:120-5. 13. Is of Evidence and Grades of Recommendations – Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 16. Trastuzumabe no tratamento pósprogressão do câncer de mama Abril de 2010 Questão clínica A manutenção do trastuzumabe, em pacientes que tiveram progressão da doença e já utilizavam esquemas terapêuticos que incluíam essa droga, é efetiva para os desfechos tempo de progressão ou sobrevida global? Métodos Pergunta estruturada (PICO) População: Pacientes em tratamento para câncer de mama com esquema que inclua trastuzumabe e que apresentam progressão da doença Intervenção: manutenção do trastuzumabe no esquema terapêutico. Comparação: Outros quimioterápicos ou tratamento de suporte. Desfechos: sobrevida total e sobrevida livre de progressão, taxa de resposta e segurança. Fonte de dados: PubMed Estratégia de busca: ((“trastuzumab” [Substance Name] OR “trastuzumab” [All Fields]) AND beyond [All Fields] AND (“disease progression” [MeSH Terms] OR (“disease” [All Fields] AND “progression” [All Fields]) OR “disease progression” [All Fields] OR “progression” [All Fields]) AND (Clinical Trial [ptyp] OR Randomized Controlled Trial [ptyp] OR Clinical Trial, Phase III [ptyp] OR Controlled Clinical Trial [ptyp]) Período pesquisado: 1990 a 2010. Número de estudos encontrados e avaliados: Foram recuperados 10 artigos. Número de artigos selecionados: Ensaio clínico randomizado 1 Séries de casos – 6 Recuperado ainda um ECR relacionado. 86 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Principais estudos incluídos Minckwitz G et al. 20097, Trastuzumab beyond progression in human epidermal growth factor receptor 2-positive advanced breast cancer: a German Breast Group 26/ Breast International Group 03-05 study. Recomendação A continuidade do uso de trastuzumabe após a progressão do câncer de mama metastático, em pacientes já submetidos a um esquema contendo trastuzumabe não melhorou a sobrevida global, e apesar do benefício clínico encontrado, esse se manteve por um período mínimo de tempo (15 dias). O tempo de sobrevida livre de progressão teve mediana de 2,6 meses. Não há força de evidência para a recomendação universal do tratamento. Até que novos ensaios clínicos apontem para resultados mais consistentes, os casos devem ser avaliados individualmente. Referências 1. INCA – Instituto Nacional de Câncer. [online] Disponível na internet via www. inca.gov.br/estimativa/2008/versaofinal.pdf . Arquivo consultado em 24 de junho de 2009. 2. Blackwell KL, Pegram MD, Tan-Chiu E, Schwartzberg LS, Arbusshites MC, Maltzman JD et al. Single-agent lapatinib for HER-2 overexpressing advanced or metastatic breast cancer that progressed on first- or second-line trastuzumabcontaining regimens. Ann Oncol 2009; 20:1026-31. 3. Roche – Bula de medicamentos [online]. Disponível em http://www.roche.com. br/Products/avastin_PT.htm. Acesso em 24 de junho de 2009. 4. Gelmon KA, Mackey J, Verma S, Gertler SZ, Bangemann N, Klimo P et al. Use of trastuzumab beyond disease progression: observations from a retrospective review of case histories. Cl Breast Cancer 2004; 5(1):52-8. 5. Pegram M, Hsu S, Lewis G, Pietras R, Beryt M, Sliwkowski M et al. Inhibitory effects of combinations of HER-2/neu antibody and chemotherapeutic agents used for treatment of human breast cancer. Oncogene 1999; 18:2241-51. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 6. Cancello G, Montagna E, D’Agostino D, Giuliano M, Di Lorenzo G, Plaitano M et al. Continuing trastuzumab beyond disease progression: outcomes analysis in patients with metastatic breast cancer. Breast Cancer Research 2008, disponível em http://breast-cancer-reserach.com/content/10/4/R60, acesso em 20/03/2010. 7. Von Minckwitz G, Bois A, Schmidt M, Maass N, Cufer T, Jongh FE et al. Trastuzumab beyond progression in human epidermal growth factor receptor 2– positive advanced breast cancer: A German Breast Group 26/Breast International Group 03-05 Study. J Clin Oncol 2009; 27:1999-2006. 8. O’Shaughnessy J, Blackwell K, Burstein H, Storniolo AM, Siedge G, Baselga J et al. A randomized study of lapatanib alone or in combination with trastuzumab in heavily pretreated HER2+ metastatic breast cancer progressing on trastuzumab therapy (abstract). J Clin Oncol 2008; 26:1015. 9. Montemurro F, Rendana S, Viale G, Sanna G, Donadio M, Valabrega G et al. Retrospective evaluation of clinical outcomes in patients with HER2-positive advanced breast câncer progressing on trastuzumab-based therapy in the prelapatinib era. Clin Breast Cancer 2008; 8(5):436-42. 10. Bartsch R, Wenzel C, Altorjai G, Pluschning U, Rudas M, Mader RM et al. Capecitabine and trastuzumab in heavily pretreated metastatic breast cancer. J Clin Oncol 2007; 25:3853-8. 11. Tripathy D, Slamon DJ, Cobleigh M, Arnald A, Saleh M, Monyimer JE et al. Safety of treatment of metastatic breast câncer with trastuzumab beyond disease progression. J Cl Oncol 2004; 22:1063-70. 12. Fountzilas G, Razis E, Tsavdaridis D, Karina M, Labropoulos S, Christodoulou C et al. Continuation Fo trastuzumab beyond disease progression is feasible and safe in patients with metastatic breast cancer: a retrospective analysis of 80 cases by the hellenic cooperative oncology group. Clin Breast Cancer 2003; 4:120-5. 13. Is of Evidence and Grades of Recommendations – Oxford Centre for Evidence Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 87 17. Pet Scan e estadiamento linfonodal mediastinal de câncer de pulmão Maio de 2010 Questão clínica O estadiamento mediastinal de pacientes com NSLC deve ser feito pelo PET? Métodos Bases de dados pesquisadas: PUBMED, Biblioteca do Cochrane, National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Health Technology Assessment (HTA - NHS) nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Lung cancer AND pet scan AND neoplasm staging AND specificity. Desenhos dos estudos procurados: Foram buscadas revisões sistemáticas, metanálises e avaliações de tecnologia, assim como, ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas avaliações ou metanálises identificadas anteriormente. Havendo meta-análises e ensaios clínicos, apenas estes estudos serão detalhadamente descritos. Na ausência de ensaios clínicos randomizados, foi realizada busca e avaliação da melhor evidência disponível (estudos não randomizados ou não-controlados). População envolvida: Pacientes com câncer de pulmão. Intervenção: Estadiamento por pet Comparação: Histologia Desfechos: Definição do acometimento local, linfonodal mediastinal ou à distância. Período da pesquisa: 1966 a 2009 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação No estadiamento linfonodal cérvico torácico do câncer de pulmão não pequenas células, tanto PET scan quanto PET CT são equivalentes quando comparados com a mediastinoscopia com histologia, conferindo elevado nível de certeza (acima de 85%) quando negativo, aproximando-se de 100% para linfonodos maiores do que 1 cm. Devido à incerteza diagnóstica, quando o resultado do PET scan/CT for positivo, deve ser associado a mediastinoscopia. Referências 1. Detection of Bone Metastases in Non-Small Cell Lung Cancer Patients: Comparison of Whole-Body Diffusion-Weighted Imaging (DWI), Whole- Body MR Imaging Without and With DWI, Whole-Body FDGPET/CT, and Bone Scintigraphy - Daisuke Takenaka, MD, 1 Yoshiharu Ohno, MD, PhD, 1 Keiko Matsumoto, MD, 1, 2 Nobukazu Aoyama, RT, 3 Yumiko Onishi, MD, 1 Hisanobu Koyama, MD, PhD, 1 Munenobu Nogami, MD, PhD, 4 Takeshi Yoshikawa, MD, 1 Sumiaki Matsumoto, MD, PhD, 1and Kazuro Sugimura, MD1. 2. diffusion-weighted magnetic resonance imaging superior to positron emission tomography with fludeoxyglucose F 18 in imaging non–small cell lung cancer? Yasuomi Ohba, MD, Hiroaki Nomori, MD, PhD,a,d Takeshi Mori, MD, PhD,a Koei Ikeda, MD, PhD,a Hidekatsu Shibata, MD,a Hironori Kobayashi, MD, PhD,a Shinya Shiraishi, MD, PhD,b and Kazuhiro Katahira, MD, PhDc. 3. The Role of Whole-Body FDG PET/CT, Tc 99m MDP Bone Scintigraphy, and Serum Alkaline Phosphatase in Detecting Bone Metastasis in Patients with Newly Diagnosed Lung Cancer - Joo-Won Min, Sang-Won Um, Jae-Jun Yim, Chul-Gyu Yoo, Sung Koo Han, Young-Soo Shim and Young Whan Kim. 4. Non-Small Cell Lung Cancer: Whole-Body MR Examination for M-Stage Assessment - Utility for Whole-Body Diffusion-weighted Imaging Compared with Integrated FDG PET/CT1 - Yoshiharu Ohno, MD, PhD, Hisanobu Koyama, MD Yumiko Onishi, MD, Daisuke Takenaka, MD, Munenobu Nogami, MD, Takeshi Yoshikawa, MD, Sumiaki Matsumoto, MD, Yoshikazu Kotani, MD Kazuro Sugimura,MD. 5. Positron Emission Tomography/Computed Tomography and Whole-Body Magnetic Resonance Imaging in Staging of Advanced Nonsmall Cell Lung 89 90 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Cancer - Initial Results Christian Plathow, MD, MSc, Philip Aschoff, MD, Mathias Philip Lichy, MD, MSc, Susanne Eschmann, MD, Thomas Hehr, MD, Ingo Brink, MD, Claus D. Claussen, MD, Christina Pfannenberg, MD, and Heinz-Peter Schlemmer, MD, PhD. 6. Value of PET/CT versus enhanced CT for locoregional lymph nodes in on small cell lung cancer_Wenfeng Yanga,1, Zheng Fub, Jinming Yuc, Shuanghu Yuanc, Baijiang Zhanga, Daotang Li a, Ligang Xingc, Dongbo Zhaoa, Dianbin Mud, Xiaorong Sunb, Yufang Fanga,Yong Huange, Wanhu Li. 7. Efficacy of Helical Dynamic CT Versus Integrated PET/CT for Detection of Mediastinal Nodal Metastasis in Non–Small Cell Lung Cancer - Chin A Yi1 Kyung Soo Lee1 Byung-Tae Kim2 Sung Shine Shim1Myung Jin Chung1 Yon Mi Sung1 Sun Young Jeong1. 8. A prospective study of PET/CT in initial staging of small-cell lung cancer: comparison with CT, bone scintigraphy and bone marrow analysis - B. M. Fischer1*, J. Mortensen1, S. W. Langer2, A. Loft1, A. K. Berthelsen1,B. L. Petersen3, G. Daugaard2, U. Lassen2 & H. H. Hansen2. 9. Combining Independent Studies of Diagnostic Fluorodeoxyglucose Positronmission Tomography and Computed Tomography in Mediastinal Lymph Node Staging for Non-Small Cell Lung Cancer - Filippo Alongi1, Pietro Ragusa2, Paolo Montemaggi3, and Cristina Maria Bona4. 10. Accuracy of Helical Computed Tomography and [18F] Fluorodeoxyglucose Positron Emission Tomography for Identifying Lymph Node Mediastinal Metastases in Potentially Resectable Non–Small-Cell Lung Cancer - Francisco Pozo-Rodríguez, José L. Martín de Nicola´s, María A. Sanchez- Nistal, Antonio Maldonado, SantiagobGarcía de Barajas, Rosa Calero- García, Miguel A. Pozo, Pedro Martín-Escribano,Isabel Martín-García, Ricardo García-Lujan, Angel LopezEncuentra, and Angel Arenas de Pablo. 11. Non-Small Cell Lung Cancer: Prospective Comparison of Integrated FDG PET/CT and CT Alone for Preoperative Staging1 - Sung Shine Shim, MD, Kyung Soo, Lee, MD, Byung-Tae Kim, MD, Myung Jin Chung, MD, Eun Jung Lee, MD Joungho Han, MD, Joon Young Choi, MD, O Jung Kwon, MD, Young Mog Shim, MD, Seonwoo Kim, PhD. 12. Evaluation of F-18 fluorodeoxyglucose (FDG) PET scanning for pulmonary nodules less than 3 cm in diameter, with special reference to the CT images Hiroaki Nomoria, Kenichi Watanabea, Takashi Ohtsukaa, Tsuguo Narukea, Keiichi Suemasua, Kimiichi Unob. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 13. Comparison of whole-body FDG-PET to bone scan for detection of bone metastases in patients with a new diagnosis of lung cancer – Sendhil Kumar Cherana, James E. Herndon II b, Edward F. Patz Jr. 14. Test Performance of Positron Emission Tomography and Computed Tomography for Mediastinal Staging in Patients with Non–Small-Cell Lung Cancer A MetaAnalysis Michael K. Gould, MD, MS; Ware G. Kuschner, MD; Chara E. Rydzak, BA; Courtney C. Maclean, BA; Anita N. Demas, MD; Hidenobu Shigemitsu, MD; Jo Kay Chan, BS; and Douglas K. Owens, MD, MS. 15. Improved Radiologic Staging of Lung Cancer with 2- [18F]-Fluoro-2-DeoxyDGlucose–Positron Emission Tomography and Computed Tomography Registration Suzanne L. Aquino, Jane C. Asmuth, Nathaniel M. Alpert, Elkan F. Halpern, and Alan J. Fischman. 16. Cost-effectiveness of FDG-PET for the management of potentially operable nonsmall cell lung cancer: priority for a PET-based strategy after nodal-negative CT results Markus Dietlein1, Kerstin Weber1, Afschin Gandjour2, Detlef Moka1, Peter Theissen1, Karl W. Lauterbach2, Harald Schicha1. 17. PET, CT, and MRI With Combidex for Mediastinal Staging in Non-Small Cell Lung Carcinoma Kemp H. Kernstine, MD, PhD, William Stanford, MD, Brian F. Mullan, MD, Nicholas P. Rossi, MD, Brad H. Thompson, MD, David L. Bushnell, MD, Kelley McLaughlin, RN, and Jeffrey A. Kern, MD. 18. Comparative Efficacy of Positron Emission Tomography with EDO and Computed Tomographic Scanning in Preoperative Staging of Non-Small Cell Lung Câncer Naresh C. Gupta, Geoffrey M. Graeber,t John S. Rogers 11 and Harry A. Bishop. 19. Imaging of Mediastinal Lymph Nodes: CT, MR, and FDG PET1 Phi114 M Boiselle, MD Edward F Patz, Jr, MD Davidj Vining, MD Ralph Weissleder, MD, PhD JoAnneShepard, MD Theresa C. McLoud, MD. 20. Non-Small Cell Lung Cancer: Nodal Staging with FDG PET versus CT with Correlative Lymph Node Mapping and Sampling’ - Hans C. Steinert, MD #{149M} arkus Hauser, MD #{149F}lorin Allemann, MD #{149H} ermann Engel, MD =Thomas Berthold #{149G} ustav K. von Schulthess, MD #{149W} alter Weder, MD. 21. Mediastinal Lymph Node Staging of Non-Small-Cell Lung Cancer: A Prospective Comparison of Computed Tomography and Positron Emission Tomography Walter J. Scott, MD Lisa S. Gobar, MD John D. Terry, MD Naresh A. Dewan, MBBS John J. Sunderland, PhD. 91 18. Cola biológica em cirurgia cardiovascular (Bioglue®) Agosto de 2010 Questão clínica O uso da cola biológica elaborada com albumina+glutaraldeído, em cirurgias cardiovasculares, comparado ao uso de outras colas biológicas à base de fibrina, melhora desfechos como tempo de cirurgia, necessidade de reintervenção, necessidade de transfusão de hemoderivados, mortalidade? A cola biológica elaborada com albumina+glutaraldeído é segura para ser utilizada em cirurgias cardiovasculares? Metodologia Estratégia de busca: A busca foi realizada na base de dados do PubMed. As estratégias de busca foram: Estratégia 1: “Bio-glue” [Substance Name] OR “Bio-glue” [All Fields] OR “bioglue” [All Fields] AND “vascular surgical procedures” [MeSH Terms] OR (“vascular” [All Fields] AND “surgical” [All Fields] AND “procedures” [All Fields]) OR “vascular surgical procedures” [All Fields] OR (“vascular” [All Fields] AND “surgery” [All Fields]) OR “vascular surgery” [All Fields] AND (“humans” [MeSH Terms] AND (Clinical Trial [ptyp] OR Randomized Controlled Trial [ptyp] OR Clinical Trial, Phase III [ptyp] OR Controlled Clinical Trial [ptyp])) Foi recuperado somente um ensaio clinico. Estratégia 2: ((“Bio-glue” [Substance Name] OR “Bio-glue” [All Fields] OR “bioglue” [All Fields]) OR ((“glutaral” [MeSH Terms] OR “glutaral” [All Fields] OR “glutaraldehyde” [All Fields]) AND (“albumins” [MeSH Terms] OR “albumins” [All Fields] OR “albumin” [All Fields]))) AND (“Vascular” [Journal] OR “vascular” [All Fields]) AND “humans” [MeSH Terms]. Recuperados 22 artigos, selecionados pelo título e resumo, incluído o único ensaio clínico encontrado. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação Com base na literatura consultada não é possível recomendar a utilização da cola de albumina + glutaraldeído (Bioglue®) em cirurgias cardiovasculares até que mais ensaios demonstrem superioridade em relação a outras estratégias. É necessário acompanhamento de longo prazo para avaliar a segurança do uso do Bioglue® nessas cirurgias. Referências 1. Chao HH, Torchiana DF. Bioglue: albumin/glutaraldehyde sealant in cardiac surgery. J Card Surg 2003; 18: 500-503. 2. Bavaria JE, Brinster DR, Gorman RC, Woo YJ, Gleason T, Pochettino A. Advances in the treatment of acute type A dissection: an integrated approach. Ann Thorac Surg. 2002;74(5):S1848-52 3. Raanani E, Latter DA, Errett LE, Bonneau DB, Leclerc Y, Salasidis C. Use of “Bioglue” in aortic surgical repair. Ann Thorac Surg 2001; 72:638-40. 4. Zehr KJ. Use of bovine albumin-glutaraldhyde glue in cardiovascular surgery. Ann Thorac Surg 2007; 84:1048-1052. 5. Fink D, Klein JJ, Kang H, Ergin A. Application of biological glue repair or intracardiac structural defects. Ann Thorac Surgery 2004; 77:506-11. 6. Bula do Bioglue®. Disponível em http://www.anvisa.gov.br/scriptsweb/ Tecnovigilancia/ResultadoGGTPS.asp, acesso em 16/07/2010. 7. Coselli JS, Bavaria JE, Fehrenbacher J, Stowe CL, Macheers SK, Gundry SR. Retrospective randomized study of a protein-based tissue adhesive used as a hamostatic and structural adjunct in cardiac and vascular anastomotic repair procedures. J Am Coll Surg 2003, 197(2): 243-52. 8. Passage J, Jalali H, Tam RKW, Harrocks S, O’Brien MF. BioGlue surgical adhesive – an appraisal of its indications in cardiac surgery. Ann Thorac Surg 2002; 74:432-7. 9. Westaby S, Saito S, Katsumata T. Acute type A dissection: conservative methods provide consistently low mortality. Ann Thorac Surg 2002; 73:707-13. 93 94 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 10. Fehrenbacher JW, Siderys H. Use of BioGlue in aortic surgery: proper application techniques and results in 92 patients. The Heart Surgery Forum 2006; 9(5) disponível em http://cardenjennings.metapress.com/link.asp?id=112496, acesso em 12/02/2011. 11. Azadani NA, Mathews PB, Ge L, Shen Y, Jhun CS, Guy TS et al. Mechanical properties of surgical glues used in aortic root replacement. Ann Thorac Surg 2009; 87:1154-60 12. Witter K, Tonar Z, Matejka VM, Martinca T, Jonak M, Rokosny S et al. Tissue reaction to three different types of tissue glues in an experimental aorta dissection model: a quantitative approach. Histochem Cell Biol 2010; 133:241-259. 13. Lemaire SA, Ochoa LN, Conklin LD, Schmittling ZC, Undar A, Clubb FJ Jr, et al. Nerve and conduction tissue injury caused by contact with BioGlue. J Surg Res. 2007; 143(2):286-93. 14. Kazui T, Washiyama N, Bashar AHM, Terada H, Suzuki K, Yamashita K et al. Role of biologic glue repair or proximal aortic dissection in the development of early and midterm redissection of the aortic root. Ann Thorac Surg 2001; 72:509-14. 15. Albuquerque LC, Braile DM, Palma JH, Gomes WJ, Coselli J. Diretrizes para tratamento cirúrgico das doenças da aorta da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Brz J Cardiovasc Surg 2006; 21:1-23. 16. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 19. Cetuximabe no tratamento do câncer colorretal Novembro de 2010 Questão clínica Em pacientes com doença de câncer cólon e reto metastático (P), o uso de Cetuximabe em primeira e segunda ou terceira linhas (I), quando comparado com outros quimioterápicos ou tratamento de suporte (C), melhora a sobrevida total e livre de progressão, taxa de resposta e segurança (O)? Métodos Bases de dados pesquisadas: PubMed, Lilacs, UpToDate, biblioteca Cochrane, centros ATS, Tripdatabase. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: cetuximab; colorectal neoplasms. Desenhos dos estudos procurados: Foram buscadas revisões sistemáticas, metanálises e avaliações de tecnologia, assim como, ensaios clínicos randomizados que não estivessem contemplados nas avaliações ou metanálises identificadas anteriormente. Havendo metanálises e ensaios clínicos, apenas estes estudos foram detalhadamente descritos. População envolvida: Homens e mulheres adultos com câncer de cólon e reto metastático. Período da pesquisa: 1990 a 2009. Pesquisa no Tripdatabase e Sumsearch: • 3 avaliações de tecnologias em saúde24,25,26 • 1 estudo de custo-efetividade21 96 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Pesquisa Medline via Pubmed (“cetuximab” [Substance Name] OR “cetuximab” [All Fields]) AND “Colorectal Neoplasms” [All Fields] = 629 artigos Metanálises = 5 artigos, sendo 3 pertinentes à questão clínica18-20 Outros estudos = 23 artigos, sendo 15 pertinentes à questão clínica3-17 Estudos excluídos: • Cetuximab em ambos grupos e comparação com controles históricos - Estudo CELIM3 • Cetuximab em ambos os grupos ± irinotecano4,15, 17 • Série de casos10 • Revisão narrativa16 • Artigo em chinês20 • Artigo em alemão23 Recomendação - Liberar cetuximab em terapia de primeira linha associado com FOLFOX/FOLFIRI desde que o paciente apresente: • Tumor primário completamente ressecado ou ressecável e • Mestátases heopáticas e/ou pulmonares ressecáveis caso respondam ao cetuximab e • Condições clínicas que possibilitem a ressecção cirúrgica - Liberar cetuximab em terceira linha, como monoterapia, em pacientes refratários aos esquemas quimioterápicos usuais. Referências 1. Instituto Nacional De Câncer. Estimativa 2008: Incidência de Câncer no Brasil. Disponível em: <www.inca.gov.br/estimativa/2008/versaofinal.pdf >. Acesso em 24 junho 2009. 2. ERBITUX: cetuximabe. Geraldo César Monteiro Castro. Rio de Janeiro: Merck S.A, [200?] Bula de medicamento. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 3. Folprecht G, Gruenberger T, Bechstein WO, Raab HR, Lordick F, Hartmann JT et al.Tumour response and secondary resectability of colorectal liver metastases following neoadjuvant chemotherapy with cetuximab: the CELIM randomised phase 2 trial. Lancet Oncol 2010 Jan;11(1):38-47. 4. Piessevaux H, Buyse M, De Roock W, Prenen H, Schlichting M, Van Cutsem E,Tejpar S. Radiological tumor size decrease at week 6 is a potent predictor of outcome in chemorefractory metastatic colorectal cancer treated with cetuximab (BOND trial). Ann Oncol. 2009 Aug;20(8):1375-82. 5. Van Cutsem E, Köhne CH, Hitre E, Zaluski J, Chang Chien CR, Makhson A et al. Cetuximab and chemotherapy as initial treatment for metastatic colorectal cancer. N Engl J Med. 2009;360(14):1408-17. 6. Au HJ, Karapetis CS, O’Callaghan CJ, Tu D, Moore MJ, Zalcberg JR et al. Healthrelated quality of life in patients with advanced colorectal cancer treated with cetuximab: overall and KRAS-specific results of the NCIC CTG and AGITG CO.17 Trial. J Clin Oncol. 2009;27(11):1822-8. 7. Tol J, Koopman M, Cats A, Rodenburg CJ, Creemers GJ, Schrama JG et al. Chemotherapy, bevacizumab, and cetuximab in metastatic colorectal cancer. N Engl J Med. 2009;360(6):563-72. 8. Bokemeyer C, Bondarenko I, Makhson A, Hartmann JT, Aparicio J, de Braud F et al. Fluorouracil, leucovorin, and oxaliplatin with and without cetuximab in the firstline treatment of metastatic colorectal cancer. J Clin Oncol. 2009;27(5):663-71. 9. Karapetis CS, Khambata-Ford S, Jonker DJ, O’Callaghan CJ, Tu D, Tebbutt NC et al. K-ras mutations and benefit from cetuximab in advanced colorectal cancer. N Engl J Med. 2008;359(17):1757-65. 10. Martín-Martorell P, Roselló S, Rodríguez-Braun E, Chirivella I, Bosch A, Cervantes A. Biweekly cetuximab and irinotecan in advanced colorectal cancer patients progressing after at least one previous line of chemotherapy: results of a phase II single institution trial. Br J Cancer. 2008;99(3):455-8. 11. Sobrero AF, Maurel J, Fehrenbacher L, Scheithauer W, Abubakr YA, Lutz MP et al. EPIC: phase III trial of cetuximab plus irinotecan after fluoropyrimidine and oxaliplatin failure in patients with metastatic colorectal cancer. J Clin Oncol. 2008;26(14):2311-9. 12. Borner M, Koeberle D, Von Moos R, Saletti P, Rauch D, Hess V et al. Adding cetuximab to capecitabine plus oxaliplatin (XELOX) in first-line treatment of 97 98 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica metastatic colorectal cancer: a randomized phase II trial of the Swiss Group for Clinical Cancer Research SAKK. Ann Oncol. 2008;19(7):1288-92. 13. Tol J, Koopman M, Rodenburg CJ, Cats A, Creemers GJ, Schrama JG et al. A randomised phase III study on capecitabine, oxaliplatin and bevacizumab with or without cetuximab in first-line advanced colorectal cancer, the CAIRO2 study of the Dutch Colorectal Cancer Group (DCCG). An interim analysis of toxicity. Ann Oncol. 2008;19(4):734-8. 14. Jonker DJ, O’Callaghan CJ, Karapetis CS, Zalcberg JR, Tu D, Au HJ et al. Cetuximab for the treatment of colorectal cancer. N Engl J Med. 2007;357(20):2040-8. 15. Saltz LB, Lenz HJ, Kindler HL, Hochster HS, Wadler S, Hoff PM et al. Randomized phase II trial of cetuximab, bevacizumab, and irinotecan compared with cetuximab and bevacizumab alone in irinotecan-refractory colorectal cancer: the BOND-2 study. J Clin Oncol 2007;25(29):4557-61. 16. Saltz LB. Can the addition of cetuximab to irinotecan improve outcome in colorectal cancer? Nat Clin Pract Oncol. 2005;2(1):20-1. 17. Cunningham D, Humblet Y, Siena S, Khayat D, Bleiberg H, Santoro A et al. Cetuximab monotherapy and cetuximab plus irinotecan in irinotecan-refractory metastatic colorectal cancer. N Engl J Med. 2004 Jul 22;351(4):337-45. 18. Liu L, Cao Y, Tan A, Liao C, Gao F. Cetuximab-based therapy versus non-cetuximab therapy for advanced cancer: a meta-analysis of 17 randomized controlled trials. Cancer Chemother Pharmacol. 2010;65(5):849-61. 19. Su X, Lacouture ME, Jia Y, Wu S. Risk of high-grade skin rash in cancer patients treated with cetuximab--an antibody against epidermal growth factor receptor: systemic review and meta-analysis. Oncology. 2009;77(2):124-33. 20. Gao GH, Zhou XL, Huang RF, Jiang JW, Chu ZH, Liang XH. Cetuximab for the treatment of metastatic colorectal cancer: a meta-analysis. Tumor 2009;29(3) :253-258. 21. NORUM, J. Cetuximab in the treatment of metastatic colorectal cancer: a modelbased cost-effectiveness analysis. Journal of Chemotherapy 2006; 18(5): 532-537. 22. ADAMS, R.A. et al. On behalf of the COIN trial TMG and investigators. Toxicity associated with combination oxaliplatin plus fluoropyrimidine with or without cetuximab in the MRC COIN trial experience. British Journal of Cancer (2009) 100, 251 - 258. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 23. Moosmann N, Fischer von Weikersthal L, Vehling-Kaiser U, Stauch M, Oruzio D, Schulze M WJ et al. Cetuximab plus XELIRI (capecitabine + irinotecan) versus cetuximab plus XELOX (capecitabine + oxaliplatin) for first-line treatment of metastatic colorectal cancer: a randomized trial of the AIO CRC Study Group. Onkologie 2006;29(S3):141 24. NICE technology appraisal guidance. Bevacizumab and cetuximab for the treatment of metastatic colorectal cancer. Disponível em www.nice.org.uk. Revisão em 2009. 25. NICE technology appraisal guidance 176. Cetuximab for the first-line treatment of metastatic colorectal cancer, agosto/2009. Disponível em www.nice.org.uk/ TA176. 26. Tappenden P, Jones R, Paisley S, Carroll C.Systematic review and economic evaluation of bevacizumab and cetuximab for the treatment of metastatic colorectal cancer. Health Technol Assess 2007;11(12). 27. Clark JW. Systemic chemotherapy for metastatic colorectal cancer: completed clinical trials. In: UpToDate online 17.2. Disponível em:<www.uptodate.com>. Acesso em 13 agosto 2009. 28. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 99 20. Cola de fibrina em cirurgias oftalmológicas Dezembro de 2010 Questão clínica Parte 1: O uso de selante de fibrina apresenta benefícios clínicos em comparação com a sutura com vicryl em cirurgias oftalmológicas? Parte 2: O uso de selante de fibrina é seguro para o paciente? Métodos Bases de dados pesquisadas: Tripdatabase, Sumsearch, Biblioteca do Cochrane, Centros de avaliação de tecnologias em saúde (NICE, CADTH, IECS, MSAC, PORTAL EVIDÊNCIAS-BVS, CRD, INAHTA) e MEDLINE nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: “Tissue glue” or “fibrin glue” or beriplast; ophthalmology or strabism* or pterig*; “Fibrin Tissue Adhesive” [MeSH] AND “Ophthalmology” [MeSH] Limites: Humans, Randomized Controlled Trial, Metanalysis. Critérios de inclusão e exclusão dos estudos: Foram incluídos somente estudos aleatorizados e controlados que compararam o uso de cola de fibrina e sutura com fios Vicryl em cirurgias oftalmológicas. Os desfechos avaliados e a duração do seguimento não foram critérios de inclusão ou exclusão.Foram excluídos da análise estudos observacionais. Período da pesquisa: 1990 a 2010. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação Embora não existam evidências de boa qualidade demonstrando vantagens do uso de cola de fibrina em relação à sutura com vicryl em cirurgias oftalmológicas, a redução do tempo cirúrgico, a maior facilidade para o cirurgião, o aparente conforto no pósoperatório para o paciente, associados a um custo não abusivo fazem com que o emprego da cola de fibrina possa estar indicado em cirurgias de pterígio. Referências 1. Silvergleid AJ. Fibrin sealant. In: UpToDate 17.3 online. Acesso em 15/01/10 2. Uy HS, Reyes JMG, Flores JDG, Lim-Bon-Siong R. Comparison of Fibrin Glue and Sutures for Attaching Conjunctival Autografts after Pterygium Excision Ophthalmology 2005;112:667-671. 3. Bahar I, Weinberger D, Gaton DD, Avisar R. Fibrin Glue versus Vicryl Sutures for Primary Conjunctival Closure in Pterygium Surgery:Long-Term Results. Current Eye Research, 32:399-405, 2007. 4. Jiang J, Yang Y, Zhang M, Fu X, Bao X, Yao K. Comparison of Fibrin Sealant and Sutures for Conjunctival Autograft Fixation in Pterygium Surgery: One-Year Follow-Up. Ophthalmologica; 2008;222:105-111 5. Hall RC, Logan AJ. Wells, AP. Comparison of fibrin glue with sutures for pterygium excision surgery with conjunctival autografts. Clinical & Experimental Ophthalmology; 2009;37(6):584-589. 6. Ozdamar, Yasemin; Mutevelli, Seda; Han, Unsal; Ileri, Dilek; Onal, Binnur; Ilhan, Ozgur; Karakaya, Jale; Zilelioglu, Orhan. A Comparative Study of Tissue Glue and Vicryl Suture for Closing Limbal-Conjunctival Autografts and Histologic Evaluation After Pterygium Excision. Cornea 2008; 27(5):552-558 7. Karalezli A, Kucukerdonmez C, Akova YA, Altan-Yaycioglu R, Borazan M. Fibrin glue versus sutures for conjunctival autografting in pterygium surgery: a prospective comparative study. Br J Ophthalmol. 2008;92(9):1206-10. 101 102 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 8. Dadeya S e Kamlesh MS. Strabismus surgery: Fibrin glue versus vicryl for conjunctival closure. Acta Ophthalmol Scand 2001: 79: 515-517 9. Sharma A, Kaur R, Kumar S, Gupta P, Pandav S, Patnaik B, Gupta A. Fibrin Glue Versus N-Butyl-2-Cyanoacrylate in Corneal Perforations. Ophthalmology 2003;110:291–298. 10. Tissucol: Melania Cordelino. Austria: Baxter AG,2006. Bula de medicamento Beriplast® P: Maria aparecida I. L. Rodrigues. Alemanha: Aventis Behring GmbH, [200?]. Bula de medicamento. 11. Panda A, Kumar S, Kumar A, Bansal R, Bhartiya S: Fibrin glue in ophthalmology. Indian J Ophthalmol 2009;57:371–379. 12. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 21. Patch de colágeno equino com fibrinogênio e trombina humanos (Tachosil®) Abril de 2011 Questão clínica O uso de esponjas cobertas com cola de fibrinogênio e trombina durante as cirurgias é mais eficaz e segura para a realização de hemostasia quando comparada aos métodos tradicionais em relação aos desfechos: redução do sangramento, necessidade de transfusão de sangue alogênico, redução de tempo cirúrgico, redução de complicações, redução da permanência hospitalar e mortalidade? Métodos Bases de dados pesquisadas: Cochrane, Medline via Pubmed, Lilacs e Scielo via BIREME, UpToDate, CRD, NICE, CADTH, IECS, EMEA, Portal CAPES. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: “Fibrin Tissue Adhesive” [MeSH] AND “surgical procedures” [MeSH] AND” Tachosil®” índex Or fleece-bound sealing OR Carrier-bound sealant OR surgical patch OR medicated sponge OR collagen sponge AND hemost. Desenhos dos estudos procurados: Revisões sistemáticas, metanálises, ensaio clínico randomizado, avaliações de agências de ATS e estudos de farmacovigilância (fase IV) para avaliação de segurança. População envolvida: Pacientes submetidos à cirurgia com grande potencial de sangramento. Intervenção: Uso do patch de colágeno equino com fibrinogênio e trombina humanos. Comparação: Métodos alternativos e convencionais de hemostasia. 104 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Desfechos: Redução do sangramento e de transfusão de sangue alogênico, redução de tempo cirúrgico, redução de complicações, redução da permanência hospitalar e mortalidade. Período da pesquisa: Até fevereiro de 2011. Recomendação • As s evidências são insuficientes para recomendar o seu uso rotineiro em cirurgias hepáticas, cardiovasculares e renais. Em locais onde o feixe de argônio não estiver disponível, o Tachosil® pode ser considerado em pacientes submetidos à ressecção hepática parcial com sangramento persistente após a utilização das técnicas convencionais de hemostasia. • Não foram encontrados estudos clínicos deste produto em neurocirurgia. • Como achado secundário da pesquisa, as propriedades selantes do produto demonstram que no contexto da lobectomia há evidências moderadas sugerindo que o Tachosil® possa estar associado com a redução do tempo de drenagem torácica e hospitalização em 1 dia. Refêrencias 1. Silvergleid A. J. Fibrin Selant. UpToDate, Set. 2010. Ultimo acesso: 21/12/2010: http://www.uptodate.com/home/index.html 2. Informações sobre o Tachosil® disponível no sítio http://www.Tachosil®.com/en/ Menu/ProductDetails/ acessado em 04 de novembro 2010. 3. Nycomed UK Ltd. Resumo das Características do Medicamento TACHOSIL® actualizado pela última vez na EMC: 22/07/2010. Disponível em: http://www. nice.org.uk/ 4. Anegg, U. Efficiency of fleece bound sealing (Tachosil®) of air leaksin lung surgery: prospective randomized trail. European Journal of Cardio-Thoracic 31 (2007) 198-2002. 5. Birth, M. et al. Collagen Fleece-bound fibrin is not associated with an increased risk of thromboembolic events or major bleeding after its use for hemostasis in surgery: a prospective multicentre survellience study. Paciente safety in surgery 2009, 3:13. Biomed Central. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 6. Siemer, S et al. Efficacy and safety of Tachosil® as haemostatic treatament versus suturing in kidney tumor resection: a rondomised prospective estudy. European Urology 52:1156-63, 2007. 7. Hass. S. et al, 2006. The use of surgical patch coated with human coagulation factrs in surgical routine: A multicenter postauthorization surveillance. Clinical and Applied Thrombosis/hemostasis vol. 12, n 04, October 2006. 8. Lang, G. et al. Efficacy and safety of topical application of human fibrinogen/ thrombin-coated collagen patch (TachoComb) for treatment of air leakage after standard lobectomy. Europian Journal Surgery 25 (2004) 160-166. 9. Kallinowski, F. et al. Quality management in surgical intervention – a prospective outcomes research study of fleece-bound tissue gluing (Tachosil®), 2005. Gesundh Okon Mabag; 10: 151-159. 10. Haas, S. The use of a surgical patch coated with human coagulation in surgical routine: a multicenter postauthorization surveillance, 2009. Nycomed. Disponível em: http://cat.sagepub.com 11. EMEA, European Medicines Agency, 2009. Disponível em: http://www.ema. europa.eu/ema/index.jsp?curl=/pages/home/Home_Page.jsp ultimo acesso: 18/01/2011; 12. Droghetti, A. et al. A prospective randomized trail comparing completion technique of fissures for lobectomy: stapler versus precision dissection and sealant. The journal of thoracic and cardiovascular surgery; 136:383, 2008; 13. Rena O, Papalia E, Mineo TC, Massera F, Pirondini E, Turello D, Casadio C. Airleak management after upper lobectomy in patients with fused fissure and chronic pulmonary disease: a pilot trial comparing sealant and standard treatment. Interact Cardiovasc Thorac Surg. 2009;9(6):973-7; 14. Maisano F, Kjaergård HK, Bauernschmitt R, Pavie A, Rábago G, Laskar M, Marstein JP, Falk V. Tachosil® surgical patch versus conventional haemostatic fleece material for control of bleeding in cardiovascular surgery: a randomised controlled trial. Eur J Cardiothorac Surg. 2009;36(4):708-14; 15. Simonato A, Varca V, Esposito M, Venzano F, Carmignani G. The use of a surgical patch in the prevention of lymphoceles after extraperitoneal pelvic lymphadenectomy for prostate cancer: a randomized prospective pilot study. J Urol. 2009;182(5):2285-90; 105 106 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 16. Bajardi G, Pecoraro F, Mirabella D. Efficacy of Tachosil® patches in controlling Dacron suture-hole bleeding after abdominal aortic aneurysm open repair. J Cardiothorac Surg. 2009;4:60; 17. Scottish Medicines Consortium. Tachosil® Ò medicated sponge No. (344/07) Nycomed. Disponível em: http://www.scottishmedicines.org.uk/files/tachosil_ medicated_sponge_344-07_.pdf 18. Frilling, A. et al. Effectiveness of a new carrier-bound fibrin sealant versus argon beamer as aemostatic agent during liver resection: a randomised prospective trail. Langenbecks Arch Surg. (2005) 390:114-120 19. Is of Evidence and Grades of Recommendations – Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 22. Indutor de crescimento ósseo (Infuse®) Julho de 2011 Questão clínica A utilização do INFUSE®, nas fusões espinhais e fraturas abertas tibiais, é eficaz e segura na indução de consolidação quando comparado à técnica de enxerto ósseo autólogo? Métodos Bases de dados e estratégia de busca: Inicialmente procedeu-se a busca no Medline, via PubMed e na Bireme. Recomendação da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências (CTNMBE): Intervenção não recomendada – evidências sugerem similaridade de efeito com outras tecnologias, sendo, mais estudos necessários. A maioria das comparações mostrou que o BPM tem resultados não inferiores às estratégias já em uso – Cage para fusão de vértebras, ou outras alternativas para consolidação de fratura. O melhor desfecho observado com o uso do BMP é na resolução radiológica da fratura. A resolução radiológica da fratura apresenta pouca importância clínica, e os questionários de qualidade de vida, que apresentam maior relevância clínica, mostram resultados semelhantes em todas as comparações. Além disso, ressalvam-se as indicações de bula do INFUSE®, restritas ao tratamento de fraturas expostas de tíbia associadas à utilização de haste intramedular e para fusão vertebral anterior. Portanto, não se recomenda a incorporação de uma tecnologia somente pela sua não inferioridade. 108 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Referências 1. Meeder PJ, Eggers C. The history of autogenous bone grafting. Injury 1994; 25 Suppl1:A2-3. 2. Martinez SA, Walker T. Bone grafts. Vet Clin North Am Small Anim Pract 1999;29:1207-19. 3. Stephan EB, Jiang D, Lynch S, Bush P, Dziak R. Anorganic bovine bone supports osteoblastic cell attachment and proliferation. J Periodontol 1999; 70:364-9. 4. Damien CJ, Parsons JR. Bone graft and bone graft substitutes: a review of current technology and applications. J Appl Biomater 1991; 2:187-208. 5. Ahlmann E, Patzakis M, Roidis N, Shepherd L, Holtom P. Comparison of anterior and posterior iliac crest bone grafts in terms of harvest-site morbidity and functional outcomes. J Bone Joint Surg Am 2002; 84-A:716-20. 6. Parikh SN. Bone graft substitutes: past, present, future. J Postgrad Med 2002; 48:142-8. 7. Garrison KR, Donell S, Ryder J, Shemilt I, Mugford M, Harvey I, et al. Clinical effectiveness and cost-effectiveness of bone morphogenetic proteins in the non-healing of fractures and spinal fusion: a systematic review. Health Technol Assess 2007; 11:1-150, iii-iv. 8. Marie, PJ. Effects of bone morphogenetic proteins on cells of the osteoblastic lineage. J Cell Eng 1997; (2):92-9. 9. Ogasawara T, Kawaguchi H, Jinno S, Hoshi K, Itaka K, Takato T, et al. Bone morphogenetic protein 2-induced osteoblast differentiation requires Smadmediated down-regulation of Cdk6. Mol Cell Biol 2004; 24:6560-8. 10. Bentz H, Nathan RM, Rosen DM, Armstrong RM, Thompson AY, Segarini PR, et al. Purification and characterization of a unique osteoinductive factor from bovine bone. J Biol Chem 1989; 264:20805-10. 11. Barros LFM, Machado TFS, Ferraz VM, Ferrigno CRA. Proteínas morfogenéticas ósseas (BMPS): modo de ação, aplicação e carreadores. Cienc Vet Trop 2006; 9:1-8. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 12. Glassman SD, Dimar JR 3rd, Burkus K, Hardacker JW, Pryor PW, Boden SD, et al. The efficacy of rhBMP-2 for posterolateral lumbar fusion in smokers. Spine 2007; 32:1693-8. 13. Glassman SD, Carreon LY, Djurasovic M, Campbell MJ, Puno RM, Johnson JR, et al. RhBMP-2 versus iliac crest bone graft for lumbar spine fusion: a randomized, controlled trial in patients over sixty years of age. Spine 2008; 33:2843-9. 14. Glassman SD, Carreon LY, Campbell MJ, Johnson JR, Puno RM, Djurasovic M, et al. The perioperative cost of Infuse bone graft in posterolateral lumbar spine fusion. Spine J 2008; 8:443-8. 15. Mulconrey DS, Bridwell KH, Flynn J, Cronen GA, Rose PS. Bone morphogenetic protein (RhBMP-2) as a substitute for iliac crest bone graft in multilevel adult spinal deformity surgery: minimum two-year evaluation of fusion. Spine 2008; 33:2153-9. 16. Buttermann GR. Prospective nonrandomized comparison of an allograft with bone morphogenic protein versus an iliac-crest autograft in anterior cervical discectomy and fusion. Spine J 2008; 8:426-35. 17. Zabeu JLA, Mercadante MT. Substitutos ósseos comparados ao enxerto ósseo autólogo em cirurgia ortopédica: revisão sistemática da literatura. Rev Bras Ortop 2008; 43:59-68. 18. Benglis D, Wang MY, Levi AD. A comprehensive review of the safety profile of bone morphogenetic protein in spine surgery. Neurosurgery. 2008 May;62(5 Suppl 2):ONS423-31; discussion ONS431. 19. Burkus JK, Gornet MF, Schuler TC, Kleeman TJ, Zdeblick TA. Six-year outcomes of anterior lumbar interbody arthrodesis with use of interbody fusion cages and recombinant human bone morphogenetic protein-2. J Bone Joint Surg Am. 2009 May;91(5):1181-9. 20. Carreon LY, Glassman SD, Djurasovic M, Campbell MJ, Puno RM, Johnson JR, Dimar JR 2nd. RhBMP-2 versus iliac crest bone graft for lumbar spine fusion in patients over 60 years of age: a cost-utility study. Spine (Phila Pa 1976). 2009 Feb 1;34(3):238-43. 21. Dawson E, Bae HW, Burkus JK, Stambough JL, Glassman SD. Recombinant human bone morphogenetic protein-2 on an absorbable collagen sponge with an osteoconductive bulking agent in posterolateral arthrodesis with instrumentation. A prospective randomized trial. J Bone Joint Surg Am. 2009 Jul;91(7):1604-13. 109 110 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 22. Dimar JR 2nd, Glassman SD, Burkus JK, Pryor PW, Hardacker JW, Carreon LY. Clinical and radiographic analysis of an optimized rhBMP-2 formulation as an autograft replacement in posterolateral lumbar spine arthrodesis. J Bone Joint Surg Am. 2009 Jun;91(6):1377-86. 23. Dimar JR, Glassman SD, Burkus KJ, Carreon LY. Clinical outcomes and fusion success at 2 years of single-level instrumented posterolateral fusions with recombinant human bone morphogenetic protein-2/compression resistant matrix versus iliac crest bone graft. Spine (Phila Pa 1976). 2006 Oct 15;31(22):2534-9; discussion 2540. 24. Glassman SD, Carreon LY, Djurasovic M, Campbell MJ, Puno RM, Johnson JR, Dimar JR. RhBMP-2 versus iliac crest bone graft for lumbar spine fusion: a randomized, controlled trial in patients over sixty years of age. Spine (Phila Pa 1976). 2008 Dec 15;33(26):2843-9. 25. Glassman SD, Dimar JR 3rd, Burkus K, Hardacker JW, Pryor PW, Boden SD, Carreon LY. The efficacy of rhBMP-2 for posterolateral lumbar fusion in smokers. Spine (Phila Pa 1976). 2007 Jul 1;32(15):1693-8. 26. Glassman SD, Dimar JR, Carreon LY, Campbell MJ, Puno RM, Johnson JR. Initial fusion rates with recombinant human bone morphogenetic protein-2/ compression resistant matrix and a hydroxyapatite and tricalcium phosphate/ collagen carrier in posterolateral spinal fusion. Spine (Phila Pa 1976). 2005 Aug 1;30(15):1694-8. 27. Jones AL, Bucholz RW, Bosse MJ, Mirza SK, Lyon TR, Webb LX, Pollak AN, Golden JD, Valentin-Opran A; BMP-2 Evaluation in Surgery for Tibial Trauma-Allgraft (BESTTALL) Study Group. Recombinant human BMP-2 and allograft compared with autogenous bone graft for reconstruction of diaphyseal tibial fractures with cortical defects. A randomized, controlled trial. J Bone Joint Surg Am. 2006 Jul;88(7):1431-41. 28. Katayama Y, Matsuyama Y, Yoshihara H, Sakai Y, Nakamura H, Imagama S, Ito Z, Wakao N, Kamiya M, Yukawa Y, Kanemura T, Sato K, Iwata H, Ishiguro N. Clinical and radiographic outcomes of posterolateral lumbar spine fusion in humans using recombinant human bone morphogenetic protein-2: an average five-year follow-up study. Int Orthop. 2009 Aug;33(4):1061-7. Epub 2008 Jun 26. 29. Luhmann SJ, Bridwell KH, Cheng I, Imamura T, Lenke LG, Schootman M. Use of bone morphogenetic protein-2 for adult spinal deformity. Spine (Phila Pa 1976). 2005 Sep 1;30(17 Suppl):S110-7. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 30. Meisel HJ, Schnöring M, Hohaus C, Minkus Y, Beier A, Ganey T, Mansmann U. Posterior lumbar interbody fusion using rhBMP-2. Eur Spine J. 2008 Dec;17(12):1735-44. Epub 2008 Oct 7. 31. Mulconrey DS, Bridwell KH, Flynn J, Cronen GA, Rose PS. Bone morphogenetic protein (RhBMP-2) as a substitute for iliac crest bone graft in multilevel adult spinal deformity surgery: minimum two-year evaluation of fusion. Spine (Phila Pa 1976). 2008 Sep 15;33(20):2153-9. 32. Rogozinski A, Rogozinski C, Cloud G. Accelerating autograft maturation in instrumented posterolateral lumbar spinal fusions without donor site morbidity. Orthopedics. 2009 Nov;32(11):809. doi: 10.3928/01477447-20090922-07. 33. Slosar PJ, Josey R, Reynolds J. Accelerating lumbar fusions by combining rhBMP-2 with allograft bone: a prospective analysis of interbody fusion rates and clinical outcomes. Spine J. 2007 May-Jun;7(3):301-7. Epub 2007 Jan 2. 34. Swiontkowski MF, Aro HT, Donell S, Esterhai JL, Goulet J, Jones A, Kregor PJ, Nordsletten L, Paiement G, Patel A. Recombinant human bone morphogenetic protein-2 in open tibial fractures. A subgroup analysis of data combined from two prospective randomized studies. J Bone Joint Surg Am. 2006 Jun;88(6):1258-65. 35. Vaidya R, Sethi A, Bartol S, Jacobson M, Coe C, Craig JG. Complications in the use of rhBMP-2 in PEEK cages for interbody spinal fusions. J Spinal Disord Tech. 2008 Dec;21(8):557-62. 36. Villavicencio AT, Burneikiene S, Nelson EL, Bulsara KR, Favors M, Thramann J. Safety of transforaminal lumbar interbody fusion and intervertebral recombinant human bone morphogenetic protein-2. J Neurosurg Spine. 2005 Dec;3 111 23. Decitabina em Síndrome Mielodisplásica Agosto de 2011 Questão clínica Para pacientes adultos com diagnóstico de Síndrome Mielodisplásica (SMD) e não elegíveis para o transplante de medula óssea o uso da droga decitabina endovenosa e cuidado suportivo alteram a taxa de sobrevida global, tempo de progressão da doença para Leucemia Mieloide Aguda (LMA) ou qualidade de vida quando comparado a outras drogas quimioterápicas de baixa intensidade (tais como citarabina)? Ou quando comparados à quimioterapia de alta intensidade? Ou com cuidados suportivos apenas? Métodos Base de dados e estratégia de busca Inicialmente foi conduzida busca de avaliações e recomendações referentes à droga Decitabina, elaborados por entidades internacionais reconhecidas: CADTH - Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health http://www.cadth.ca NAHTA - International Network of Agencies for Health Technology Assessment http://inahta.org NICE - National Institute for Health and Clinical Excelence http://www.nice.org.nk Posteriormente procedeu-se a busca no Medline, via PubMed. O quadro abaixo mostra o resultado das buscas. Recomendação Considerando a ausência de evidências consistentes para uso da decitabina em SMD, a CTNMBE não recomenda ainda a sua incorporação. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Referências 1. Estey HE, Schrier SL. Treatment and prognosis of themyelodysplastic syndromes. Version 17.1 [last updated: Jan. 212009]. Acesso em: 20 jul. 2009. Disponível em: www.uptodate.com. 2. Tefferi A, Letendre L. Drug therapy for myelodysplastic syndrome: building evidence for action. Cancer 2006; 106:1650-2. 3. Apa AG, Gutz CNRM. Fatores prognósticos nas síndromes meilodisplásicas. Rev Bras Hematol Hemoter 2006; 28:198-200. 4. Dacogen [bula do medicamento]. Acesso em: 20 jul. 2009. Disponível em: http://www.portalmed.com.br/subportais/Subportal%20Dacogen/Bula %20 Dacogen.pdf 5. Jabbour E, Issa JP, Garcia-Manero G, Kantarjian H. Evolution of decitabine development: accomplishments, ongoing investigations, and future strategies. Cancer 2008; 112:2341-51. 6. Kantarjian H, Issa JPJ, Rosenfeld CS, Bennett JM, Albitar M, DiPersio J, et al. Decitabine improves patient outcomes in myelodysplastic syndromes: results of a phase III randomized study. Cancer 2006; 106:1794-803. 7. Kantarjian H, O’Brien S, Huang X, Garcia-Manero G, Ravandi F, Cortes J, et al. Survival advantage with decitabine versus intensive chemotherapy in patients with higher risk myelodysplastic syndrome: comparison with historical experience. Cancer 2007; 109:1133-7. 8. Kantarjian H, Oki Y, Garcia-Manero G, Huang X, O’Brien S, Cortes J, et al. Results of a randomized study of 3 schedules of low-dose decitabine in higherrisk myelodysplastic syndrome and chronic myelomonocytic leukemia. Blood 2007; 109:52-7. 9. Giagounidis AAN. Decitabine dosage in myelodysplastic syndromes. Blood 2007; 110:1082-3. 10. WijerMans P, Suciu S, Baila L, Platzbecker U, Giagounidis A, Selleslag D, et al. Low dose decitabine versus best supportive care in elderly patients with intermediate or high risk MDS not eligible for intensive chemotherapy: final results of the randomized phase III study (06011) of the EORTC leukemia and German MDS study groups. Blood (ASH Annual meeting Abstracts) 2008; 112: abstract 226. 113 24. Utilização de agulha não cortante (Huber) na punção do cateter totalmente implantável Agosto de 2011 Questão clínica A utilização de agulhas não cortante (Huber) é superior em relação às agulhas convencionais ou escalpe na punção de cateteres totalmente implantáveis considerando os desfechos: extravasamento da medicação infundida, eventos adversos no local da punção, soltura do curativo, segurança do paciente, taxa de infecção, refluxo de sangue ou medicação, obstrução do cateter, dor no local da punção? Métodos Base de dados: Cochrane, Medline via Pubmed, Lilacs e Scielo via BIREME, UpToDate, NICE, Portal CAPES. Palavras-chaves ou descritores (DeCs) utilizados: (“Needles” [MeSH]) AND “Catheters, Indwelling” [MeSH]. Termos livres: Totally implanted puncture AND non coring needles AND Huber needles AND needle stick injuries. Desenhos dos estudos procurados: Revisões sistemáticas, metanálises, ensaio clínico randomizado, avaliações de agências de ATS e estudos de tecnocovigilância (fase IV) para avaliação de segurança. População envolvida: Pacientes submetidos à infusão de substâncias em cateteres totalmente implantáveis. Intervenção: Infusão de substâncias com agulha não cortante (Huber). Comparação: Infusão de substâncias com agulha convencional. Desfechos: Extravasamento da medicação infundida, eventos adversos no local da punção, soltura do curativo, segurança do paciente, taxa de infecção, refluxo de sangue ou medicação, obstrução do cateter, dor no local da punção; Período da pesquisa: Até junho de 2011. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação Os estudos encontrados na literatura científica são insuficientes para fundamentar uma recomendação a favor ou contrária a utilização de agulhas não cortantes (Huber) na punção de cateteres totalmente implantáveis. A prática clinica de utilização da agulha não cortante tem sido sustentada exclusivamente na opinião de técnicos e especialistas e não em pesquisa clínica. Referências 1. Santos A D, Pitta G B B. Acesso vascular para quimioterapia Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNISCAL/ECMAL & LAVA. 2003. Disponível WWW.lava.med.br/livro; 2. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 3. ANVISA 2011. Ultimo acesso em 29/05/2011. Disponível em: www.anvisa.gov.br 4. Gilbert, J. Tottaly implantable venous access systems in paediatric practice. Archives of disease in childhood. 1989, 64, 119-123; 5. Lapalu, J. et al. Tattali implantable port management: impacto of positive pressure during needle withdrawal on cateter tip occlusion (an experimental study). The journal of vascular access 2010; 11: 46-51; 6. Plumhans, C. et al. Jugular versus subclavian totally implantable access ports: Catheter position, complications and intrainterventional pain perception. European Journal of Radiology, dec (2009); 7. Lokich, J. Doxil extravasation injury: A case report. Annals of oncology, 10: 735736, 1999; 8. Queenland Health. CHRISP – Centre for healthcare related infection surveillance and prevention. RECOMMENDED PRACTICES FOR THE INSERTION AND MANAGEMENT OF TOTALLY IMPLANTABLE CENTRAL VENOUS ACCESS PORTS. Totally Implantable Central Venous Access Port Recommended Practices Version 3 – January 2009. 15 Recomendações da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed 9. Hufcut, T. Choosing An Effective And Safe Central Venous Catheter. Last access 01/06/2011. Available in: http://picclinenursing.com/CentralVenousCatheters.pdf 115 116 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 10. Teichgräber, K. et al. Central venous port systems as in integral part of chemotherapy. Deutsches Ärzteblatt International | Dtsch Arztebl Int 2011; 108(9): 147–54; 11. Vescia10, S. et al. Management of venous port systems in oncology: a review of current evidence. Annals of Oncology 19: 9–15, 2008 Published online 9 September 2007; 12. UIPEA, Unidade de Investigação e Prevenção das infecções e dos Efeitos adversos. Orientações para prevenção de infecção primária de corrente sanguínea. ANVISA, Brasil, set 2010. Ultimo acesso em 07/06/2011.:http://portal. anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/87a72c0043ceb bd0829b824eca73f154/Man ual+de+orienta%C3%A7%C3%A3o+para+pr even%C3%A7%C3%A3o+de+in fec%C3%A7%C3%A3o+prim%C3%A1ria+de+corrente+sangu%C3%ADnea+_ Setembro+2010.pdf?MOD=AJPE RES 13. Unimed Belo Horizonte. Grupo Técnico de Auditoria em Saúde. GTAS. Agulha com ponta tipo Huber. Belo Horizonte, 17/01/2006. Disponível em: www. medicina.ufmg.br/.../Suplemento_RMMG_SAMU_VII.pdf 25. CDI - Cardio Desfibrilador Implantável na prevenção primária de morte súbita cardíaca Agosto de 2011 Questão clínica A utilização do Cardio Desfibrilador Implantável (CDI) é capaz de prevenir a morte súbita cardíaca de pacientes portadores de miocardiopatia isquêmica ou de miocardiopatia dilatada não isquêmica, considerados de alto risco para este desfecho. Métodos Estratégia de busca Bases de dados: Pubmed, Medline, LILACS e Cochrane, Trip Database, DARE, NICE, UpToDate. National Institute for Clinical Excellence (NICE). Canadian Coordinating Office for Health Technology Assessment (CCOHT A). National Guideline Clearinghouse (NGC). Palavras-chaves: Implantable Cardioverter Desfibrillator Mesh; Therapy sudden Cardiac Death; Implantable Cardioverter defibrillador in Secondary prevention; cardioverter defibrillator devices. (“Myocardial Infarction” [mh] OR (myocard* [tw] AND infarct* [tw])) AND ((survival [mh] OR surviv* [tw]) OR (mortality [mh] OR mortalit* [tw]) OR (death [mh] OR death* [tw]) OR Life expectancy [mh]). 118 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação Nos portadores de miocardiopatia dilatada isquêmica ou não isquêmica, a indicação do implante de CDI como prevenção primária tem recomendação de grau “A” e nível de evidência “1 A” nos seguintes casos: - Presença de FE menor ou igual a 35%. - Classe funcional II ou III de NYHA. - Nos casos de etiologia isquêmica, desde que o tempo entre a ocorrência do infarto do miocárdio e o implante do CDI seja de, no mínimo, 40 dias. Entre os portadores de miocardiopatia isquêmica, aqueles que manifestem isquemia miocárdica passível de tratamento por intervenção cirúrgica ou percutânea não são candidatos ao implante de CDI. Todos os pacientes devem ser mantidos sob tratamento clínico otimizado, com inibidores da enzima conversora da angiotensina ou antagonistas dos receptores da angiotensina II e beta-bloqueadores. Além de diuréticos, digital e nitratos, quando necessário. O uso de antiarrítmicos pode ser necessário para diminuir os disparos do CDI, uma vez que este dispositivo diminui o risco de morte por arritmias ventriculares por abortar o episódio arritmogênico já iniciado, mas não pode impedir a ocorrência da arritmia. Entretanto, o uso de antiarrítmicos pode ser deletério, sobretudo nos portadores de doença mais grave (classe funcional III). Referências 1. Siscovick DS, Podrid PJ. Overview of sudden cardiac arrest and sudden cardiac death. [Last literature review version 18.3: setembro 2010. This topic last updated: dezembro 2, 2008]. Disponível em www.uptodate.com 2. Ganz LI. General principles of the implantable cardioverter-defibrillator. [Last literature review version 18.3: setembro 2010. This topic last updated: Agosto 9, 2010. Disponível em www.uptodate.com. 3. Moss AJ, Hall WJ, Cannon DS et al. Improved survival with an implanted defibrillator in patients with coronary disease at high risk for ventricular arrythmia. Multicenter automatic defibrillator implantation trials investigators (MADIT TRIAL I) N Engl J Med 1996; 335: 1933. 4. Bigger JT Jr et al. Prophylactic use of implanted cardiac defibrillators in patients at high risk for ventricular arrythmias after coronary-artery bypass graft surgery (CABG Patch trial investigators) N Engl J Med 1997; 337:1567. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 5. Buxton AE, Lee KL, Fisher JD, Josephson ME, Prystowsky EM, Hafley G. A randomized study of the prevention of sudden death in patients with coronary artery disease (MUST trial) N Engl J Med 1999; 341:1882-1890. 6. Moss AJ, ZarebaW, Hall J, Klein H, Wilber DJ, Cannon DS et al. Prophylactic Implantation of a defibrillator in patients with myocardial infarction and reduced ejection fraction ( MADIT II TRIAL) N Eng J Med 2002; 346: 877-883. 7. Hohnloser SH, Kuck KH, Dorian P, Roberts RS, Hampton JR, Hatala R et al. Prophylactic Use of an Implantable Cardioverter-Defibrillator after Acute Myocardial Infarction (DINAMIT TRIAL). N Engl J Med 2004; 351: 2481-2488. 8. Steinbeck G, Andresen D, Seidl K, Brachmann J, Hoffmann E. Wojciechowski D et al. Defibrillator Implantation early after myocardial infarction (IRIS Investigators) N Engl J Med 2009; 361:1427 -1436. 9. Kadish A, Dyer A, Daubert JP, Quigg R, Estes M, Anderson KP et al. Prophylactic Defibrillator Implantation in Pacients with Nonischemic Dilated Cardiomyipathy (DEFINITE investigators). N Engl J Med 2004; 350: 2151-2158. 10. Bardy GH, Lee KL, Mark DB, Poole JE, Packer DL, Boineau R et al. Amiodarone or an implantable cardoverter-defibrillator for congestive heart failure (Sudden Cardiac in Heart Failure – SCD-HeFT investigators) N Engl J Med 2005; 352: 225-237. 11. Ezekowitz JA, Armstrong PW, McAlister FA. Implantable Cardioverter Defibrillators in Primary and Secondary Prevention: A systematic review of randomized, controlled trials. Ann Intern Med 2003; 138: 445-452. 12. Bänsch D, Antz M, Boczor S, Volkmer M, Tebbenjohanns J, Seidl K et al. Primary Prevention of Sudden Cardiac Death in Idiopathic Dilated Cardiomyopathy (The Cardiomyopathy Trial) Circulation, 2002; 105: 1453-1458. 13. Morillo CA, Baranchuk A. Prevention and treatment of life threatening ventricular arrhythmia and sudden death in Yusuf S, Cairns JA, Fallen EL, Gersh BJ. Evidencebased Cardiology - 3rd Edition, 2010. Wiley-BlackWell - UK. 14. Marin-Neto JA, Rassi Jr A, Maciel BC, Simões MV, Schmidt A. Chagas’ heart disease in Yusuf S, Cairns JA, Fallen EL, Gersh BJ. Evidence-based Cardiology – 3rd Edition, 2010. Wiley-BlackWell - UK. 15. Pinto DS, Josephson ME. Sudden cardiac arrest in the absence of apparent structural heart disease. [Last literature review version 19.1: janeiro 2011. This topic last updated: janeiro 19, 2010]. Disponível em www.uptodate.com 119 120 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 16. Sherrid MV, Daubert JP. Risks and challenges of implantable cardioverterdefibrillators in Young adults. Prog in Cardiovasc Dis 2008; 51(3): 237-263. 17. Elliot PM, McKenna WJ. Natural history of hypertrophic cardiomyopathy. [Last literature review version 19.1:janeiro/2011. This topic lasta updated: setembro 27,2010]. Disponível em www.uptodate.com. 18. Elliot PM, McKenna WJ. Ventricular arrythmias and sudden cardiac arrest in hypertrophic cardiomyopathy, [Last literature review version 19.1: janeiro 2011. This topic lsta updated: outubro 13, 2009.] Disponível em www.uptodate.com. 19. Maron BJ. Hypertrophyc Cardiomyopathy. A systematic review. JAMA 2002; 287:1308– 1320. 20. Elliot PM, Poloniecki J, Dickie S, Sharma S, Monserrat L, Varnava A et al. Sudden death in hypertrrophic cardiomyopathy: identification of high risk patients. J Am Coll Cardiol 2000;36: 2212-2218. 21. Maron BJ, Spirito P, Shen WK, Haas TS, Formisano F, Link MS et al. Implantable cardioverter-defibrillators and prevention of sudden cardiac death in hypertrophic cardiomyopathy. JAMA 2007; 298(4): 405-412. 22. Paul M, Gerss J, Schulze-Bahr E, Wichter T, Vahlhaus C, Wilde AAM et al. Role of programmed ventricular stimulation in patients with Brugada syndrome: a metaanalysis of worldwide published data. Eur Heart J 2007; 28: 2126-2133. 23. Wylie JV, Pinto DS, Josephson ME. Brugada syndrome and sudden cardiac arrest. [Last literature review version 19.1: janeiro 2011. This topic last updated: Março 23, 2009]. Disponível em www.uptodate.com 24. Brugada J, Brugada R, Antzelevitch C, Toubin J, Nademanee K, Brugada P. Long term follow-up of individuals with the electrocardiographic pattern of right bundle-branch and ST-segment elevation in precordial leads V1 a V3. Circulation 2002; 105(1):73. 25. McKenna WJ. Treatment and prognosis of arrhythmogenic right ventricular cardiomyopathy. [Last literature review version 19.1:janeiro 2011. This topic last updated:setembro/2010]. Disponível em www.uptodate.com. 26. Mackenna WJ. Clinical manifestations of arrhythmogenic right ventricular cardiomyopathy. [Last literature review version 19.1: janeiro 2011. This topic last updatede: Maio/2010. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 27. Corrado D, Leoni L, Link MS, Bella PD, Gaita F, Curnis A et al. Implantable cardioverter-defibrillator therapy fo prevention of sudden death in patients with arrhythmogenic right ventricular cardiomyopathy/dysplasia. Circulation 2003; 108:3084-3091. 28. Corrado D, Calkins H, Link MS, Leoni L, Favale S, Bevilacqua M et al. Prophylactic implantable defibrillator in patients with arrhythmogenic right ventricular cardiomyopathy/dysplasia na no prior ventricular fibrillation or sustained ventricular tachycardia. Circulation 2010;122:1144-1152. 29. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 121 26. Albumina humana em pacientes gravemente enfermos, hemodinamicamente instáveis Setembro de 2011 Questão clínica Em pacientes gravemente enfermos com necessidade de reposição volêmica (P) o emprego de albumina humana por via endovenosa (I), quando comparado com o uso de soluções cristaloides ou tratamento de suporte padrão para a condição clínica (C), diminui a mortalidade ou os riscos de sequelas graves (O)? Métodos Bases de dados pesquisadas: Cochrane Library, LILACS, Medline (via Pubmed), Clinical Evidence, UpToDate e sites de ATS. Busca complementar com o auxílio da ferramenta Tripdatabase. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: albumins; therapy, therapeutic use, meta-analysis, randomized controlled trial. Estratégias de busca PubMed: (“Albumins/therapeutic use” [MeSH] OR “Albumins/therapy” [MeSH]) AND (Meta-Analysis [ptyp] OR Randomized Controlled Trial [ ptyp]). Critérios de inclusão: Foram selecionadas revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados e de coortes, avaliações econômicas, ensaios clínicos randomizados e coortes como estudos primários que avaliassem o emprego da albumina humana por via endovenosa em pacientes graves que apresentassem instabilidade hemodinâmica, comparado com o uso de outras soluções coloides ou cristaloides, tratamento de suporte, ou tratamento já padronizado para a condição clínica em questão. Período da pesquisa: Até julho de 2011. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação A CTNMBE não recomenda o emprego de infusão de albumina em pacientes criticamente enfermos com instabilidade hemodinâmica com base na ausência de benefícios clínicos desta terapêutica quando comparada com o emprego de cristaloides e em virtude dos potenciais efeitos adversos associados ao seu emprego. Referências 1. Jean-Louis Vincent J-L, Dubois M-J, Navickis RJ, Wilkes MM. Hypoalbuminemia in Acute Illness: Is There a Rationale for Intervention? A Meta-Analysis of Cohort Studies and Controlled Trials. Annals of surgery; 2003; 237(3): 319-334 2. McCluskey A, Thomas A N, Bowles B J, et al.The prognostic value of serial measurements of serum albumin concentration in patients admitted to an intensive care unit. Anaesthesia.1996;51:724–7. 3. Knaus W A, Wagner D P, Draper E A, et al. The APACHE III prognostic system. Risk prediction of hospital mortality for critically ill hospitalized adults. Chest.1991;100:1619–1636. 4. Margarson MP, Soni N. Serum albumin: touchstone or totem? Anaesthesia.1998;53:789–803. 5. Cochrane Injuries Group Albumin Reviewers.Human albumin administration in critically ill patients: systematic review of randomized controlled trials. BMJ 1998;317:235-40. 6. Wilkes M M, Navickis R J. Patient survival after human albumin administration: a metaanalysisof randomized controlled trials. Ann Intern Med.2001;135:149–164. 7. Alderson P, Bunn F, Lefebvre C, et al. Human albumin solution for Resuscitation and volume expansion in critically ill patients. Cochrane Database Syst Rev.2002;1:CD001208. 8. The SAFE Study Investigators. A comparison of albumin and saline for fluid resuscitation in the intensive care unit. N Engl J Med 2004; 350:2247-56. 9. The SAFE Study Investigators. Effect of baseline serum albumin concentration on outcome of resuscitation with albumin or aline in patients in intensive care units: analysis of data from the saline versus albumin fluid evaluation (SAFE) study. Br Med J 2006, 333:1044. 123 124 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 10. FDA. Safety of albumin administration in critically ill patients. United States Food and Drug Administration, 16 May 2005(www.fda.gov) 11. Westphal G, Silva E, Salomão R, Machado F, Bernardo WM, Instituto Latino Americano de Sepse Associação de Medicina Intensiva Brasileira; Sociedade Brasileira de Infectologia. Diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. XV. Sepse: Reanimação Hemodinâmica. Elaboração final: 07 de julho de 2009. 12. Delaney AP, Dan A, McCaffrey J, Finfer S. The role of albumin as a resuscitation fluid for patients with sepsis: a systematic review and meta-analysis. Crit Care Med. 2011 Feb;39(2):386-91. 13. Maitland K, Kiguli S, Opoka RO, Engoru C, Olupot-Olupot P, Akech SO, Nyeko R, Mtove G, Reyburn H, Lang T, Brent B, Evans JA, Tibenderana JK, Crawley J, Russell EC, Levin M, Babiker AG, Gibb DM, The Fluid Expansion as Supportive Therapy (FEAST). Mortality after Fluid Bolus in African Children with Severe Infection. N Engl J Med. 2011 Jun 30;364(26):2483-95. 14. Finfer S, McEvoy S, Bellomo R, McArthur C, Myburgh J, Norton R - SAFE Study Investigators, . Impact of albumin compared to saline on organ function and mortality ofpatients with severe sepsis. Intensive Care Med. 2011;37(1):86-96. 15. Akech SI, Ledermann H, Maitland K. Choice of fluids for resuscitation in children with severe infection and shock: systematic review. BMJ 2010;341:c4416. 16. Trof RJ, Sukul SP, Twisk JW, Girbes AR, Groeneveld AB. Greater cardiac response of colloid than saline fluid loading in septic and non-septic critically ill patients with clinical hypovolaemia. Intensive Care Med. 2010;36(4):697-701. 17. Alejandria M. Dengue haemorrhagic fever or dengue shock syndrome in children. Clinical Evidence, © BMJ Publishing Group Ltd ; 2010. www.clinicalevidence.com. Acesso 30/07/2011. 18. Human albumin solution for resuscitation and volume expansion in critically ill patients. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 04, Art. No. CD001208. DOI: 10.1002/14651858.CD001208.pub3 19. Perel Pablo, Roberts Ian. Colloids versus crystalloids for fluid resuscitation in critically ill patients. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 04, Art. No. CD000567. DOI: 10.1002/14651858.CD000567.pub4 20. Bandolier. Albumin in critical illness revisited. http://www.medicine.ox.ac.uk/ bandolier/booth/operations/albumin.html. Acesso 27/07/11. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 21. Canadian Agency for drugs and technology in Health (CADTH), Albumin versus Synthetic Plasma Volume Expanders: A Review of the Clinical and CostEffectiveness and Guidelines for Use, 2010. 22. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 125 27. Albumina humana em Síndrome Nefrótica Novembro de 2011 Questão clínica A infusão intravenosa de albumina humana associadamente a diuréticos é efetiva na redução de edema em pacientes com Síndrome Nefrótica? Métodos Desfechos principais: Morte, complicações cardiovasculares, redução do edema. Desfechos secundários: Natriurese, volume urinário, excreção de outros eletrólitos e nível sérico de albumina. Palavras-chaves ou descritores utilizados: albumins; therapy, therapeutic use, meta-analysis, randomized controlled trial. Estratégias de busca PubMed: • Albumins” [MeSH] AND (“Nephrotic Syndrome” [MeSH] OR “Edema” [MeSH]) AND (Clinical Trial [ptyp] OR Meta-Analysis [ptyp] OR Randomized Controlled • Therapy/Narrow [filter] AND ((“albumins” [MeSH Terms] OR “albumins” [All Fields] OR “albumin” [All Fields]) AND nephrotic [All Fields]) Foram buscadas também referências no buscador Tripdatabase e nos demais artigos encontrados. Bases de dados pesquisadas: Cochrane Library, LILACS, Medline (via PubMed), Clinical Evidence, UpToDate e sites de ATS. Busca complementar com o auxílio da ferramenta Tripdatabase. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação Não há indicação para o emprego sistemático de infusão de albumina humana no tratamento do edema de pacientes nefróticos. O edema destes pacientes deve ser tratado com restrição de sódio e diuréticos de alça, além dos tratamentos indicados para a doença de base. Para os pacientes refratários a restrição de sódio e+ diuréticos de alça e com restrição volêmica (filtração glomerular > 75% do normal) está indicado o uso de albumina+ diurético de alça. Referências 1. Akcicek 1995. Akcicek F, Yalniz T, Basci A, Ok E, Mees EJ. Diuretic effect of frusemide in patients with nephrotic syndrome: is it potentiated by intravenous albumin? BMJ 1995;310:162-3. 2. Ali Ghafari 2011. Ghafari A, Mehdizadeh A, Alavi-Darazam I, Rahimi E, Kargar C, Sepehrvand N. Coadministration of albumin-furosemide in patients with the nephrotic syndrome. Saudi J Kidney Dis Transpl 2011;22:471-5. 3. Dharmaraj 2009. Dharmaraj R, Hari P, Bagga A. Randomized cross-over trial comparing albuminand frusemide infusions in nephrotic syndrome. Pediatr Nephrol 2009;24:775-82. 4. Fliser 1999. Fliser D, Zurbrüggen I, Mutschler E, Bischoff I, Nussberger J, Franek E, RitzE. Coadministration of albumin and furosemide in patients with the nephroticsyndrome. Kidney Int 1999;55:629-34. 5. Kapur 2009. Kapur G, Valentini RP, Imam AA, Mattoo TK. Treatment of severe edema in children with nephrotic syndrome with diuretics alone -- a prospective study. Clin J Am Soc Nephrol 2009;4:907-13. 6. Ky 2001. Na KY, Han JS, Kim YS, Ahn C, Kim S, Lee JS, Bae KS, Jang IJ, Shin SG, Huh W, Jeon US. Does albumin preinfusion potentiate diuretic action of furosemide inpatients with nephrotic syndrome? J Korean Med Sci 2001;16:448-54. 127 28. Avaliação de tecnologias em saúde - SeQuent Please®: cateter-balão eluidor de paclitaxel no tratamento de reestenose coronariana intrastent e em estenoses de vasos de pequeno calibre Fevereiro de 2012 Questão clínica O uso de balões eluidores de drogas no manejo de estenoses intrastent e estenoses de pequenos vasos apresenta benefícios quando comparado a angioplastia convencional ou implante de novo stent? Métodos Estratégia de busca da literatura: Busca de avaliações e recomendações elaboradas por entidades internacionais reconhecidas em avaliação de tecnologias em saúde: • National Institute for Clinical Excellence (NICE) • Canadian Agency for Health Technology Assessment (CADHTA) Busca de revisões sistemáticas e meta-análises (PUBMED e Cochrane). Busca de ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas avaliações ou meta-análises identificadas anteriormente (PUBMED e Cochrane). Na ausência de ensaios clínicos randomizados, busca e avaliação da melhor evidência disponível: estudos não-randomizados ou não-controlados. dentificação e avaliação de protocolos já realizados por comissões nacionais e dentro das UNIMED de cada cidade ou região. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação 1. O cateter balão coronariano eluidor de paclitaxel SeQuent® Please pode ser considerado como opção no tratamento de reestenoses intrastents convencionais (não-DES), apresentando menor perda luminal tardia e menor incidência de eventos clínicos adversos comparativamente ao tratamento com angioplastia convencional ou implante de novo stent. (Grau de Evidência B) 2. O SeQuent® Please pode ser uma opção no tratamento de reestenoses ocorrendo no interior de DES quando houver indicação de redução do tempo de uso de terapia antiplaquetária dupla (AAS+clopidogrel) ou impossibilidade técnica de implante de novo stent. (Grau de Evidência C) 3. Não há evidências que permitam concluir sobre a eficácia e segurança do uso do SeQuent® Please no tratamento de estenoses coronarianas em vasos de pequeno calibre. Seu uso nestas situações, portanto, pode ser considerado experimental. São aguardadas novas evidências para os casos em que as demais alternativas terapêuticas estiverem esgotadas. Referências 1. National Institute for Health and Clinical Excellence. SeQuent Please ballon catheter for in-stent coronary restenosis. NICE medical technology guidance 1. Issue date: December 2010. Disponível em: http://guidance.nice.org.uk/MTG1/ Guidance/pdf/English. Acessado em 15/12/2010. 2. Scheller B, Hehrlein C, Bocksch W, Rutsch W, Haghi D, Dietz U, Böhm M, Speck U. Treatment of coronary in-stent restenosis with a paclitaxel-coated balloon catheter. N Engl J Med. 2006 Nov 16;355(20):2113-24. 3. Unverdorben M, Vallbracht C, Cremers B, Heuer H, Hengstenberg C, Maikowski C, Werner GS, Antoni D, Kleber FX, Bocksch W, Leschke M, Ackermann H, Boxberger M, Speck U, Degenhardt R, Scheller B. Paclitaxel-coated balloon catheter versus paclitaxel-coated stent for the treatment of coronary in-stent restenosis. Circulation. 2009 Jun 16;119(23):2986-94. 4. Unverdorben M, Kleber FX, Heuer H, Figulla HR, Vallbracht C, Leschke M, Cremers B, Hardt S,Buerke M, Ackermann H, Boxberger M, Degenhardt R, Scheller B. Treatment of small coronary arteries with a paclitaxel-coated balloon catheter. Clin Res Cardiol. 2010 Mar;99(3):165-74. 5. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 129 29. Stent coronariano híbrido revestido com sirolimus Orsiro® Fevereiro de 2012 Questão clínica O stent coronariano híbrido recoberto com polímeros biodegradáveis eluídos com sirolimus Orsiro® apresenta efetividade e segurança superiores aos dos outros stents farmacológicos? Métodos Bases de dados pesquisadas: Bases secundárias: Biblioteca Cochrane, TripDatabase, Sumsearch e agências de avaliação de tecnologias em saúde: National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Health Technology Assessment (HTA - NHS) nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa. Base primária: Medline via Pubmed, Lilacs e Scielo. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: “drug eluting stent” [All Fields] AND bioabsorbable [All Fields] “hybrid stent” “stent AND sirolimus AND bioabsorbable” Desenhos dos estudos procurados: Foram buscadas revisões sistemáticas, metanálises e avaliações de tecnologia, assim como, ensaios clínicos randomizados que não estejam contemplados nas avaliações ou metanálises identificadas anteriormente. Havendo metanálises e ensaios clínicos, apenas estes estudos serão detalhadamente descritos. Na ausência de ensaios clínicos randomizados, foi realizada busca e avaliação da melhor evidência disponível (estudos não randomizados ou não-controlados População envolvida: Pacientes adultos INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Resultado da busca bibliográfica: Não foram encontrados estudos publicados sobre o stent Orsiro® nas bases secundárias e nem tampouco no Medline. Período da pesquisa: 1966 a dezembro de 2011 Recomendação Em virtude da ausência de evidências de boa qualidade a recomendação do NATS – SC é contrária a incorporação da tecnologia stent Orsiro®. Referências 1. Hamon N. First in man experience with the DES Orsiro in the treatment of patients with single de novo coronary artery lesions(Bioflow I). ClinicalTrials.gov identifier: NCT 01214148. Apresentado no congresso EuroPCR 2011 Congress em Paris, França. 2. Tittelbach M e Diener T. Orsiro – The First Hybrid Drug-eluting Stent, Opening Up a New Class of Drug-eluting Stents for Superior Patient Outcomes. Interventional Cardiology, 2011;6(2):142–4. 3. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 131 30. Sistema Stent Wingspan com cateter e balão na angioplastia percutânea transluminal em acidente vascular isquêmico e ataques isquêmicos transitórios Fevereiro de 2012 Questão clínica Em pacientes com AVC e/ou ataques isquêmicos transitórios (P) o emprego do sistema stent Wingspan com cateter gateway (I), quando comparado tratamento padrão para a condição clínica ou angioplastia simples ou com outros stents (C), diminui a mortalidade, a recorrência dos ataques isquêmicos, ou os riscos de sequelas graves, sem acrescentar efeitos adversos (O)? Métodos Critério de inclusão dos estudos: Foram selecionadas revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados e de coortes, avaliações econômicas, ensaios clínicos randomizados e coortes como estudos primários que avaliassem o emprego do sistema Wingspan de stent intracraniano comparado com outros procedimentos invasivos ou não na prevenção de complicações isquêmicas em portadores de estenose arterial intracraniana. População estudada: Pacientes adultos com doença aterosclerótica cerebral. Intervenções Wingspan Stent System, stents coronarianos usados em vasos cerebrais, outros procedimentos invasivos, tratamento clínico. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Desfechos primários Morte; ocorrência de acidente vascular cerebral e/ou ataques isquêmicos transitórios; sequelas neurológicas. Desfechos secundários Complicações decorrentes do tratamento; recorrência de eventos isquêmicos. Método de busca das publicações Bases de dados pesquisadas: Cochrane Library, LILACS, Medline (via PubMed), Clinical Evidence, UpToDate e sites de ATS. Busca complementar com o auxílio da ferramenta Tripdatabase. Palavras-chaves ou descritores utilizados: albumins; therapy, therapeutic use, meta-analysis, randomized controlled trial Estratégias de busca PubMed a) “Stents” [MeSH] AND (“Stroke” [MeSH] OR “Ischemic Attack, Transient” [MeSH]) b) Therapy/Broad [filter] AND ((“stents” [MeSH Terms] OR “stents” [All Fields]) AND (“stroke” [MeSH Terms] OR “stroke” [All Fields]) AND (“ischemic attack, transient” [MeSH Terms] OR (“ischemic” [All Fields] AND “attack” [All Fields] AND “transient” [All Fields]) OR “transient ischemic attack” [All Fields] OR (“ischemic” [All Fields] AND “attack” [All Fields] AND “transient” [All Fields]) OR “ischemic attack, transient” [All Fields])) Recomendação O Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde de Santa Catarina (NATS-SC) não recomenda sua incorporação. Referências 1. Chimowitz 2011. Chimowitz MI, Lynn MJ, Derdeyn CP, Turan TN, Fiorella D, Lane BF, Janis LS,Lutsep HL, Barnwell SL, Waters MF, Hoh BL, Hourihane JM, Levy EI, Alexandrov AV, Harrigan MR, Chiu D, Klucznik RP, Clark JM, McDougall CG, Johnson MD, Pride GLJr, Torbey MT, Zaidat OO, Rumboldt Z, Cloft HJ; SAMMPRIS 133 134 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Trial Investigators. Stenting versus aggressive medical therapy for intracranial arterial stenosis. N Engl J Med 2011;365:993-1003. [Other: ] 2. New Standard 2011. Chaudhry SA, Watanabe M, Qureshi AI.. The New Standard for Performance ofIntracranial Angioplasty and Stent Placement after Stenting versus AggressiveMedical Therapy for Intracranial Arterial Stenosis (SAMMPRIS) Trial. AJNR Am JNeuroradiol 2011;E214. 3. SAMMPRIS agosto 2011. Chimowitz MI, Lynn MJ, Turan TN, Fiorella D, Lane BF, Janis S, Derdeyn CP;SAMMPRIS Investigators. Design of the stenting and aggressive medical management for preventing recurrent stroke in intracranial stenosis trial. J StrokeCerebrovasc Dis357-68. 4. Chimowitz 2005. Chimowitz MI, Lynn MJ, Howlett-Smith H, Stern BJ, Hertzberg VS, Frankel MR,Levine SR, Chaturvedi S, Kasner SE, Benesch CG, Sila CA, Jovin TG, Romano JG;Warfarin-Aspirin Symptomatic Intracranial Disease Trial Investigators.. Comparison of warfarin and aspirin for symptomatic intracranial arterialstenosis. [Comparison of warfarin and aspirin for symptomatic intracranial arterialstenosis.]. N Engl J Med 2005;352:1305. 5. Easton 2009. Easton JD, Saver JL, Albers GW, Alberts MJ, Chaturvedi S, Feldmann E, Hatsukami TS, Higashida RT, Johnston SC, Kidwell CS, Lutsep HL, Miller E, Sacco RL; American Heart Association; American Stroke Association Stroke Council; Council on Cardiovascular Surgery and Anesthesia; Council on Cardiovascular Radiology and Intervention; Council on Cardiovascular Nursing; Interdisciplinary Council on Peripheral Vascular Disease. Definition and Evaluation of Transient Ischemic Attack. Stroke 2009;40:2276-93. 6. Furie 2011. Furie KL, Kasner SE, Adams RJ, Albers GW, Bush RL, Fagan SC, Halperin JL, Johnston SC, Katzan I, Kernan WN, Mitchell PH, Ovbiagele B, Palesch YY, Sacco RL, Schwamm LH, Wassertheil-Smoller S, Turan TN, Wentworth D; American Heart Association Stroke Council, Council on Cardiovascular Nursing, Council on Clinical Cardiology, and Interdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Guidelines for the prevention of stroke in patients with stroke or transient ischemic attack: a guideline for healthcare professionals from the american heart association/american stroke association. Stroke 2011;42:227-76. 7. GATE 2006. Jackson R, Ameratunga S, Broad J, Connor J, Lethaby A, Robb G, Wells S, Glasziou P, Heneghan C. The GATE frame: critical appraisal with pictures. Evid. Based Med. 2006;11:35-38. 18. Recomendações da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 8. Jadad AR, Moore RA, Carroll D.. Assessing the quality of reports of randomized clinical trials: is blinding necessary? 1996;17:1-12. 9. Lutsep 2009. Lutsep HL. Symptomatic intracranial stenosis: best medical treatment vs. intracranial stenting [Symptomatic intracranial stenosis: best medical treatment vs. intracranial stenting]. Curr Opin Neurol 2009;22:69-74. 10. Marks 2006. Marks MP, Wojak JC, Al-Ali F, Jayaraman M, Marcellus ML, Connors JJ, Do HM. Angioplasty for symptomatic intracranial stenosis: clinical outcome. [Angioplasty for symptomatic intracranial stenosis: clinical outcome.]. Stroke 2006;37:1016. The EC/IC BypassStudy Group. 11. The EC/IC BypassStudy Group. Failure of extracranial-intracranial arterial bypass to reduce the risk ofischemic stroke. Results of an international randomized trial. N Engl J Med 1985;313:1191. 12. UpToDate 2011. Caplan RL, Kasner SE, Dash JF. Overview of the evaluation of stroke. UpToDate.com 2011;version 19.3: Setembro 2011:www.uptodate.com. 13. UpToDate intracranial arteries Ehtisham A. Intracranial large artery atherosclerosis. UpToDate 2011;http://www.uptodate.com/contents/intracranial-largearteryatherosclerosis? source=search_result&search=intracranial+stenosis&selecte dTitle=1 150. 14. Wingspan Boston Scientific. Boston Scientific. Wingspan™ Stent System with Gateway™ PTA balloon catheter. acesso 2011;http://www.bostonscientific.com/ templatedata/imports/collateral/Neuro/spec_wing span_gw_01_us.pdf. 15. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 135 31. Uso de bevacizumabe em Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) Maio de 2012 Questão clínica Em pacientes portadores de DMRI (P) o emprego de bevacizumabe intravítreo (I), quando comparado com outros tratamentos empregados ou ranibizumabe (C), melhora a acuidade visual ou causa efeitos adversos (O)? Métodos Bases de dados pesquisadas: Cochrane Library, LILACS, Medline (via Pubmed), Clinical Evidence, UpToDate e sites de ATS. Busca complementar com o auxílio da ferramenta Tripdatabase. Palavras-chave ou Descritores (DeCS) utilizados: Bevacizumab, ranibizumab, macular degeneration Estratégias de busca PubMed: “bevacizumab” [Supplementary Concept AND “ranibizumab” [Supplementary Concept] AND (Meta-Analysis [ptyp] OR Randomized Controlled Trial [ptyp]) “bevacizumab” [Supplementary Concept] AND “ranibizumab” [Supplementary Concept] AND (Meta-Analysis [ptyp] OR Randomized Controlled Trial [ptyp]) “Macular Degeneration” [MeSH] AND “bevacizumab” [Supplementary Concept] AND (Meta-Analysis [ptyp] OR Randomized Controlled Trial [ptyp]) Critérios de inclusão: Foram selecionadas revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados, avaliações econômicas, ensaios clínicos randomizados que avaliassem o emprego do bevacizumabe intravítreo em pacientes com DMRI na forma úmida (exudativa, com neovascularização), comparado com o uso de tratamento já padronizado para a condição clínica em questão ou placebo. Período da pesquisa: Até janeiro de 2012. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Recomendação O anticorpo monoclonal anti-VEGF bevacizumabe é efetivo e seguro no tratamento da DMRI na sua forma úmida e sua eficácia e segurança são semelhantes às do ranibizumabe. A CTNMBE recomenda que esforços sejam feitos para que este medicamento receba a aprovação dos órgãos reguladores para uso com esta indicação. Referências 1. Arroyo JG. Age-related macular degeneration: Epidemiology, etiology, and diagnosis. Uptodate.com. Acesso em 30/01/12. 2. Klein R, Klein BE, Jensen SC, Meuer SM. The five-year incidence and progression of age-related maculopathy: the Beaver Dam Eye Study. Ophthalmology. 1997;104(1):7. 3. Friedman DS, O’Colmain BJ, Muñoz B, Tomany SC, McCarty C, de Jong PT, Nemesure B, Mitchell P, Kempen J, Eye Diseases Prevalence Research Group. revalence of age-related macular degeneration in the United States. Arch Ophthalmol. 2004;122(4):564. 4. Van Leeuwen R, Klaver CC, Vingerling JR, Hofman A, de Jong PT. The risk and natural course of age-related maculopathy: follow-up at 6 1/2 years in the Rotterdam study. Arch Ophthalmol. 2003;121(4):519. 5. Age-Related Eye Disease Study Research Group. A randomized, placebocontrolled, clinical trial of high-dose supplementation with vitamins C and E, beta carotene, and zinc for age-related macular degeneration and vision loss: AREDS report no. 8. Arch Ophthalmol. 2001;119(10):1417. 6. Wong TY, Liew G, Mitchell P. Clinical update: new treatments for age-related macular degeneration. Lancet. 2007;370(9583):204. 7. NCBI. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh?term=ranibizumab. Acesso em 02/02/2012. 8. Chang TS, Bressler NM, Fine JT, Dolan CM, Ward J, Klesert TR, MARINA Study Group. Improved vision-related function after ranibizumab treatment of neovascular age-related macular degeneration: results of a randomized clinical trial. Arch Ophthalmol. 2007;125(11):1460. 137 138 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 9. ANVISA. http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/consulta_produto/Medicamentos/ frmConsultaMedic amentosPersistir.asp. Acesso em 02 de fevereiro de 2012. 10. NCBI. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh?term=bevacizumab. Acesso em -2/02/2012. 11. Steinbrook R. The price of sight--ranibizumab, bevacizumab, and the treatment of macular degeneration. N Engl J Med. 2006;355(14):1409. 12. ANS, ANVISA, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Inibidores da angiogênese para o tratamento da degeneraçao macular relacionada a idade. BRATS – Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Ano III; 2008; no.6. 13. CATT Research Group, Martin DF, Maguire MG, Ying GS, Grunwald JE, Fine SL, Jaffe GJ. Ranibizumab and bevacizumab for neovascular age-related macular degeneration. N Engl J Med. 2011 May 19;364(20):1897-908. Epub 2011 Apr 28. 14. Fadda V, Maratea D, Trippoli S, Messori A. Treatments for macular degeneration: summarising evidence using network meta-analysis. Br J Ophthalmol. 2011 Oct;95(10):1476-7. 15. Biswas P, Sengupta S, Choudhary R, Home S, Paul A, Sinha S. Comparative role of intravitreal ranibizumab versus bevacizumab in choroidal neovascular membrane in age-related macular degeneration. Indian J Ophthalmol. 2011 May-Jun;59(3):191-6. 16. Patel PJ, Chen FK, Da Cruz L, Rubin GS, Tufail A; ABC Trial Study Group. Contrast sensitivity outcomes in the ABC Trial: a randomized trial of bevacizumab for neovascular age-related macular degeneration. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2011 May 11;52(6):3089-93. 17. Subramanian ML, Abedi G, Ness S, Ahmed E, Fenberg M, Daly MK, Houranieh A, Feinberg EB. Bevacizumab vs ranibizumab for age-related macular degeneration: 1-year outcomes of a prospective, double-masked randomised clinical trial. Eye (Lond). 2010 Nov;24(11):1708-15. 18. Tufail A, Patel PJ, Egan C, Hykin P, da Cruz L, Gregor Z, Dowler J, Majid MA, Bailey C, Mohamed Q, Johnston R, Bunce C, Xing W; ABC Trial Investigators. Bevacizumab for neovascular age related macular degeneration (ABC Trial): multicentre randomised double masked study. BMJ. 2010 Jun 9;340:c2459. doi: 10.1136/bmj.c2459. 19. Ma N 2010 (17) , He XG. [Efficacy and safety in treatment of ocular neovascularization by Bevacizumab versus Ranibizumab: a meta-analysis]. Zhonghua Yan Ke Za Zhi. 2010 Mar;46(3):263-7. INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica 20. Schumucker C, EhlkenC, HansenLL, AntesG, AgostiniHT, LelgemannM . Intravitreal bevacizumab (Avastin) vs ranibizumab (Lucentis) for the treatment of age-related macular degeneration: a systematic review. Current Opinion in Ophthalmology 2010;21(3):218-226. 21. Costagliola C, Romano MR, Rinaldi M, dell’Omo R, Chiosi F, Menzione M, Semeraro F. Low fluence rate photodynamic therapy combined with intravitreal bevacizumab for neovascular age-related macular degeneration. Br J Ophthalmol. 2010 Feb;94(2):180-4. 22. Lai TY, Liu DT, Chan KP, Luk FO, Pang CP, Lam DS. Visual outcomes and growth factor changes of two dosages of intravitreal bevacizumab for neovascular age-related macular degeneration: a randomized, controlled trial. Retina. 2009 Oct;29(9):1218-26. 23. Andriolo RB, Puga ME, Belfort Júnior R, Atallah AN. Bevacizumab for ocular neovascular diseases: a systematic review. Sao Paulo Med J. 2009 May;127(2):84-91. 24. Potter MJ, Claudio CC, Szabo SM. A randomised trial of bevacizumab and reduced light dose photodynamic therapy in age-related macular degeneration: the VIA study. Br J Ophthalmol. 2010 Feb;94(2):174-9. Epub 2009 Jun 10. 25. Modarres M, Naseripour M, Falavarjani KG, Nikeghbali A, Hashemi M, Parvaresh MM. Intravitreal injection of 2.5 mg versus 1.25 mg bevacizumab (Avastin) for treatment of CNV associated with AMD. Retina. 2009 Mar;29(3):319-24. 26. Sacu S, Michels S, Prager F, Weigert G, Dunavoelgyi R, Geitzenauer W, Pruente C, Schmidt-Erfurth U. Randomised clinical trial of intravitreal Avastin vs photodynamic therapy and intravitreal triamcinolone: long-term results. Eye (Lond). 2009, Dec;23(12):2223-7. 27. Jyothi S, Chowdhury H, Elagouz M, Sivaprasad S. Intravitreal bevacizumab (Avastin) for age-related macular degeneration: a critical analysis of literature. Eye (Lond). 2010 May;24(5):816. 28. Brown A, Hodge W, Cruess A, Blackhouse G, Hopkins R, McGahan L, Sharma S, Pan I, Blair J, Vollman D, Morrison A, . Management of neovascular age-related macular degeneration: systematic drug class review and economic evaluation. : Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH) 2008:63. 29. Raftery J, Clegg A, Jones J, Seng C T, Lotery A, . Ranibizumab (Lucentis) 139 140 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica versus bevacizumab (Avastin): modelling cost effectiveness. British Journal of Ophthalmology 2007;91(9) :1244-1246. 30. Bashshur ZF, Schakal A, Hamam RN, El Haibi CP, Jaafar RF, Noureddin BN. Intravitreal bevacizumab vs verteporfin photodynamic therapy for neovascular agerelated macular degeneration. Arch Ophthalmol. 2007 Oct;125(10):1357-61. 31. Lazic R, Gabric N. Verteporfin therapy and intravitreal bevacizumab combined and alone in choroidal neovascularization due to age-related macular degeneration. Ophthalmology. 2007 Jun;114(6):1179-85. 32. Wild C, Adlbrecht Ch, . Avastin for age-related macular degeneration. : Ludwig Boltzmann Institut fuer Health Technology Assessment (LBIHTA) 2007:57. Ludwig Boltzmann Institut fuer Health Technology Assessment (LBIHTA) 33. Escassi Perez C, Marquez Calderon S, . Efficacy and safety of new therapies for agerelated macular degeneration. Andalusian Agency for Health Technology Assessment (AETSA) 2007:52. 34. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html 32. Ponteira de radiofrequência para hemostasia em artroscopias Julho de 2012 Questão clínica O uso da ponteira de radiofrequência para hemostasia durante procedimentos artroscópicos é eficaz e seguro? E esta técnica é superior, em termos de eficácia, segurança e/ou custo-efetividade a outras técnicas atualmente disponíveis para o mesmo fim? Métodos Bases de dados pesquisadas: Foi realizada uma ampla busca nas bases The Cochrane Library (via Bireme), Medline (via Pubmed), CRD (Centre for Reviews and Dissemination), Tripdatabase, Scielo (via Bireme), objetivando-se encontrar metanálises e revisões sistemáticas ou, na falta dessas, ensaios clínicos randomizados, considerados as evidências científicas de melhor qualidade, ou ainda, na falta destes, séries de casos e revisões descritivas. Recomendação A CTNMBE não recomenda o uso rotineiro da ponteira de radiofrequência como hemostático em artroscopia uma vez que não há evidência científica que recomende ou contra-indique o uso da ponteira de radiofrequência para hemostasia durante procedimentos artroscópicos, tanto de ombro quanto de joelho. O uso da radiofrequência é citado, por diversos autores, como técnica clássica de hemostasia para artroscopia de ombro, apesar de não haver evidências sólidas desta indicação. O uso da radiofrequência como recurso terapêutico parece ainda ter um papel na artroscopia de joelho, mas não mais na artroscopia de ombro. 142 INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE Análise Crítica Referências 1. Diab MA, Fernandez GN, Elsorafy K. Time and cost savings in arthroscopic subacromial decompression: the use of bipolar versus monopolar radiofrequency. Int Orthop. 2009;33(1):175-9. Epub 2008/04/17. 2. Marecek GS, Saltzman MD. Complications in shoulder arthroscopy. Orthopedics. 2010;33(7):492-7. Epub 2010/07/09. 3. Levy O, Haddo O, Sforza G, Copeland S, Rath E. “Put your ‘extended’ finger on the bleeder”: the use of direct pressure from the shaver blade to achieve hemostasis. Arthroscopy. 2011;27(6):867-9. Epub 2011/04/23. 4. Cavalcanti Filho MMdC, Doca D, Cohen M, Ferretti M. Atualização no diagnóstico e tratamento das lesões condrais do joelho. Revista Brasileira de Ortopedia. 2012;47:12-20. 5. Grupo Técnico de Auditoria em Saúde. UNIMED. Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 041/05. Tema: Ponteira de radiofreqüência para artroscopia de ombro e joelho. UNIMED-BH, 2005. 6. ls of Evidence and Grades of Recommendations - Oxford Centre for Evidence Based Medicine. Disponível em URL: http://cebm.jr2.ox.ac.uk/docs/old_levels.html Papéis utilizados: Miolo: Couché fosco 115g Capa: Duo Design Supremo 250g Tipografias utilizadas: Unimed Regular, Unimed Oblique, Unimed Light, Unimed Light Oblique, Unimed DemiBold e Unimed DemiBold Oblique Impressão: Ympressograf São Paulo, outubro de 2012 Eudes de Freitas Aquino, Valdmário Rodrigues Júnior, Francisco José de Freitas Lima e Carlos Augusto Cardim de Oliveira rapêuticos, diagnósticos e prognósticos, que ajudam o auditor em saúde a validar os cenários clínicos. Incorporação de Tecnologia em Saúde Análise Crítica A Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências está consolidada como um órgão de apoio para a auditoria em saúde, de alto valor agregado. Os textos que compõem este livro são uma amostra do trabalho da CTNMBE, e devem ser incorporados à rotina diária de avaliação da auditoria. Francisco José de Freitas Lima Gestão Institucional em Saúde Unimed do Brasil Realização Unimed do Brasil CAPA_INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE_FINAL.indd 1 A mudança no modelo de atuação do auditor em saúde vem se acentuando nos últimos anos com o aparecimento de novas drogas, novos procedimentos e novas tecnologias. O auditor deixou de ter um papel meramente restritivo e passou a se preocupar com os benefícios clínicos que as novas incorporações produzem ou podem produzir. Incorporação de Tecnologia em Saúde Análise Crítica Eudes de Freitas Aquino Valdmário Rodrigues Júnior Francisco José de Freitas Lima Carlos Augusto Cardim de Oliveira Os mecanismos de informação apresentam à sociedade em geral, um painel otimista de que as novas incorporações podem curar qualquer doença. Cabe ao auditor em saúde entender como separar “o joio do trigo”. Os estudos de evidência auxiliam o auditor na sua prática diária a definir os critérios de absorção dessas novas tecnologias. Ao longo dos últimos nove anos, o Sistema Unimed produziu 450 estudos te- 16/10/2012 09:39:38
Benzer belgeler
nome do acadêmico - Início
Aos queridos professores Claudio e Vanessa, pelas sábias
palavras proferidas na banca.
A Universidade do Extremo Sul Catarinense pelo apoio
financeiro recebido para a realização dessa pesquisa.
E a...
Adrenoleucodistrofia Ligada ao Cromossoma X
Carlos Augusto Cardim de
Oliveira
Graduado pela Faculdade de Medicina
Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Pediatra e Neonatologista